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Educação na Idade Antiga, Média e Contemporânea

Por:   •  23/5/2015  •  Dissertação  •  1.424 Palavras (6 Páginas)  •  1.589 Visualizações

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Idade Antiga – Antiguidade

Foi um período que se estendeu desde a invenção da escrita (4.000 a.C.) até a queda do Império Romano. Nesta época foi desenvolvida a escrita e se deu a formação de Estados e Cidades, das civilizações hidráulicas (Egito, Mesopotâmia e China), as civilizações clássicas (Grécia e Roma), os Persas, os Hebreus, etc.

A educação não era um sistema desenvolvido, nem rigidamente definido. Porém, em geral, as mulheres até 07 anos eram educadas no geniceu, na companhia da mãe. Os rapazes entre os 07 e 14 anos eram ensinados na ginástica, música e no final do século V a.C., surge o professor de “grammatistés” para ensinar as crianças a ler e a escrever. Esses educadores eram contratados pela família que dependia do poder financeiro do país.

Foi na Grécia que surgiu o termo pedagogia, que deriva da palavra “pedaigogos”, nome dado aos escravos que conduziam as crianças às escolas.

A filosofia grega levou ao longo dos séculos, ao despertar do lado crítico da educação para o aperfeiçoamento do indivíduo. Contribuindo na forma de pensar, refletir e interagir com o senso crítico. Percebe-se que ela é um instrumento aperfeiçoador da educação. Apesar disso, não havia uma educação formalizada. O cidadão grego, que participava da pollis (cidade em grego), era apenas o homem livre, pois não podiam participar nem a mulher e nem o escravo. Essa participação na polis exigiu que pensasse numa educação formal. Surgindo assim uma modalidade de ensino, os sofistas, que são os primeiros professores formais que se têm notíciaEra uma nova concepção de educadores que ofereciam o ensino de virtude e da política.

Nos séculos V e VI d.C., a cultura grega foi impulsionada pelas transformações sociais e econômicas, assim surgiu um modelo de educação: a Paidéia.

A Paidéia, busca a formação do homem na vida social, política, cultural e educativa. Neste âmbito, podemos destacar alguns filósofos que deram suas contribuições à educação:

- Sócrates: o homem deveria procurar conhecer a si mesmo para se aperfeiçoar na vida e na educação;

- Platão (discípulo de Sócrates): não concordava que a educação fosse baseada nos heróis da época;

- Aristóteles (discípulo de Platão): desenvolveu uma teoria educacional voltada ao realismo, que tudo tem sua explicação.

Portanto, a educação formal teve início na Grécia Antiga com o descobrimento dos valores educacionais gregos, sobe vários aspectos que coloca o homem, no desenvolvimento da sua personalidade, no conhecimento da razão, inteligência, crítica, liberdade individual e política.

Idade Média

É limitada entre os anos de 476 a.C. e 1.453. É conhecida como o século das trevas, com uma educação conservadora, dominada pela doutrina da Igreja Católica que criticava a educação grega (liberal) e romana (prática).

Para os gregos antigos, não existiu a noção de Criação, nem de Providência Divina, pois acreditavam que Deus era um princípio indiferente ao destino dos homens. Quando se refletia sobre a moral, não havia exigência em relação ao culto à Deus, ou questões sobre a vida eterna. Com o surgimento do cristianismo que transferiram os valores mundanos aos espirituais, como a vida após a morte e as noções de mal e pecado. Com essa mudança na ideologia greco-romana para a ideologia cristã. A idéia do homem forte, poderoso, é substituída pelo homem humilde, generoso e solidário. O que antes os sofistas pregavam que “o homem é a medida de todas as coisas”, mudou-se para “Deus é a medida de todas as coisas”.

A vida do ser humano estava nas mãos de Deus, porque sua existência devia-se a ele. Um Deus que era descrito da maneira que interessa à Igreja descrevê-lo. A Igreja conseguia transmitir, numa época em que reinava a insegurança e a incerteza, a sensação de que era sólida e correta. Ela falava do “pecado da inovação”, do pecado pensar em mudar o mundo, pois o mundo era daquele jeito por vontade de Deus.

Da Igreja, partiram os modelos educativos e as práticas de formação. A escola que conhecemos é um produto da Idade Média. A sua estrutura ligada à presença de um professor que ensina a muitos alunos de diversas procedências e que deve responder pela sua atividade à Igreja ou a outro poder (seja ele local, ou não).

Por volta dos séculos XI, XII e XIII, a economia sofre grandes transformações e as universidades se espalham em diversas cidades. O método de ensino era a escolástica, onde os alunos estudavam autores do passado (Platão e Aristóteles) através dos mestres da Igreja, como São Tomás de Aquino. O importante é que aos poucos a vida intelectual ia deixando de ser totalmente ligada à Igreja ganhando mais autonomia.

Depois de oito séculos marcados por uma filosofia voltada para a resignação, a intuição e a revelação divina, a Idade Média cristã chegou a um ponto de tensão ideológica que levou à inversão quase total desses princípios. O personagem-chave da reviravolta foi São Tomás de Aquino, cujo pensamento privilegiou a atividade, a razão e a vontade humana.

Numa época em que a Igreja ainda buscava em Santo Agostinho e seus seguidores grande parte da sustentação doutrinária, Tomás de Aquino formulou um amplo sistema filosófico que conciliava a fé cristã com o pensamento do grego Aristóteles (algo que parecia impossível, até herético, para boa parte dos teólogos da época). Não se tratava apenas de adotar princípios opostos aos dos agostinianos (que se inspiravam no idealismo de Platão e não no realismo aristotélico), mas de trazer para dentro da Igreja um pensador

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