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ANÁLISE DO CASO DE EDMUND KEMPER

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Por:   •  12/4/2014  •  872 Palavras (4 Páginas)  •  822 Visualizações

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ANÁLISE DO CASO DE EDMUND KEMPER

INTRODUÇÃO

Edmund Kemper teve uma infância conturbada de muitas brigas com a mãe, sofreu com a separação dos pais, o que lhe ocasionou sérios problemas psicológicos, por conta da separação Ed começou a ser humilhado, maltratado por sua mãe que começou a rejeitá-lo, deixando-o vários dias isolados no porão de sua casa, fazendo com que Edmund aflorasse pensamentos em matar seus parentes, imaginava-se mutilando-as. A mãe de Kemper no intuito de se casar novamente, vendo que o filho a atrapalharia, resolveu mandá-lo para a casa dos avôs onde cometeu seu primeiro crime. Foi internado numa instituição psiquiátrica e depois de ser considerado curado matou mais pessoas, incluindo sua mãe.

I. A história que Edmund Kemper conta, de rejeição por parte da mãe, como origem de tudo o que aconteceu às relações literalmente “umbilicais” entre mãe e filho o complexo de Édipo, marcado a partir do momento em que Ed se sente desprezado pela mãe ao colocá-lo no porão e mandá-lo para a casa dos avós, nesse momento Kemper começa a pôr em prática seus pensamentos que tivera durante a permanência no porão da casa de sua mãe, não suportando mais a desconfiança da avó em relação ao seu comportamento, Ed começa a saciar seus desejos negativos de ódio matando-a com um tiro na cabeça e em seguida para que seu avô não veja o que tinha acontecido, também o mata com um tiro.

II. Kemper parece um caso típico de transtorno de personalidade antissocial, apresentava uma personalidade Libertino que é aquele onde o assassino mata por sentir prazer em ver o sofrimento da vítima, ao torturá-la até a morte e ao sentir “tesão” por manter relações sexuais com a vítima depois de morta, seu Ego era alcançado saciando seus desejos macabros. Nesse momento, se observa em Edmund um tipo de parafilia, chamada de necrofilia, que após a dissecação e decapitação, ele fazia sexo com o corpo da vítima. Mas, ainda faltava algo para satisfazer seu o desejo incontrolável de matar e manter relações sexuais com a própria mãe, sempre que pensava nesses desejos ouvia gritos de sua mãe sem parar em sua cabeça, deixando-o perturbado. As vítimas de Ed representava e de alguma forma simbolizavam sua genitora, fazendo com que exercitasse seu poder de controle sobre outras pessoas já que não podia controlar sua mãe. Sempre que assassinava suas vítimas Ed demonstrava certa satisfação por atingir seu poder de controle ao ver a vítima totalmente dominada sem ação e reação.

III. Freud dividiu o aparelho psíquico em id, ego e superego. O id é chamado de princípio do prazer, a zona inconsciente, primitiva, instintiva; existe desde o nascimento e tem como objetivo a satisfação imediata dos desejos, que é em grande parte de natureza sexual.

O ego está entre o ego e o superego, ele age sob o princípio da realidade por meio de pensamento realista; é a zona consciente, decidindo quais os desejos e impulsos do id que podem ser realizados. Forma-se durante o primeiro ano de vida.

E o superego é como se fosse o censor do ego; é a zona do psiquismo que corresponde à interiorização das normas, dos valores sociais e morais. Resulta do processo de socialização, da interiorização de modelos como os pais, professores e outros

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