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A FORMAÇÃO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL – RESUMO

Por:   •  3/5/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.063 Palavras (5 Páginas)  •  226 Visualizações

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NOME: TATIELI PADILHA CONTERATTO

A FORMAÇÃO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL – RESUMO

        Quando falamos de Educação de Jovens e Adultos no Brasil, parece ser uma coisa tão contemporânea, mas na verdade o processo educativo no Brasil, nunca foi tão difícil de formar como a proposta para Educação de Jovens e Adultos.

        Mas foi realmente só a partir dos anos 40, que a Educação de Jovens e Adultos passou a se formar e ser tratada como um “sistema diferenciado e significativo” para a educação brasileira.

        Em 1920, surgiu questionamentos nas questões do Ensino para os Adultos, pois tratava-se de uma necessidade pública. Iniciou então a criação do Fundo Nacional de Ensino Primário em 1942, esse fundo tentava dar uma resposta para combater o analfabetismo adulto e infantil.

        Em 1947 foi criado o Serviço de Educação de Adultos, o SEA, que deveria se preocupar com a educação do adulto. Essa era a orientação da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). O analfabeto era tido como um peso ao país, que acabou gerando interesse político, com isso surgiu a Campanha da Educação de Adolescentes e Adultos para ter uma proposta educacional voltada para a vida, trabalho e profissionalização.

        No decorrer da campanha percebeu-se uma mudança de visão, mas foi o movimento popular que levou a essas mudanças. Mas ainda faltava valorizar da EJA e foi a partir desses movimentos que a reação aconteceu. Movimentos populares foram os reais responsáveis para surgir uma educação voltada para a transformação.

        Lamentavelmente no período da Ditadura Militar, no nosso país muitos programas se perderam, mas importantes contribuições sociais conseguiram se manter. Um exemplo foi a cruzada de ação básica cristã, que para manter o seu programa alegava que não fazia educação, mas sim dava apoio em ações sociais ao Regime Militar. Foi no período militar em 1967 que nasceu o Mobral (Movimento Brasileiro de Alfabetização).

        O que se buscava no regime militar era concentrar uma prática de aprendizagem preparando o aluno para apenas ler e escrever. Em 1971, surgiu o Supletivo procurando completar a escolarização e o analfabetismo. O Supletivo pensava em apenas em uma escolarização tardia e atividades educativas da maneira mais flexível para o indivíduo, suprindo suas deficiências.

        Na verdade, o que ocorria era a pressão da Ditadura Militar, onde se via apenas uma educação técnica, para atender o mercado de trabalho e a vida social. Na década de 80, com fim da ditadura militar, houve então uma abertura para as questões educacionais. O programa Mobral acabou sendo substituído pela Fundação Nacional para Educação de Jovens e Adultos, o Educar.

        Na estrutura da Constituição de 1988, chamada de cidadã, se estabeleceu que a Educação Básica fosse oferecida também através da EJA. A seguir veio com a extinção da Fundação Educar em 1990, onde a Educação de Jovens e Adultos foi descentralizada, passando a responsabilidade aos municípios, mesmo que ainda continuasse havendo intervenção do estado.

        O governo ainda, nesse período, tentou criar o Programa Nacional de Alfabetização e Cidadania (PNAC) no governo Collor, mas com o impeachment o programa foi deixado de lado por Itamar Franco. E mesmo em 1995, quando houve a Reforma da Educação e houve a descentralização dos sistemas educacionais, na Educação de Jovens e Adultos, não houve muitos esforços, pois, ela ainda ficou de lado.

        Um problema que permaneceu, desde esse período, é que a EJA é vista ou associada a um Ensino Noturno de segunda linha, onde absorve adultos que não conseguiram concluir seus ensinos na idade ideal ou foram reprovados e eram considerados como fracasso escolar. A luta para melhor manter a EJA, então ficou por conta do profissional da educação.

        Em 2008, a EJA, passou a fazer parte das leis das Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e ficou reconhecida como de Direito Público. Inclusive trata de esclarecer que a Educação de Jovens e Adultos, não é uma forma de suprir a educação perdida e sim uma nova educação. Houve assim o surgimento de financiamento de vários programas para implementar projetos. Esses movimentos de ensino, passaram a valorizar o aluno e seus conhecimentos prévios, assim eles conseguiam acesso a novos conhecimentos.

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