Lions Club 2015

Após leituras sobre a reforma tributária em diferentes artigos e pontos de vista, sobre a máquina do sistema tributário e como ela funciona, também sobre questões polêmicas, como a criação de novas maneiras de contribuir com esta máquina – ICMS, Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, entre outras – pude então, desenvolver o meu pensamento e criar a minha opinião sobre o tema supramencionado.

Considero a reforma tributária a ser realizada no Brasil justa, uma vez que em comparação com outros países, tanto da América Latina quanto de outros continentes, o Brasil tem uma posição de quase liderança no quesito altas cargas tributárias. Até mesmo quando comparado com outros blocos econômicos, estamos quase 13% acima de todos os demais e, o retorno disso para a população tem sido um dos menores entre todos os blocos econômicos existentes.

Outro ponto a ser salientado é o da máquina do sistema tributário, ela funciona com duas bases trabalhando em conjunto: arrecadação advinda de carga tributária + gastos que a mesma gera. É em vão aumentar somente um lado dessas bases e não dar atenção ao outro, pois assim como o primeiro lado, também pesa. Existe um limite máximo a ser respeitado no quesito tributação e um equilíbrio a ser mantido, que nos dias de hoje não se enxerga. Há a necessidade de reduzir os gastos da máquina sim, para que então encontremos o equilíbrio necessário.

No Brasil, as taxas tributárias atuam mais em cima do consumo, enquanto o Imposto de Renda em si não possui taxas tão elevadas assim. Isso é bom até certo ponto, já que observa-se que a população toda tem a necessidade de consumir. Porém, há uma parte que não declara o IR ou o altera. Decorrente disso, podemos enxergar os efeitos negativos que foram provocados por esse sistema, a atividade econômica em todos os setores brasileiros já vem sofrendo quedas. Em vendas, em compras, em trocas, entre tantas outras.

Posto isso, sou a favor da reforma tributária brasileira. Como cidadã, julgo mister que aquilo enviado à União retorne dignamente para os pagantes em melhoria da qualidade de vida e em transparência, principalmente da parte da máquina tributária e aqueles que a gerenciam, para que possamos rever seus sistemas e reajustar seus gastos. Taxas são substanciais sim, mas existem limites que devem ser encontrados ou até mesmo, reencontrados. Na taxação, na máquina, nos gastos e na consciência.

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