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Análise Técnica- Memorial da Resistencia e Estação Pinacoteca

Por:   •  14/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.258 Palavras (6 Páginas)  •  397 Visualizações

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Curso superior em Gestão de Turismo

Análise Técnica- Memorial da Resistencia e Estação Pinacoteca

 

Nomes:

Leticia Medeiros

Marta Cristina

Matheus Martarelli

São Paulo

2016-Novembro

Introdução

        Este trabalho tem como objetivo a análise  de um complexo cultural localizado no Largo General Osório, 66. Bairro da Santa Efigênia, no centro da cidade de São Paulo.  No caso é constituído pelo Memorial da Resistencia, uma referencia em acervo e divulgação, do que se foi passado na época da ditatura no Brasil. E também a Estação Pinacoteca uma extensão da Pinacoteca do Estado de São Paulo, que em sua grande maioria recebe exposições temporárias. Por último localizado no segundo andar está a Biblioteca Walter Way.

História do edifício

O projeto , do edifício começou em 1850 e terminou em 1912, pelo escritório de Francisco de Paula Ramos de Azevedo, o mesmo responsável pelo projeto de algumas edificações importantes da cidade, como o Teatro Municipal e Mercado Central (Mercadão). O Edifício foi inaugurado em 1914 e, em 1915 ele da origem aos escritórios e armazéns da Companhia Estrada de Ferro Sorocabana, isso por causa do acumulo de capital gerado pela exportação do café.

Em 1940, após reformas, passa a abrigar a Delegacia Especializada em Explosivos, Armas e Munições, vinculada ao Departamento Estadual de Ordem Política e Social de São Paulo (DEOPS/SP).

Em 1983, durante o processo de distensão política da ditadura militar (1964-1985), o DEOPS foi instinto e o edifício ocupado pela delegacia de defesa do consumidor DECON.

Houve um abandono do prédio entre 1995 e 1999, quando este foi tombado como bem cultural pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo – CONDEPHAAT. Iniciou-se um processo de restauração e revitalização de autoria do arquiteto Haron Cohen, concluída em 2002.

Primeiramente, foi utilizado como escola superior de música e após isso, sede do Museu do Imaginário do Povo Brasileiro, inaugurado em 2002. Neste mesmo ano, passa a ser Memorial da Liberdade.

Em 2004, a Pinacoteca do Estado assume a gestão do prédio, instalando a Estação Pinacoteca nos andares de cima e, também a biblioteca Walter Way, Um centro de documentação de memória especializada em artes visuais brasileiras e o auditório Vitae.

Em 2008 o Memorial da Liberdade passa a ser o atual Memorial da Resistência.

Política Institucional

A aquisição do acervo do memorial se da com base nos relatos e documentos adquiridos por meio de doações e pessoas que vivenciaram o período da ditadura militar, sejam elas ex-integrantes do DEOPS ou vítimas desse massacre.

Já a estação Pinacoteca, tem um acervo particular, custeado pelo governo, por meio de doações empresas privadas ou por meio de mecenas que doam suas obras para exposição por um certo período, no máximo por 10 anos. Ela está totalmente vinculada à Pinacoteca do Estado de São Paulo.

O cuidado com os acervos é feito por meio de papel neutro, para documentos no caso do Memorial da Resistência e estão armazenados no primeiro andar, que tem acesso restrito. Em sua grande maioria, os relatos também se tornam obras a serem guardadas, por isso, temos acesso a uma parte no site oficial, porém, não na íntegra. Para ter acesso a todo o conteúdo, deve-se solicitar via e-mail previamente.

O acervo não sofre degradação por conta da temperatura, por isso, não há um cuidado especial com parte do acervo que está exposto atualmente.

Diferentemente do Memorial da Resistência, a Estação Pinacoteca tem o cuidado em questões da temperatura ambiente, umidade e iluminação, pois suas obras sofrem com essas intemperes.

Todos os funcionários das duas instituições respondem a Associação Pinacoteca Arte e Cultura (APAC), não são concursados, basta o envio do currículo. Há terceirização de limpeza e segurança.

Em todas as áreas especializadas há um estagiário e os funcionários em si são formados nas áreas de Belas Artes, História, Pedagogia, Filosofia e Sociologia (há um caso de funcionário formado em Turismo) ou tiveram experiência em museus.

Se tem acesso ao orçamento pois ele é um repasse do governo e se deve prestar contas. O repasse do dinheiro é feito anualmente para a APAC, que faz a administração do edifício e das instituições que nele se encontra e a prestação de contas, trimestral.

Armazenamento

As reservas técnicas estão localizadas no primeiro andar, cada obra tem sua etiqueta de identificação e cada curador é responsável por um exposição temporária ou fixa. A Embalagem é feita com papel neutro para obras com fácil degradação e no caso das esculturas, a embalagem é feita com papel bolha. Todo o mobiliário é controlado (de aquisição ou venda) pelo relatório trimestral.

O armazenamento dos painéis de obras de papel (documentação) são arquivadas em armários de metal e em um local com controle de temperatura e umidade.

Manutenção e Limpeza

Como no prédio não há espaço para a realização da restauração de obras, quando é necessário, as obras são levadas para a Pinacoteca, onde tem um local apropriado para preservação e restauração de obras.

Uso do acervo

Da parte do Memorial da Resistência, há empréstimos de documentos que são acompanhados sempre por um curador ou pela coordenadora de exposição. Esses documentos tem destinos locais que têm como finalidade a divulgação da opressão e da luta nos diferentes países da latino-américa. Normalmente, com a ida destas obras, há uma criação de diálogos e troca de ideias e experiências a respeito vivenciado nos países em época de ditaduras.
No Memorial também, há as exposições de longo prazo, uma que conta a historia do edifício em si, a segunda se tem uma cronologia e indicação dos anos republicanos e ditatoriais que passamos, a terceira  são selas onde os presos políticos ficavam, podemos ouvir relator, observar escritas cravadas nas paredes, e onde os mesmo tomavam banho de sol. Há também exposições de curto para, a mais interessante se chama “Performance 436”, do artista Alexandre D’Angeli. Que representa as 436 pessoas que foram mortas ou desapareceram durante o regime politico.

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