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As Relações entre turismo, sustentabilidade, transformações e impactos ao meio ambiente

Por:   •  20/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.765 Palavras (12 Páginas)  •  387 Visualizações

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    MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

Filme ‘’Os Sem-Florestas’’ e vídeos-documentários Rio+20

As relações entre turismo, sustentabilidade, transformações e impactos ao meio ambiente

Trabalho apresentado por CAROLINE RIBEIRO LIMA PEREIRA, matrícula 2016735056 como requisito parcial para aprovação na disciplina Turismo e Meio Ambiente – 2º período – Curso de Turismo.

NOVA IGUAÇU

2017

- SUSTENTABILIDADE, TRANSFORMAÇÕES E IMPACTOS AO MEIO AMBIENTE

Tendo como base de reflexão o filme ‘’Os Sem-Florestas’’ e os vídeos-documentários ‘’Rio +Tóxico Tour 2012’’, realizados durante a ‘’Rio+20’’, compreende-se que as relações entre sustentabilidade, meio ambiente e transformações do espaço geográfico expressam-se na perspectiva dos impactos positivos e negativos causados por determinada atividade ou ação humana, que afetam direta ou indiretamente todos os aspectos ambientais, como: as atividades sociais e econômicas; os recursos do meio ambiente e o bem-estar, a segurança e a saúde da população. Contudo, podemos analisar que o meio ambiente consiste em um conjunto de relações entre três meios: físico, como o clima, hidrologia, solo e relevo; biológico, como a fauna e flora e antrópico, como os aspectos sociais do ambiente modificados pelo ser humano.

É fundamental destacar que, a partir da década de 1970, houve um consumo descontrolado dos recursos naturais devido ao crescimento econômico, gerando diversos impactos negativos, como o aumento crescente das áreas urbanas e veículos automotivos, o consumo exagerado de bens materiais e consequentemente a produção de lixo, como podemos ver claramente no filme ‘’Os Sem-Floresta’’ e nos vídeos da ‘’Rio +Tóxico Tour’’. Com isso, ficou evidente que tais recursos eram finitos, principalmente pela estimativa do petróleo durar somente 50 anos, despertando no homem novos conceitos sobre a natureza, comportamentos éticos e principalmente a conscientização de que a sustentabilidade é fundamental não somente para o meio ambiente, como também para as atuais e futuras gerações.

De acordo com a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pela ONU, com a finalidade de fomentar o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental, o desenvolvimento sustentável é aquele capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das gerações futuras, buscando formas de desenvolvimento que não esgotem os recursos futuramente. Todavia, nota-se que o meio ambiente pode ser afetado tanto por quem produz, por meio de processos de produção que emitem diversos tipos de poluentes, afetando o ar, a água e o solo (como podemos observar nos vídeos-documentários), quanto por quem consome, por meio de consumidores que utilizam e descartam produtos, poluindo o ambiente com lixos que podem demorar anos para se decompor.

        Destacamos ademais que, para evitar a degradação do meio ambiente como a poluição do ar, água e solo por meio da emissão de poluentes sólidos, líquidos e gasosos, é fundamental que sejam postos em prática alguns fatores imprescindíveis, como as sustentabilidades: social (qualidade de vida da população), econômica (ações políticas que consistem em aspectos ambientais e sociais), cultural (tradições), ambiental-ecológica (desenvolvimento sustentável) e espacial (distribuição territorial buscando equilíbrio entre o rural e urbano), a fim de formar sociedades sustentáveis e minimizar inúmeros impactos negativos e problemas ambientais.

Analisando o filme ‘’Os Sem-Florestas’’, uma comédia infantil com aventuras e animações, podemos notar que o mesmo retrata claramente tais impactos negativos citados anteriormente, pois com a expansão da cidade feita pelos humanos, os animais tiveram seu espaço reduzido por uma enorme cerca, dividindo a floresta com um condomínio de casas, gerando, desta forma, animais sem alimentos suficientes, diminuição do espaço para viverem, aumento das áreas urbanas, construções de casas e condomínios, veículos poluentes, produção lixo, desmatamento florestal e etc. Com isso, ao invés de trabalharem durante todo o ano para abastecer a reserva de comida para o inverno, os animais começaram a se especializar em invasões noturnas, roubando os mais diversos alimentos das lixeiras dos humanos, onde conseguiriam obter êxito com mais facilidade do que em seu habitat natural.

Já os vídeos-documentários ‘’Rio +Tóxico Tour 2012’’, representam um evento sobre empreendimentos tóxicos, realizado por ONG's durante o acontecimento da ‘’Rio +20’’ (conferência das Nações Unidas visando desenvolvimento sustentável), que consiste em diversas organizações da sociedade civil e movimentos sociais do mundo inteiro, tendo como principal objetivo oferecer soluções aos problemas ambientais do planeta, com participação de aproximadamente 300 pessoas, entre elas: turistas, brasileiros e estrangeiros, variando entre comunidades, jornalistas, pesquisadores e ambientalistas. Nota-se que ao mesmo tempo em que a cidade apresenta a Rio +20 como melhoria para o ambiente, por meio de redefinições dos marcos da política ambiental internacional, há empreendimentos que seguem ideias opostas, prejudicando o local. Portanto, a ‘’Rio +Tóxico Tour 2012’’ possui como finalidade sensibilizar a sociedade e apresentar de que maneira o Rio de Janeiro lida atualmente com os conflitos e problemas socioambientais, por meio de visitas aos seguintes empreendimentos, que são considerados  de forte impacto socioambiental na região metropolitana do Rio de Janeiro: empresa ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKCSA) em Santa Cruz, Baía de Sepetiba; Em Duque de Caxias, a Refinaria do sistema Petrobrás (REDUC), Cidade dos Meninos, área de proteção ambiental de São Bento e o Aterro Metropolitano de Jardim Gramacho, sendo o maior aterro sanitário da América Latina e por fim, um grupo de pescadores prejudicados pela redução de 80% do volume de pesca na Praia de Mauá, localizada em Magé.

        Podemos analisar que a empresa TKCSA despeja partículas de ferro-gusa com toneladas de gás carbônico no ar, prejudicando o meio ambiente, a saúde dos moradores e pessoas que têm a pesca como principal atividade econômica; já a REDUC é considerada uma das empresas mais poluidoras da Baía de Guanabara, principalmente devido ao vazamento ocorrido no ano de 2000, que despejou 1,3 milhão de litros de óleo, prejudicando o meio ambiente, as plantas, os animais e a saúde da população que habita no local; já nas áreas de proteção ambiental, os fatores mais prejudiciais são o consumo de água e alimentos contaminados, como também o abandono de resíduos de inseticidas em determinados locais, como na Cidade dos Meninos.

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