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Memorial De Formação

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Por:   •  4/5/2013  •  2.139 Palavras (9 Páginas)  •  1.814 Visualizações

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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ

SISTEMA PRESENCIAL CONECTADO

CURSO SUPERIOR DE PEDAGOGIA

HELMA PEIXOTO DA ROSA

MEMORIAL DE FORMAÇÃO

Trabalho apresentado ao Curso Superior de Pedagogia 3º Semestre da Unopar – Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas: Políticas e Gestão dos Espaços Educativos: Profª: Josilaine B. Ricci Nascimento, Currículo, Conhecimento e Cultura Escolar: Profª: Melina Klaus, Metodologia da Pesquisa Científica: Profª: Okçana Battini, Tecnologias da Educação: Edilaine Vagula.

CUIABA – MT

2011

APRESENTAÇÃO

Meu nome é Helma Peixoto da Rosa Gomes, hoje com 31 anos, nascida e criada na cidade de Cuiabá – MT, segunda dos três filhos de Hélia Maria Peixoto e também segunda dos quatro filhos de Celmo Gabriel da Rosa.

Neste memorial relato minha trajetória de vida pessoal e profissional, as influências que interferiram na minha formação moral, social, intelectual e emocional. Relato também o que me levou a participar do curso de Pedagogia.

Para mim, produzir este memorial, buscando referências iniciais sobre minha história, é reviver alguns momentos que considero mais marcantes de minha vida, que contribuíram para minha educação, os primeiros contatos com valores éticos e morais que permanecem até os dias de hoje.

CAPÍTULO I – HISTÓRIA DE VIDA

Como toda criança oriunda de família de classe econômica baixa, cresci vendo as dificuldades da minha mãe em prover o mínimo necessário para a nossa sobrevivência de maneira digna. Minha mãe era separada do meu pai, ele a abandou quando ainda estava grávida de meu irmão mais novo, cuja diferença de idade com a minha era de cinco anos, e de 15 anos com meu irmão mais velho, funcionária de uma loja de motosserras onde trabalha até os dias de hoje, sempre lutou para o nosso sustento sozinha, nunca teve a mínima ajuda do meu pai. Talvez, pelo fato de ser a única mulher e mais sensível, fui a que mais sofreu o impacto da separação, naquela época foi como se fosse o falecimento do nosso pai em 1985, pois ele desapareceu não nos ajudava em nada, nem se quer dava um telefonema, para saber se estávamos bem, e eu tinha apenas cinco anos incompleto de idade. A quase orfandade paterna além de acentuar as dificuldades econômicas da família, desenvolveu em mim certo sentimento de inferioridade diante dos meus amigos, pois era a única a não ter a figura do pai no dia a dia. Talvez venha daí a importância da minha mãe na nossa formação, a quem devo a observância dos valores éticos e morais relevantes para o exercício da cidadania. Devo também aqui mencionar a contribuição que recebi na minha formação do meu irmão mais velho, que praticamente nos assumiu como seus verdadeiros filhos, sendo até hoje referência para nós, e o temos como pai.

Casei-me pela primeira vez aos vinte e três anos, fiquei casada três anos e três meses, mas ao total, o tempo de convivência foi de quase onze anos. Abri mão dos meus estudos para viver a vida do meu ex-marido, o dinheiro nunca sobrava, a família dele era antiga e conservadora, onde para eles, mulher tem que cuidar de casa em quanto o marido trabalha, palavras que ouvi da minha ex-sogra por diversas vezes, e talvez por comodismo segui a risca, saí da capital, ele foi transferido para o interior, iria subir de cargo, eu também, seria dona de casa no interior, mais uma vez abri mão dos meus ideais para viver os dele, mas o que deu um tempo mesmo em meus estudos foi uma desgraça que começou a destruir nossa família, um trauma nesse casamento, foi a dor mais intensa que já senti em toda minha vida. Fiquei gestante, mas Deus levou meu anjo quando eu estava com nove meses de gestação, levou minha princesa. Tudo arrumado, parto marcado, amor incondicional, sentimento incrível e inexplicável é o amor de uma mãe pelo seu filho, a partir do momento que ficamos sabendo que estamos grávidas, cresce um amor tão grande que não sabemos de onde vem, Aisha Rosa Reis seria o nome dela, tempos de dor e sofrimento, que não desejo a ninguém, enterrar sua própria filha. Já se passaram nove anos e talvez eu não tenha superado esse trauma até hoje, quem sabe tenha sido por esse motivo, que deixei naquela época, de dar importância à coisa que em outras épocas eram importantes para mim. Abria-se assim, um abismo entre eu e meu ex-marido, foi assim que desmoronou nossa relação.

Hoje, estou no meu segundo casamento, meu marido se chama Joaci Marcelo Gomes, de 30 anos. Bem antes de ter me casado pela primeira vez, nós tivemos um namorico, mas naquela época precisávamos viver outras experiências, ele teve quatro filhos com a mesma mulher, porém não se casou. Ao saber que havia me separado ele me procurou para retomarmos de onde havíamos parado. Naquele momento eu relutei, pois é muito difícil encarar a ideia de relacionar com uma pessoa que tenha quatro filhos, mas com o tempo, a nossa relação foi se tornando cada vez mais intensa, e me fez acostumar com a ideia. Hoje apesar dos autos e baixos, vivemos bem, ainda não temos filhos juntos e apesar do mundo girar contra, tenho certeza que Deus irá nos abençoar, ou melhor, já está nos abençoando cada dia que passa. Tenho dificuldades para engravidar, descobri que tenho endometriose severa, minhas trompas estão comprometidas e não conseguem se movimentar para capturarem o óvulo, por isso só posso alcançar a maternidade através da adoção ou pela fertilização in vitro. O senhor Jesus é tão maravilhoso comigo, sinto quando me toca, até a semana passada eu e meu marido não víamos possibilidades para fazer a fertilização, mas o Senhor Jesus nos abriu uma porta, não tenho condições financeiras para isso, o custo é muito alto para mim e meu marido, mas Jesus nos deu luz no fim do túnel, vou fazer doação de óvulos e receber metade do tratamento pago pela receptora, e logo em nome de Jesus estaremos com nosso (a) filho (a) nos braços, tão logo faltará somente mais um sonho, que receberei a graça de alcançar em 2014.

Família a base de tudo!

CAPÍTULO II –

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