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Estudos Antropológicos

Por:   •  25/9/2016  •  Trabalho acadêmico  •  760 Palavras (4 Páginas)  •  485 Visualizações

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AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA – AD1

DISCIPLINA: ESTUDOS ANTROPOLOGICOS

ALUNA: MARINA LIMA LAGO TOMAZ

POLO: SÃO GONÇALO

MATRÍCULA: 16115100035

No entender o modo de fazer ciência é privilegiar o trabalho de campo e de gabinete que datavam no século XIX. Os naturalistas vieram ao Brasil ver com seus próprios olhos as experiências ao qual deveria ser descrita pela ciência. Assim os cientistas além de querer ver, ouvir, sentir com seu próprio corpo os fenômenos aqui ocorridos. Já o romântico se especializou em registrar as sensações e fenômenos com os métodos científicos da época.

Palavras Chaves: Ciências – Naturalistas

         Com dúvidas e receios os naturalistas resolveram conhecer o Brasil. Não pelos perigos físicos que poderiam ocorrer e sim pela não valorização do seu trabalho. Muitas vezes essas tarefas eram realizadas por naturalistas mais jovens, oficiais da marinha, nobres em busca de entretenimento filantrópico ou aventureiros em geral (Kury,2001).

         Já Georges Cuvier (1769-1832), considerado um poderoso homem da ciência de seu tempo, não aceitou o convite de Napoleão Bonaparte para viajar para o Egito em 1798, decidiu ficar em Paris. Seu futuro adversário Geoffroy Saint-Hilaire decidiu tomar o caminho da África. Cuvier justificou sua decisão posterior com razões científicas: por estar em Paris, capital da ciência, com as mais completas coleções de historia natural do mundo. Teria sido prejudicial à coerência e ao caráter sistemático de seus trabalhos. Por tratar de uma função da gestão de sua carreira e de seu prestígio foi essa a sua escolha, pois estava em vista de um posicionamento das instituições científicas do consulado. Alguns anos mais tarde analisando os quadros da natureza de Alexander Von Humbodt, Cuvier aproveita para defender seu ponto de vista, comparando o naturalista viajante ao sedentário. Percorrendo diversos lugares, sem poder se deter de tudo que o impressiona, devido à quantidade de objetos que chamam a atenção. Ele pode observar as coisas, os seres no seu habitat natural, porém não pode consultar seus livros ou exemplares que se encontra com outros semelhantes. Com o naturalista sedentário ocorre o contrário conhece países longínquos apenas através de relatos e amostras pode usufruir de tudo sem se preocupar com nada, grandes cenas da natureza não pode ser sentida com a mesma vivacidade daqueles que testemunharam; esses inconvenientes por não verem a natureza em ação, podendo acrescentar aos estudos fatos correlatos de várias procedências, percorrendo um caminho estreito. No gabinete ele pode percorrer o universo em vários sentidos; para isso precisa de coragem: de uma devoção sem limites pela verdade, só é permitido o abandono do tema quando for por reflexão, observação e de erudição, pois iluminado com todos os raios que o estado momentâneo de nossos conhecimentos ao qual foi oferecido, sendo essas duas perspectivas de trabalho por naturalistas podem ser efetivamente encontradas em meio dos contemporâneos de Cuvier.

Para o viajante a experiência da viajem é insubstituível e certamente Von Humboldt, defende que as impressões estéticas de cada parte da própria atividade científica, sem substituições por descrições ou amostras destacadas dos lugares coletados. Leitor de Bernardin de Saint Pierre, eles concordam que gosto e sensibilidade fazem parte do conhecimento, além da estética, Humboldt busca pelas paisagens singulares, tendo como maior preocupação a distribuição dos vegetais pelo planeta e o tipo de sociabilidade de cada planeta. Chamamos de vegetais sociais os que vivem em grupo e vegetais não sociais por viverem sozinhos. Por razões climáticas, geográficas e topográficas da terra, temos espécies vegetais distintas, compondo diferentes fisionomias. A abordagem humboldtiana da natureza não é intuitiva: O viajante mede de maneira sistemática, precisando dos fatores físicos de cada lugar estudado, tais como temperatura, altitude, pressão, umidade, além de estudar a paisagem na qual o naturalista se encontra.

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