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Resenha A Menina Que Roubava Livros

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Por:   •  22/11/2013  •  827 Palavras (4 Páginas)  •  1.203 Visualizações

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A narração deste livro expressa uma sensibilidade que não poderia ser humana, ela é feita toda pela “Morte”. Apesar da afirmação “Eis um pequeno fato, você vai morrer” ela nos conta a trajetória da menina que roubava livros com uma simplicidade e suavidade capaz de esmiuçar os diferentes sentimentos humanos, sejam eles bons ou maus.

A história se desenrola na Alemanha, no período nazista. A Morte conta que havia mantido contato direto com a menina Liesel, principal personagem do livro, em três ocasiões: na morte de seu irmão menor, quando estava para ser adotada; na morte de um piloto aéreo das forças inimigas, na presença de seu melhor amigo, Rudy; e na morte de seus pais, quando a rua em que moravam fora completamente destruída pelos bombardeios da guerra.

No início a Morte descreve com uma singeleza que beira a candura o seu trabalho, ao relatar como levou a alma do irmão de Liesel, quando eles estavam sendo levados para a adoção, dizendo que ao descer do trem “havia uma alminha em meus braços”. Em várias passagens a Morte expressa sua incompreensão referente as diferentes atitudes humanas, indo de um extremo ao outro. Neste momento a Morte também admitiu ter cometido o erro de se distrair, deixando-se levar pela curiosidade da história da Roubadora de Livros.

O primeiro livro, O Manual do Coveiro, ela roubara sem querer no enterro de seu irmão, aos nove anos de idade. O auxiliar de serviços funerários o deixou cair próximo ao túmulo e ela o ajuntou instintivamente, levando-o consigo. Passado o episódio da morte do irmão Liesel chega a sua nova casa, conhece seus pais adotivos, Hans e Rosa Hubermann. A mãe é muito mal educada, usando sempre palavrões, mas em compensação o pai é muito dedicado e amoroso. Começa-lhe a ensinar a ler melhor, usando o livro que ela trouxera consigo. Nas noites em que ela acordava em meio aos pesadelos com seu irmão, o pai lia e tocava acordeão, contando-lhe histórias até a madrugada.

Esses eram os momentos mais felizes de Liesel, que com o passar do tempo percebeu o quanto a mãe Rosa também lhe amava, apesar da rudeza das palavras. Neste meio tempo a guerra começa a situação econômica se complica. O pai de Liesel não se havia filiado ao partido nazista, sendo-lhe mais difícil arrumar trabalho. Liezel ajuda a sua mãe de criação ao buscar e levar as roupas que ela lavava para as famílias mais abastadas, normalmente em companhia de seu amigo e não assumido amor Rudy. Neste meio tempo, Liesel também teve que guardar um segredo. O seu pai escondia no porão um judeu, Max, filho de um amigo que o salvara na primeira guerra. Com Max Liesel desenvolve uma relação de amizade muito forte, mas depois de um longo período ele teve que sair do seu esconderijo, porque os nazistas fariam uma vistoria nas casas. Reencontrou Max no final da guerra. O segundo livro Liesel o roubou numa fogueira na qual queimaram livros e artigos considerados contra o sistema. A guerra avançando e os clientes de Rosa começaram a dispensar-lhe o serviço.

Um certo dia a mulher do prefeito, Ilsa, também lhe dispensou os serviços, dando-lhe um livro de presente para Liesel. Inicialmente ela o aceitou, mas depois o devolveu dizendo que não precisava de suas esmolas. Alguns dias depois retornou acompanhada de Rudy, entrou furtivamente pela janela e o roubou. Assim, sempre que ela se sentia angustiada com as situações difíceis

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