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ANGOLA

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Por:   •  2/6/2014  •  Tese  •  10.637 Palavras (43 Páginas)  •  336 Visualizações

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ANGOLA

A história de Angola remonta ao período do paleolítico. Os vestígios de presença humana encontrados em algumas regiões, nomeadamente em Luanda, Congo e Namibe, comprovam que o território angolano é habitado desde a pré-história. Nos primeiros 500 anos da era atual, as migrações de povos eram frequentes. Os povos instalaram-se e cruzaram-se pelo país. As lutas sucederam-se pela conquista de terras. Os portugueses, sob o comando de Diogo Cão, no reinado de D. João II, chegaram ao Zaire em 1484. Iniciaram, então, a conquista desta região de África, incluindo Angola.

A história enche-se de marcos importantes até à atualidade, com a colonização, a independência, obtida em 1975, e a guerra civil, que apenas teve fim em 2002, a assinalarem períodos chave da evolução do país.

Angola ou República de Angola é um país africano localizado na costa ocidental da África, por isso é banhado pelo oceano Atlântico.

O país ocupa uma área de 1.246,700 km2 onde vive cerca de 18,4 milhões de habitantes, esse território tem como capital a cidade de Luanda. Essa nação compõe um dos países que possui como língua oficial o português.

O estabelecimento do território angolano ocorreu na Conferência de Berlim, em 1885, essa reunião serviu para decidir quais países iriam dominar e explorar como colônias os territórios africanos. Angola foi colonizada por Portugal, sua independência aconteceu somente em 11 de novembro de 1975.

Apesar da conquista da autonomia política, essa nação não usufrui de paz, a luta que antes era contra a ocupação portuguesa tornou-se uma guerra civil provocada por divergências políticas. A estrutura política da Angola possui a característica de concentrar o poder nas mãos do presidente, que conta com o auxílio de um primeiro ministro acrescido do conselho de ministros. O país é dividido internamente em províncias, que totalizam dezoito, os líderes ou governadores de cada uma são escolhidos pelo presidente. Após décadas de conflito civil, o país enfrenta diversos problemas de caráter social, uma vez que a Angola é um dos países mais pobres do mundo. Sem realizar uma eleição presidencial desde 1992, o governo atual visa organizar um processo eleitoral nos dias 5 e 6 de setembro de 2008.

O território angolano possui as seguintes características climáticas: clima temperado no litoral, ocorrência de um restrito período chuvoso (fevereiro a abril), apresenta verões quentes e secos e invernos amenos.

Nos pontos de relevo mais elevados há uma temperatura agradável, com ocorrência de duas estações, uma seca (maio a outubro) e uma chuvosa(novembro a abril).Assim como a maioria dos países africanos, Angola tem suas atividades econômicas ligadas diretamente à produção primária, destacando-se na produção de café, cana-de-açúcar, sisal, milho, coco e amendoim, além de algodão, tabaco, borracha, batata, arroz e banana. Na pecuária as principais criações são respectivamente de bovinos, caprinos e suínos. No país são encontradas grandes jazidas, sobretudo de cobre, manganês, fosfato, sal, chumbo, ouro, diamante, petróleo e outros.As indústrias presentes no país estão ligadas ao processamento ou beneficiamento de produtos agrícolas, produzindo açúcar, cerveja, cimento, além de pneus, fertilizantes, celulose, vidro e aço.

A riqueza cultural de Angola manifesta-se em diferentes áreas. No artesanato, destaca-se a variedade de materiais utilizados. Através de estatuetas em madeira, instrumentos musicais, máscaras para danças rituais, objetos de uso comum, ricamente ornamentados, pinturas a óleo e areia, é comprovada a qualidade artística angolana, patente em museus, galerias de arte e feiras. Associado às festas tradicionais promovidas por etnias locais está também um grande valor cultural. A música anuncia a riqueza artística de Angola, com os ritmos do kizomba, semba, rebita,cabetula e os novos estilos, como o zouk e kuduro, a animar as noites africanas. As danças tradicionais assumem, paralelamente, particular relevância, a par da gastronomia rica e variada. 


A literatura angolana tem origem no século XIX, com uma função marcadamente “intervencionista e panfletária de uma imprensa feita pelos nativos da terra” (Angola Digital). A literatura reflete a riqueza cultural do país. Em 1935, o romance “O segredo da morta”, de António Assis Júnior, atinge uma notoriedade significativa, assinalando um ano de viragem. No decorrer das décadas seguintes outras obras e autores se afirmam, contribuindo para a diversidade temática. Em Portugal, escritores como José Eduardo Agualusa fazem parte da moderna literatura de origem angolana. Outros nomes, como Ondjaki, integram a nova geração de escritores do país

A economia angolana regista, nos últimos anos, um elevado dinamismo, com o Produto Interno Bruto (PIB) de Angola a progredir a uma taxa de crescimento média de 16.7% por cento (estatísticas de 2007). Paralelamente, de acordo com os dados do HumanDevelopmentReport, entre 1990 e 2005, o Produto Interno Bruto per capita cresceu a uma taxa anual de 1,5%. Energias (petróleo), extração mineira, construção e infraestruturas, comércio e serviços são sectores muito ativos e com forte presença de investidores internacionais. Segundo o Banco Mundial, 68 por cento da população angolana vive abaixo do limiar da pobreza (estatísticas de 2003). O significativo crescimento da economia petrolífera contribuiu para que este sector passasse a ter um peso considerável no contexto econômico angolano. As assimetrias entre setores da atividade vieram contribuir para um desequilíbrio da balança econômica. Alguns dos setores de atividade estagnaram, dos quais depende a maior parte da população do país.

A educação em Angola esta em crise

O principal incentivador desta situação é o próprio estado, que aos poucos esta se demitindo de sua função educacional e abrindo margem para o aparecimento acentuado destes colégios, porque se hoje a educação em angola esta em crise devido o desleixo e a falta de apoio que a educação vem enfrentando deste os meados dos anos 90, tudo por falta de verbas, péssima remuneração dos professores, infra-estruturas absolutas, falta de material didático e de ensino, greves constantes, o mísero salários em atraso etc. etc. Tudo isto faz com que pessoas com idéias capitalistas, e procurando o lucro fácil, fazem a festa com a desgraça do setor publico educacional que aos poucos muitas escolas vão perdendo o nível e no salva-se quem puder, algumas são jogadas ao abandono existindo ficticiamente, a fuga dos professores para as escolas privadas em busca de melhores salários (USD), os poucos filhos da elite

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