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Temor Do Senhor

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Por:   •  24/3/2014  •  1.352 Palavras (6 Páginas)  •  1.157 Visualizações

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“O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo é entendimento.” Pv 9:10

Quando entendemos quem é Deus, passamos a temê-lo e guardamos os Seus mandamentos, pois esta é uma relação que está intimamente ligada entre si. Obedecemos somente quem tememos.

Mas o que significa temor? No dicionário online de português, a palavra temor significa sentimento de respeito ou reverência. Esta é uma área que tem sido violentamente atacada pelo diabo, mas de uma forma muito sutil, destruindo do coração de todos, cristãos e não cristãos, o conceito de temor ao Senhor. Vemos hoje que a falta de temor é uma prática cada vez mais comum nos dias de hoje, sendo enfraquecido e substituído pela rejeição a Deus e as autoridades em geral.

Uma das coisas que o temor ao Senhor impacta na vida cristã é a questão do compromisso. Com o chamado corre-corre dos dias atuais; trabalho, casa, filhos, esposa ou esposa, ocupou-se uma enorme parte do dia com as questões pessoais e até por vezes com grande dificuldade, não se encontra tempo para a família e conseqüentemente a falta de tempo para o trabalho na igreja. Nunca temos tempo para nada e precisamos resgatar esse tempo novamente. Sabe-se que hoje, através de uma pesquisa feita, que todo o trabalho de uma igreja é realizado por apenas vinte por cento de sua membresia. É muito pouca essa porcentagem de pessoas envolvidas no trabalho da igreja, na obra de Deus e ao mesmo tempo torna-se muito preocupante pois se as pessoas não estão envolvidas nos trabalhos da igreja, se não estão envolvidas na obra de Deus, onde elas estão envolvidas? Precisamos resgatar o compromisso em nossas vidas e para isso precisamos rever algumas bases para se retomar esse compromisso:

• Seriedade: o Senhor leva a sério todas as situações. Ele cumpriu com seriedade o que prometeu e nós devemos cumprir nossa parte nesse compromisso com seriedade. A falta de seriedade é considerada negligência (PV 18:9) e as conseqüências são graves (1Sm 2:12,17,34).

• Responsabilidade: agir com responsabilidade diante de Deus é um passo no caminho para a prosperidade prometida pelo Senhor. Também sabemos que responderemos pelas coisas que fizermos, resultando em sérias conseqüências (Lv 10:1-2, Jr 48:10).

• Fidelidade: fazemos parte de uma aliança que foi celebrada no calvário e assumida por cada um de nós ao aceitar a Cristo como nosso único e suficiente Salvador. Não há como servimos a mais de um deus e o servir requer fidelidade absoluta para com a obra de Deus, pois com a desobediência ou quebra dessa aliança da nossa parte, acarretará no sofrimento das conseqüências (At 5:1-10).

Viver uma vida de compromisso não é uma tarefa nada simples e muito menos fácil, principalmente no que se refere ao Reino d e Deus, sempre aparecendo muitos obstáculos que devem ser enfrentados e vencidos através do temor ao Senhor, da oração, clamor, ação da renúncia do nosso eu (orgulho, vaidades). Alguns desses obstáculos têm sido vencidos gradativamente, dia após dia com a disseminação da palavra de Deus e dentre eles está a idolatria (qualquer coisa ou pessoa que ocupe na vida de uma pessoa o lugar de Deus), a desobediência (cegando os olhos e fazendo voltar ao Egito), a negligência (omissão acarretando na irresponsabilidade para com as coisas do reino de Deus), um coração dobre (sendo inconstantes), as tradições (com base na mera religiosidade, que desqualifica nosso relacionamento com Deus) e o medo (achar que Deus irá falhar conosco).

A falta de compromisso gera suas consequencias. Temos o livre arbítrio, dado por Deus, para fazermos nossas escolhas, mas as consequencias dessas escolhas são invitáveis. Quando falhamos na vida de compromisso, nos tornamos inseguros em relação ao posicionamento para com Deus. Pessoas se compromisso tendem a uma vida espiritual monótono e conseqüentemente derrotada. Alguns possuem até uma vida secular agitada, mas sufoca a real insatisfação em seus corações (Lc 15:11-24), tendo uma visão distorcida de Deus e do evangelho (Mt 25:1-14). Os descomprometidos tendem a uma falsa santidade por não reunir as qualidades de caráter necessárias para viver em verdadeira santidade se tornado infrutífero e até mesmo ausente na vida ministerial. Com tudo isso, o maior risco que correm aqueles que não têm compromisso com Deus é abandonar a sua fé.

Mas o compromisso nos rende uma série de benefícios espirituais e que preenchem verdadeiramente o coração: a salvação perfeita, a paz verdadeira, a proteção de Deus, a prosperidade, a vida abundante e todas as necessidades supridas. O temor do Senhor nos afasta do mal, pois a medida que nos aproximamos e conhecemos a Deus, a transformação ocorre em nosso corações produzindo santidade que é um requisito de quem teme a Deus.

Adquirimos o temor ao Senhor por uma decisão da nossa vontade, confessando e clamando por misericórdia reconhecendo que sem a ação de Deus não conseguiremos, através do aprendizado da palavra de Deus, refreando a língua, não mentindo, apartando-se do mal, praticando o bem e procurar e empenhar-se por alcançar a paz.

Temer a Deus é viver em obediência resultando em segurança (Pv 29:25) e demonstramos através de nossos pensamentos, palavras, ações, sentimentos corporais, fechar nossos ouvidos, nossos olhos, nosso

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