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A Redação Leis de Cotas

Por:   •  4/5/2016  •  Dissertação  •  506 Palavras (3 Páginas)  •  722 Visualizações

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Colégio Tiradentes da PMMG

Grupo B Lei das Cotas: Beneficio ou indução do próprio preconceito?

À frente por debaixo dos panos

        

        A trajetória de africanos e indígenas no Brasil sempre fora marcada por inclusões sociais, desde as condições socioeconômicas até as questões raciais. Mais da metade da população brasileira descende desses dois grupos étnicos os quais tiveram apenas seus direitos declarados no dia 13 de Maio de 1888, com a Princesa Isabel assinando a Lei Áurea que declarava alforriados todos os escravos presentes no território brasileiro. Devido a essa trajetória e com as práticas xenofóbicas crescentes, no ano de 2012 fora sancionado no Brasil a Lei nº 12.711, a chamada “Lei das Cotas” que visava que, a porcentagem de 50% para estudantes negros, índios e/ou estudantes de escolas públicas, teriam suas vagas em universidades, sendo que esses grupos ocupavam menos de 30% das vagas nos anos anteriores. Uma Lei que no papel era vista de forma impecável, mas que colocada em prática denigre não apenas as etnias, mas também propaga o preconceito nos meios acadêmicos.

        A aceitação popular das cotas contradiz o artigo 5º da Constituição Federal de 1988, que dissemina que todos somos iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza.  Além de desfavorecer indivíduos apenas pela tonalidade de pele e/ou condição social, irradia o pensamento da ineficiência de negros e índios para se ingressarem em alguma universidade. É indubitável a certeza de que, com as cotas raciais uma significativa parte da população recorra a ela, mesmo não sendo negros ou indígenas, mas com apenas descendentes dos mesmos, o que prova que com cotas ou sem elas o número de negros e índios nas universidades ainda será baixíssimo, e os que perpetuam, acabam abandonando devido à ineficiência estudantil.

        Neste momento chegamos ao x da questão, o Brasil necessita drasticamente é de uma educação de qualidade, onde não seriam necessárias escolas particulares ou até mesmo cotas, todos estariam no mesmo nível intelectual e disputariam de forma justa as vagas nas universidades brasileiras.  

        Há uma famosa frase de John Kennedy, ex-presidente americano, que dizia: não pergunte o que a nação pode fazer por você, pergunte-se o que você pode fazer pela nação, se espelhando nos seus dizeres entenda, no mundo atual que vivemos, não existe raça branca, negra ou indígena. Apenas raça humana.

Grupo: Alessadro, Isabela Roberta, Isabelle Oliveira, Laís Maria, Letícia Borges, Luan S’antana,  Maysa Laura, Marina Leles e Sofia Leitte.

Turma: 2001                                                            Professora: Cássia Damasceno

           

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