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RESENHA DESCRITIVA

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Por:   •  6/5/2014  •  963 Palavras (4 Páginas)  •  1.356 Visualizações

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RESENHA DESCRITIVA

“Inácio de Antioquia e Cipriano de Cartago: desenvolvimento eclesiológico e doutrinário na igreja primitiva” (1ª edição. Recife: Kairós Editora,2013,160 páginas), do Dr. Zaqueu Moreira de Oliveira, traz nos seus 10 capítulos a cuidadosa pesquisa literária de dois lideres da igreja, com todos os seus erros e acertos. O que interessa ao autor com este livro é deixar para a igreja uma lição para que a mesma não caía nos mesmos erros do passado, mas imite os seus acertos e tenham um conhecimento da história do cristianismo nos primeiros séculos através destes dois importantes escritores: Inácio e Cipriano.

Nos 5 primeiros capítulos, nos traz informações sobre a trajetória da vida de Inácio, que também era chamado Teóforo. Segundo Eusébio de Cesárea, Inácio foi o segundo bispo de Antioquia. Não se tem documentos que esclareçam a prisão de Inácio e também quem o acusou, sabe-se que ele foi julgado e condenado para ser devorado por leões e que seu maior desejo era de se tornar mártir. Em suas viagens até chegar a Roma escreveu suas cartas.

Houve muitas discussões sobre as cartas de Inácio e suas autenticidades, enfim depois de tantas contestações afirmaram que Inácio escreveu as sete cartas na Versão Breve, embora não seja possível diferenciar as partes genuínas das outras.

Ele teve sua maior influência bíblica recebida de Paulo e João, apreciava muito a Paulo demostrando isso em suas afirmações, além de sua influência paulina as suas ideias são iguais as de João, sendo demonstradas em algumas frases e expressões que caracterizam as suas epístolas.

A sua contribuição foi deixada nas suas sete breves cartas com o propósito de encorajar os cristãos a sofrerem a morte por amor a Cristo, a buscar a unidade da igreja.

O gnosticismo o preocupava, por isso o motivou a apelar para a unidade e com isso alguns escritores pensavam que Inácio pensava na supremacia da Igreja de Roma, mas lendo cuidadosamente a sua carta aos Romanos podemos verificar que esta supremacia não é sugerida por Inácio, porque ele enaltece os bispos na Ásia Menor e não menciona o de Roma. Inácio se refere à Roma de forma solene bem diferente, e enaltece suas virtudes. Ele estava com temor que os irmãos de Roma, usassem sua influência para libertá-lo e assim ele não queria que acontecesse, pois para ele seria uma honra ser martirizado por amor a Cristo. Inácio fortaleceu a unidade da Igreja.

Inácio apresenta os oficiais das igrejas como sendo: bispos, presbíteros e diáconos, e sempre aconselhando que deveriam obedecer a estes, pois eles eram os representantes de Deus na terra. O Batismo e Ceia não definiu claramente. Ele disse que para que a Ceia fosse válida deveria ser realizada pelo bispo ou por alguém que ele tivesse determinado; Inácio percebeu que era possível ter a unidade da igreja através da Ceia, ele afirmava que somente aqueles que participavam da ceia e praticavam o amor fraternal podiam ter a esperança da ressurreição. O casamento para ele era para a honra de Deus e que deveria ser com a permissão dos bispos. Também defendia o celibato.

Sua posição doutrinária de Deus, o Pai, não é bem definida por Inácio, quase sempre o Pai é mencionado em conexão com o Filho, para Inácio Cristo era Deus, embora ele

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