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TURISMO Recôncavo Baiano

Seminário: TURISMO Recôncavo Baiano. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  26/3/2014  •  Seminário  •  876 Palavras (4 Páginas)  •  236 Visualizações

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Turismo é a terceira chance de desenvolvimento do Recôncavo Baiano

Originalmente, o termo recôncavo designa o conjunto de terras ao redor de qualquer baía, mas nenhum se tornou tão conhecido mundialmente como o Recôncavo Baiano, formado por 33 municípios, 11.000 km², e cerca de 750 mil habitantes, ao redor da Baía de Todos os Santos, ou dependente dela. O que o caracterizou inicialmente foi a cadeia produtiva do açúcar, onde alguns lugares o produziram e outros se encarregaram de fornecer alimentos, carne, madeiras, barcos e artefatos necessários ao negócio.

Uma produção pouco conhecida do baiano, que sobrevive até os dias atuais e se tornou uma atração turística, é a produção de fumo – que foi uma moeda importante no comércio com a África - e charutos de várias cidades, como Cachoeira, Cruz das Almas, São Gonçalo e São Félix, onde está a mais famosa fábrica, a Dannemann, fundada em 1873, criadora do Centro Cultural Dannemamm, e uma das idealizadoras da Bienal de Artes do Recôncavo. Este mesmo grupo tem uma grande plantação de fumo na região, onde recebe turistas e mantém um projeto de reflorestamento. Muito pouco dessa produção fica no Brasil, pois o fumo baiano é um dos mais apreciados no mundo.

Toda esta engrenagem se beneficiou da natureza privilegiada ao redor da Baía de Todos Santos, onde deságuam rios que cortam a região e fertilizam as terras ao redor do autêntico ‘mar mediterrâneo’, com cerca de 200 km de orla, infelizmente, muito mal explorados. Ela foi generosa com os primeiros proprietários e seus herdeiros atuais que, entretanto, não o foram com índios, escravos e trabalhadores comuns, apesar da imensa riqueza que gerou por três séculos, incluindo a formação de profissionais, artistas e líderes que se destacaram no Brasil e no mundo, que ajudaram a aprimorar a sociedade humana, mas não a do Recôncavo Baiano.

A região parou e empobreceu por mais de 50 anos com o fim da escravidão, muitas pessoas migraram para Salvador ou outros lugares do Brasil, mas, outra vez, a natureza presenteou o Recôncavo. O petróleo jorrou na metade do século 20, o que originou a Refinaria Landulfo Alves, uma das maiores do Brasil, além do Pólo Petroquímico de Camaçari, a desconhecida produção de Taquipe, em São Sebastião do Passé, e o futuro estaleiro que está sendo construído em São Roque do Paraguaçu, para construção de plataformas e navios petroleiros. Mas, os abundantes recursos, os partidos políticos, e as faculdades da região, não conseguem atrair formação, desenvolvimento e renda para as pessoas. O desemprego e o subemprego continuam causando migração e violência.

De qualquer maneira, todo este trânsito de empreendedores desde o século XVI, tornou o Recôncavo Baiano conhecido mundialmente, freqüentado por navios de carga inicialmente, e pelos cruzeiros desde o começo do século passado, pois muitas pessoas, famílias e grupos econômicos têm laços seculares com este lugar e ajudam a divulgar, além das iniciativas na área de turismo que, lamentavelmente, tem sido poucas e isoladas. Culturalmente, a região é, simplesmente, uma das mais importantes das Américas, e pode oferecer para o turismo, história, povo autêntico, manifestações populares únicas, praias belíssimas, muita música e festa!

A visitação à Cachoeira,

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