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Resenha bibliográfica: Apóstolo de Jesus Cristo, Epístola a Tito

Por:   •  16/8/2018  •  Resenha  •  711 Palavras (3 Páginas)  •  470 Visualizações

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Resenha bibliográfica.

Paulo. Apóstolo de Jesus Cristo, Epístola a Tito. Bíblia de Estudo Almeida, Brasil, Sociedade Bíblica do Brasil.

Paulo, também conhecido como Saulo de Tarso. Hebreu da tribo de Benjamim, fariseu instruído por Gamaliel. Teve seu primeiro encontro com Cristo nas proximidades da cidade de Damasco. Após sua conversão ao cristianismo, iniciou uma série de viagens para estabelecer novas comunidades cristãs e fortalecer as que já existiam. É nesse contexto que escreve 13 cartas destinadas ao conhecimento de uma vida conforme aos mandatos divinos, apelando quase sempre ao seu título de Apóstolo de Jesus Cristo.

A epístola a Tito se divide em 3 capítulos que contêm instruções de caráter pastoral, e recomendações sobre uma correta vida cristã. Os assuntos tratados se dividem em 7 partes: 1 Prefácio, 2 Deveres e qualificações dos ministros, 3 Os falsos mestres e as falsas doutrinas, 4 Os deveres das várias classes de pessoas crentes, 5 Os gloriosos benefícios da graça salvadora de Cristo, 6 A obediência às autoridades, 7 As recomendações particulares, as saudações finais.

O apóstolo Paulo escreve a sua carta para dar orientações práticas a Tito sobre diversos assuntos. A motivação de Paulo está expressada no começo do primeiro capítulo, isto é: “Para promover a fé que é dos eleitos de Deus e o pleno conhecimento da verdade seguindo a piedade”

O primeiro capítulo contempla as 3 primeiras partes das 7 que há na carta. Começa com numa dedicatória pessoal ao seu destinatário, a quem o autor identifica como “Tito, verdadeiro filho, segundo a fé comum...” e indica o motivo principal pelo qual está escrevendo: “...para promover a fé que é dos eleitos de Deus e o pleno conhecimento da verdade segundo a piedade, na esperança da vida eterna que o Deus que não pode mentir prometeu...”. Após se apresentar como autoridade “apóstolo de Jesus Cristo” faz uma lista de qualificações próprias de um homem que diz estar servido a Deus, além de lembrar os deveres que lhe correspondem como ministros. Logo na sequencia crê necessário advertir sobre os falsos mestre e seus falsos ensinamentos, estabelecendo um claro contraste entre; um ministro qualificado e um falso mestre. O conselho que Paulo dá a Tito sobre estes falsos mestres é: “repreende-os severamente, para que sejam sadios na fé...”

No capítulo 2 Paulo, depois de ter falado sobre os deveres dos ministros, foca sua atenção nos deveres correspondentes a cada cristão, segundo: a idade “Quanto aos homens [...] às mulheres idosas”, estado civil “jovens recém-casadas”, condição social “quanto aos servos”, etc. Logo em seguida explica o porquê, cada cristão, segundo a sua condição deve cumprir com seus deveres, quando escreve: “Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens [...] a fim de remir-nos de toda iniquidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras”

O capítulo 3 contempla as duas últimas partes da carta. Aqui Paulo enfatiza a realização de boas obras por parte daqueles a quem “se manifestou a benignidade de Deus, nosso Salvador”, obras que alcançam o âmbito político-civil quando escreve: “se sujeitem aos que governam, às autoridades, sejam obedientes”, mas essas boas obras contemplam, não apenas fazer o bem, mas, também não fazer o mal, pelo que Paulo acrescenta: “evita discussões insensatas [...] evita o homem faccioso...”. No final da sua carta, Paulo dirige suas palavras com instruções intimas a Tito, com quem espera se encontrar em Nicópolis.

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