TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Anaise geral sobre o nordeste

Por:   •  22/11/2015  •  Projeto de pesquisa  •  2.107 Palavras (9 Páginas)  •  342 Visualizações

Página 1 de 9

PLANEJAMENTO ESTRATEGICO

“Planejamento estratégico é o esboço do futuro e a criação e seleção de meios para atingi-lo, ACKOFF, 1996”. Muito se fala em Planejamento estratégico, de modo geral, nas empresas. Ultimamente com a mudança constante dos cenários econômicos no mundo, inclusive no Brasil, surgem alguns fatores negativos sobre os quais devera se concentrar a atenção dos administradores, governo, políticos, etc.. Então o planejamento surge como forma de definir uma direção para resolver esses fatores, com avaliação interna e elaboração de objetivos e metas.

O planejamento deve ser visto como um instrumento dinâmico de gestão que contem decisões antecipadas sobre a linha de atuação a ser seguida no comprimento de sua missão, seja ela qual for, tratando-se de um instrumento mais flexível que o conhecido planejamento à longo prazo.

E um planejamento que foi desenvolvido para o Brasil, com o objetivo de aumentar a escala de investimentos públicos e privados em infraestrutura, é o PIL – programa de investimento em logística, ele promove a integração de rodoviárias, ferroviária, portos e aeroportos, reduzindo custos e ampliando a capacidade de transporte, alem de promover a eficiência e aumentar a competitividade do País.

PROGRAMA DE INVESTIMENTO EM LOGISTICA

O programa de investimento em logística – PIL é um programa do governo federal, lançado em agosto de 2012, que visa aumentar a malha rodoviária e ferroviária de forma a adequa-la as grandezas geográficas brasileiras, trazendo uma logística mais eficiente e maior modicidade tarifaria. O programa da continuidade ao processo de modernização da infraestrutura de transportes do país e também atua na retomada do crescimento da economia.

A nova etapa do Programa de investimento em logística do ano de 2015 vai criar uma infraestrutura de transportes mais integrada e moderna. Concessões de rodoviárias, ferroviárias, portos e aeroportos vão interligar os principais polos de produção e exportação do país, para escoar equipamentos, alimentos e matérias-primas com mais agilidade, menores custos e mais competitividade,

Em parceria com a iniciativa privada, mais de R$ 198 Bilhões serão investidos em 7 Mil quilômetros de estradas, 7,5 Mil quilômetros de ferrovias, novos arrendamentos de portos e quatro novos aeroportos (Porto alegre, Salvador, Florianópolis e Fortaleza), que vão gerar milhares de novos empregos e desenvolvimento para o país. Neste contexto, estão previstos R$ 198,4 Bilhões em investimento, sendo R$ 69,2 Bi entre 2015-2018 e R$ 192,2 Bi a partir de 2019.

A proposta da segunda etapa do PIL propõe que investir em novas concessões é o caminho mais eficiente para melhorar a qualidade dos serviços prestados a população, reduzir custos e fazer com que os produtos brasileiros se tornem mais baratos e competitivos.

Na região nordeste do país, será investido cerca de 9 Bi com o PIL, dentre eles estão envolvidos investimentos em:

  • Aeroportos:

O aeroporto de Salvador, o mais movimentado da região Nordeste, terá o maior investimento entre os novos terminais que serão concedidos pelo governo à iniciativa privada.

  • Rodovias e
  • Portos.

NORDESTE

Caracterização Geral do nordeste

A população estimada do Nordeste para 2014 era de 54,08 milhões de pessoas, de acordo com a estimativa de IBGE – PNAD, representando cerca de 30% da população nacional. Seu produto per capita alcançava, no inicio da presente década, menos da metade do produto por habitante do Brasil (48,4%). Associado a este ultimo indicador econômico e a desigual distribuição de renda prevalecente na região, existe todo um conjunto de índices das condições de vida que ressaltam as diferenças marcantes entre o Nordeste e o país, em seu conjunto.

Da perspectiva econômica, de acordo com a estimativa mais recente (2014) do produto interno bruto a preços de mercado corrente, o Nordeste registrava um valor equivalente a R$ 595,3 bilhões, o correspondente, segundo o IBGE, a 11,7% do total do País (R$ 5,52 trilhões). No período de 1985-2014 – caracterizado por grandes dificuldades econômicas associadas à crise fiscal e financeira, à vulnerabilidade da economia nacional aos movimentos da economia mundial e às suas crises, à adoção de políticas restritivas –, para o qual estão disponíveis as informações oficiais sobre o produto, estimadas pelo IBGE, a economia regional acompanhou de perto o reduzido crescimento brasileiro. De fato, neste período as duas economias apresentaram uma expansão de apenas 2,5% ao ano. Vale registrar que, à época, a população nordestina expandiu-se a uma taxa anual próxima de 1,3% e a brasileira a 1,6%, do que decorre uma expansão do produto per capita nordestino maior que o nacional.

Enquanto o Nordeste apenas acompanhava o ritmo, modesto, de crescimento da economia brasileira, algumas outras regiões brasileiras conseguiram, nesta fase de expansão econômica muito reduzida, registrar crescimento maior que o País e que o Nordeste.

Gráfico 1 - Evolução PIB[pic 1]

                                                   Fonte: IPEADATA/IBGE

Mantidos os diferenciais de crescimento do PIB do Nordeste e do Brasil dos anos recentes, em 2050 a região chegaria a 16,3% do PIB brasileiro.

É importante considerar, conforme será ressaltado adiante, que o Nordeste, dependendo mais que as regiões com maior grau de industrialização dos investimentos públicos, diante da crise fiscal do setor público, a partir dos anos 80, reduz significativamente sua capacidade de investimento, traduzidas pela relação entre o valor da sua formação bruta de capital e o produto interno (coeficiente de investimentos). Se na fase mais acelerada de crescimento da economia regional, esta relação alcançou cerca de 20% nos anos 70, chegando 18 a 27,6% em 1976, nos anos 90 situou-se no nível de 15 a 17%. A crise fiscal, já referida, e o declínio da influência da política regional de desenvolvimento, explica, em grande parte, este desempenho.

Gráfico 2 – Evolução PIB do Nordeste em relação ao do Brasil:[pic 2][pic 3]

Fonte: IBGE

A região Nordeste desponta no cenário nacional por seu avanço econômico acelerado, bem acima da media das demais regiões. Diversos indicadores confirmam a continuidade da tendência positiva de aumento da participação da região no Produto Interno Bruto (PIB) nacional, de elevação do PIB per capita e do incremento do volume de investimentos direcionados para os Estados Nordestinos.

O Nordeste atingiu 13,6% de participação no PIB nacional, o maior percentual da serie da historia iniciada em 1990.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (12.6 Kb)   pdf (266.7 Kb)   docx (125.1 Kb)  
Continuar por mais 8 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com