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A menina que Roubava Livros

Resenha: A menina que Roubava Livros. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  12/10/2013  •  Resenha  •  408 Palavras (2 Páginas)  •  742 Visualizações

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A menina que Roubava Livros

O romance do escritor australiano Markus Zusak, A Menina que Roubava Livros, 480 páginas, foi publicado em 2005 pela editora Picador, e lançado no Brasil pela Editora Intrínseca e em Portugal, pela Editora Presença.

Um conselho que realmente julgo imprescindível observar, é o que foi dado na capa da quarta edição: “Quando a morte conta uma história, você deve parar para ler”. E deve mesmo!

A surpreendente e emocionante história é relatada pela Morte, que de tão impressionada, pelo fato de Liesel Meminger tê-la encontrado por três vezes no período entre 1939 e 1943, época do Holocausto, e sair viva das três ocasiões, decidiu contar a história, e nos presenteou com esse livro mágico e encantador.

Liesel sempre precisou, desde o início da vida, achar formas de se convencer que havia um sentido para viver. Assistiu seu irmão morrer no colo da mãe pela qual foi deixada aos cuidados de pessoas estranhas: Hans, um pintor desempregado, que se mostrou imensamente amável com ela ( e com seu grande amigo Rudy, o namorado que nunca teve), e Rosa Hubermann uma dona de casa rabugenta.

Trazia escondido em sua mala: “O Manual do Coveiro”, um livro que o rapaz que enterrara seu irmão deixara cair na neve por distração e este foi o primeiro dos vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes.

E foi essa paixão pelos livros que salvou a vida de Liesel naquele tempo de horror, quando a Alemanha estava sendo transformada diariamente pela guerra. A sede pelo conhecimento que ela adquiria através dos livros, foi o sentido que ela precisava dar a sua vida. Como testemunha de todo o sofrimento e poesia, sempre ao seu lado, estava a Morte, a narradora desta história.

Simplesmente inspirador, triste e maravilhoso. No livro ressalta-se muito a força e a magia das palavras e como elas podem salvar ou condenar.

Uma pequena teoria aplicada pela senhora Morte nos faz avaliar melhor a maneira pela qual encaramos os detalhes da nossa vida curta:

“As pessoas só observam as cores do dia no começo e no fim, mas, para mim, está muito claro que o dia se funde através de uma multidão de matizes e entonações, a cada momento que passa. Uma só hora pode consistir em milhares de cores diferentes. Amarelos céreos, azuis borrifados de nuvens. Escuridões enevoadas. No meu ramo de atividade, faço questão de notá-los.”

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