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A Política e Desenvolvimento do Turismo no Brasil

Por:   •  11/5/2018  •  Projeto de pesquisa  •  461 Palavras (2 Páginas)  •  339 Visualizações

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DIAS, REINALDO. PLANEJAMENTO DO TURISMO: Política e Desenvolvimento do Turismo no Brasil. 2003. ed. São Paulo: Atlas, 2003. p. 66-86.

A ideia de progresso começou a ser pensada nos primórdios do capitalismo. No período da Revolução Francesa, em 1789, defendem essa ideia como um remédio para todos os males da humanidade, por um momento houve riquezas geradas pela industrialização, sendo que também houve uma concentração dessa abundante nas mãos de poucos. A ideia de progresso, nos dias atuais passou a ser conhecida como desenvolvimento, porém havia uma maior preocupação com os recursos que se mantinham escassos devida a enorme concentração de riqueza produzida.

O turismo como atividade econômica importante para o desenvolvimento despertou atenção crescente a partir da década de 50, quando, com o crescimento do número de viajantes internacionais, se consolidou como uma atividade de massas influenciando diversos segmentos da economia. Essa ideia de desenvolvimento só passou a ser meta pela comunidade internacional após os primeiros anos após a Segunda Guerra Mundial. O desenvolvimento econômico vem sempre acompanhado de um crescimento de economia, embora o crescimento não implique, necessariamente, desenvolvimento.

O crescimento econômico tem apenas uma conotação quantitativa, traduzindo-se por uma expansão global na produção de bens e serviços, sem reflexos sensíveis na distribuição de renda, e não provocando mudanças estruturais qualitativas na economia. Segundo o economista Celso Furtado (1980), a ideia de desenvolvimento é baseada em três dimensões: aumento da eficácia do sistema de produção, satisfação das necessidades elementares da população e “consecução de objetivos a que almejam grupos dominantes de uma sociedade e que competem na utilização dos recursos escassos”. A primeira que diz respeito a um incremento da eficácia do sistema social de produção é comumente apresentada como o principal indicador do desenvolvimento. No segundo aspecto, diz a respeito ao atendimento das necessidades humanas elementares, Furtado (1980) diz que esta tem que ter como marco de referência o essencial, ou seja, alimentação, vestuário e habitação. O terceiro aspecto é contido na ideia de desenvolvimento diz respeito às relações de poder e ao atendimento das expectativas dos grupos dominantes que ocupam a cena política e que, em última instância, detém o controle da alocação dos recursos escassos.

Consideram o terceiro aspecto de extrema importância, pois se o Planejamento governamental seja global, regional ou setorial, a exclusão das relações de poder na análise , privilegiando o econômico, limita profundamente a eficácia do plano, restringindo-se as alternativas de política econômica que poderiam se apresentar, pois elas estarão fortemente influenciadas pelo grupo que ocupa o poder e que procurarão atender a suas próprias demandas na execução do plano.

No ano de 1961, a ONU, em relatório sobre a situação social do mundo, adotou 12 indicadores econômicos e sociais paras avaliar o estágio de desenvolvimento de diferentes países, além da per capita.

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