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A Arte na Idade Antiga

Por:   •  19/7/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.085 Palavras (5 Páginas)  •  161 Visualizações

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A Arte na Idade Antiga

A arte antiga refere-se àquela desenvolvida pelas Antigas Civilizações, que se estende até a queda do Império Romano do Ocidente, em 476 depois de Cristo, acuando das invasões bárbaras. Abrangente e bem diversificada, ela nos mostra diversos fundamentos ideológicos, compostos pelas riquezas das artes egípcia, grega, romana, paleocristã, bizantina e islâmica.

 Foi na Antiguidade que surgiram os primeiros conceitos teóricos a respeito da sistematização e estudo das artes. Para os egípcios e babilônios a arte esteve bastante associada às necessidades formais dos rituais religiosos, independente de qual forma de produção artística (pintura, escultura, arquitetura), buscava-se de alguma forma trazer para o mundo mortal os valores do mundo divino. Embora pertencentes ao mesmo período histórico, os gregos e romanos, ainda que cultivassem também esta necessidade, caminharam para uma arte com novos significados: a arte, para eles, viria a se tornar uma forma de humanismo. A arte bizantina sofreu influências de Roma, Grécia e do Oriente, mas foi também conduzida pela religião. A união de alguns elementos dessa cultura formou um estilo novo, rico tanto na técnica como na cor. A Arte islâmica, inevitavelmente, absorveu traços dos povos conquistados. De origem nômade, os muçulmanos demoraram a estabelecer sua própria identidade artística. Ao definir seu estilo conceitual e religioso, nos deixaram as belas cúpulas nas mesquitas e lindos tapetes persas.

 

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Arte na Idade Média:

Período de Lutas e conquistas.

O que chamamos de Idade Média é o período compreendido entre a deposição do último soberano do Império Romano do Ocidente, Rômulo Augústulo (476, século V), até a conquista da cidade de Constantinopla, pelos turcos (1453, século XV), pondo fim ao Império Bizantino.

Esse período, pelas inúmeras invasões territoriais, frequentes guerras e ampla intervenção da Igreja ficou conhecido pelos renascentistas, no século XVI, como a “Idade das Trevas”, a “Idade da Fé” ou a “Espessa noite gótica”. O termo “Idade Média” vem do latim medium aevo. Durante o século XV, o humanismo dividiu o latim em três categorias: latim clássico, latim bárbaro e latim dos humanistas. Mas entre o latim clássico e sua redescoberta, existiu um latim que fugiu dos padrões da Antiguidade Clássica, chamado latinitas media. A expressão medievo, período compreendido entre os séculos V e XV, surgiu deste latim.

No século XVI alguns pensadores teorizaram a Idade Média como um período decadente. Uma fase da História em que, por conta da interferência religiosa, a ignorância predominou. No século seguinte a Idade Média começou a ter seu valor reconhecido. A Europa vivia um período conhecido como Romantismo, época em que a sensibilidade aflorou. Os românticos buscavam uma identidade nacional e uma maior aproximação do passado com o intuito de entender melhor seu presente.

Mas foi no século XX que a Idade Média foi reconhecida como um período de descobertas que transformaram nosso meio. Além de ser a origem de nossa miscigenação (através da mescla de valores da sociedade antiga com os povos germânicos), segundo Jacques Le Goff (em seu livro “Para um novo conceito de Idade Média”. Lisboa: editorial Estampa, 1980, p. 12.), foi na Idade Média que surgiu a sociedade moderna, que criou “a cidade, a nação, o Estado, a universidade, o moinho, a máquina, a hora e o relógio, o livro, o garfo, o vestuário, a pessoa, a consciência e, finalmente, a revolução”.

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Arte Renascentista

Ocorrido entre fins do século XIII e meados do século XVII, o Renascimento foi um período da história marcado por significativas mudanças culturais, ideológicas e científicas. De uma forma geral, podemos dizer que a principal característica deste movimento foi o humanismo. Desta forma, o homem passou a se enxergar não simplesmente como um observador do mundo criado por Deus, mas sim como a principal expressão do mesmo.

Mesmo assim, não podemos dizer que o Renascimento foi uma ruptura brusca com os ideais da Idade Média, uma vez que as mudanças ocorridas neste período se iniciaram na Baixa Idade Média, com a ascensão da burguesia. A arte renascentista teve como temática principal o próprio ser humano e sua capacidade de avaliar o mundo ao seu redor. Tal característica envolveu a revalorização da cultura clássica e dos períodos de grande progresso científico e cultural das civilizações grega e romana. Os artistas geralmente retratavam a figura humana, cultivando um conceito de beleza típico de tais civilizações.

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