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A Pilha de Tomate

Por:   •  11/5/2022  •  Relatório de pesquisa  •  946 Palavras (4 Páginas)  •  718 Visualizações

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Introdução:

As pilhas elétricas ou células galvânicas estão sempre presentes no nosso quotidiano, seja em relógios, máquinas fotográficas, rádios, nos controlos remotos ou em brinquedos. São ferramentas capazes de transformar, através de um processo espontâneo, energia química em energia elétrica com base em reações químicas, neste caso, reações de oxidação e redução de componentes metálicos presentes na formação da pilha. São elaboradas por dois elétrodos e um eletrólito. O elétrodo positivo é nomeado de cátodo, onde acontece a reação de redução, e o elétrodo negativo é chamado de ânodo, onde ocorre a reação de oxidação, sendo que a oxidação é a capacidade que um material demonstra de perder eletrões e a redução é a capacidade que um material demonstra de ganhar eletrões.

Perante isto, foi realizada uma atividade laboratorial que consistiu na construção de uma pilha eletroquímica caseira, com os principais objetivos de: identificar os constituintes dessa mesma pilha; prever a diferença de potencial da pilha, teórica e experimentalmente, conhecendo os elétrodos; e interpretar o papel de alguém que está a fazer um projeto de investigação, contornando imprevistos e procedendo a alterações no procedimento, nos materiais e nas variáveis, sempre que for necessário.

Escolhemos este trabalho experimental que de seguida iremos apresentar, visto que, após uma pesquisa na internet, encontrámos esta pilha que nos parecia ser interessante de se construir, e também porque o site já nos dava certezas de que ela iria produzir alguma corrente elétrica.     

                                 

Materiais e Reagentes:

  • Vinagre
  • Lata de refrigerante
  • 10 copos de plástico
  • 10 moedas
  • Fio de cobre
  • Jacarés
  • Fios de ligação
  • Voltímetro digital
  • Led
  • Sal
  • Tomate triturado
  • Lixa

                                    Procedimento experimental:

  1. Cortar a lata do refrigerante, de modo a obter o elemento alumínio e de seguida lixar de maneira a tirar o máximo de impurezas presentes.
  2. Lavar as moedas com sal e vinagre de maneira a tirar o máximo de impurezas presentes também.
  3. Preencher os copos de plástico com tomate triturado.
  4. Cortar previamente o fio de cobre em pedaços longos e envolver as moedas e o alumínio com o cobre
  5. Dispor os copos de plástico previamente preenchidos com tomate, de forma a ficarem seguidos uns aos outros, com o mínimo espaço entre estes.
  6. Prender cada moeda às bordas dos copos de plástico ficando o alumínio mergulhado no tomate triturado, funcionando cada copo de plástico como uma célula da pilha.
  7. Os copos que se encontram nas extremidades irão funcionar como terminais positivos e negativos. O terminal positivo/cátodo irá ser o copo no qual se encontra uma moeda e um fio de cobre ao qual se liga o jacaré. O terminal negativo/ânodo será onde se encontra o alumínio, onde se liga o jacaré.
  8. Prender as outras extremidades dos fios condutores a um voltímetro digital e registar o valor da diferença de potencial apresentada.
  9. Ligar, com ajuda dos fios de ligação, a pilha a um LED.

O valor marcado no voltímetro foi 2,7V.

Como se pode observar através destes cálculos obtivemos um erro relativo experimental de 35%.

As razões pelas quais houve uma discrepância nos resultados desta atividade laboratorial poderá ser produto de várias causas. Uma das causas possíveis poderá ser o facto de se admitir, aquando o cálculo da força eletromotriz teórica, que o ambiente no laboratório se encontrava a 25 C° o que poderá não se ter sucedido. Sendo a temperatura algo que influencia as reações de oxidação-redução. 

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