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Uma Breve Reflexão Sobre A Antropologia Da Religião

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Por:   •  28/9/2014  •  497 Palavras (2 Páginas)  •  907 Visualizações

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O autor propõe um diálogo inter-religioso sobre mito, rito e magia, temas que fazem parte do nosso universo religioso. Para isso como pesquisador precisa se esvaziar, se é que isso é possível, de valores que fazem parte de sua formação cultural para poder compreender e dialogar a respeito do assunto. Também existe a preocupação de não perder sua identidade pela influência de outros autores, tendo o pesquisador que se agarrar em seus valores éticos, uma situação conflitante no processo de busca para entender mais sobre a ciência que escolheu no caso do autor a psicologia. O ser humano é capaz de organizar-se socialmente e de se adaptar ao meio em que vive, o homem é um ser social, se relaciona com seus semelhantes e o mundo a sua volta. Do ponto de vista antropológico o homem é um ser cultural e quando falamos sobre religião discursamos racionalmente sobre temas teológicos, más também sobre as experiências com o transcendente, algo que não é aceitável racionalmente porque a experiência com o divino é pessoal e pode ser reconhecido como verdadeiro pelo grupo em que esta inserido, algo compreendido, vivenciado e sentido por quem experimenta essa relação com o transcendente, um mistério que a razão não compreende. As escolas antropológicas contribuem para o estudo desses fenômenos, mas não nos dão, sistematicamente, uma interpretação da realidade humana e seus desdobramentos. O homem tem uma história e cultura, e a religião esta inserida nessa cultura sendo importante para organizar a vida e suas relações deste homem no mundo, nesse sentido o mito é relevante para a construção desse sujeito e sua integração com a natureza divina, essa relação mostra um ser emotivo e afetivo com o transcendente e também em sociedade, reparando um problema que fez do homem um ser racional e longe de Deus. O rito não deve ser visto apenas como manifestação religiosa, más como algo que organiza o espaço social, está vinculado a essa questão na relação com o sagrado como símbolo daquilo que acreditamos e ações que nos aproxima do transcendente; tudo o que fazemos de forma metódica, tradicional e comum é também um ritual, como por exemplo, ir ao trabalho, ou tomar café pela manhã, e de certa forma não tem relação com o transcendente. O rito nos liga culturalmente com o grupo em que estamos inseridos e que nos reconhece e também com o transcendente através das práticas religiosas e símbolos que fazem parte da nossa cultura religiosa. A magia tem um forte valor ao ser humano, não se prende aos rituais más vai além, se prendendo ao fenômeno em si; possuí símbolos e de acordo com o texto tem um papel importante, pois também é um regulador social. Tanto o mito, rito e magia nos leva a uma melhor compreensão da nossa relação com o transcendente e com o próximo, nos levando a refletir em um possível diálogo inter-religioso para uma melhor compreensão do ser humano e suas relações socioculturais e com o transcendente.

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