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Analise Do Meio Ambiente

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Por:   •  2/10/2013  •  3.564 Palavras (15 Páginas)  •  870 Visualizações

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Análise de meio ambiente

Análise do Ambiente é o processo de identificação de Oportunidades, Ameaças, Forças e Fraquezas que afetam a empresa no cumprimento da sua Missão.

Oportunidades são situações externas, atuais ou futuras que, se adequadamente aproveitadas pela empresa, podem influencia-la positivamente.

Ameaças são situações externas, atuais ou futuras que, se não eliminadas, minimizadas ou evitadas pela empresa, podem afeta-la negativamente.

Forças são características da empresa, tangíveis ou não, que podem ser potencializadas para otimizar seu desempenho.

Fraquezas são características da empresa, tangíveis ou não, que devem ser minimizadas para evitar influência negativa sobre seu desempenho.

Este conceito pode ser sintetizado no pensamento de Zun Tsu, em seu livro "A Arte da Guerra".

'Se conhecemos o inimigo (ambiente externo) e a nós mesmos (ambiente interno), não precisamos temer o resultado de uma centena de combates. Se nos conhecemos, mas não ao inimigo, para cada vitória sofreremos uma derrota. Se não nos conhecemos nem ao inimigo, sucumbiremos em todas as batalhas."

De acordo com o conceito atual de Planejamento Estratégico, a sobrevivência e o sucesso da empresa dependem da sua sintonia com o ambiente.

A dependência da empresa em relação ao seu ambiente torna vital um esforço permanente de monitoramento dos ambientes externo e interno.

Mas estarão as empresas realmente preocupadas em analisar o ambiente?

Para reforçar a relevância da Análise do Ambiente, vamos destacar opiniões de consultores internacionais, professores e empresários de sucesso.

Peter Drucker, em seu livro "A administração em Tempos Turbulentos", faz as seguintes afirmações:

"Em épocas turbulentas as empresas não podem pressupor que o amanhã será sempre uma extensão do presente. Pelo contrário, devem administrar visando mudanças que representem oportunidades e ameaças."

"Uma era de turbulência é também uma era de grandes oportunidades para aqueles que compreenderem, aceitarem e explorarem as novas realidades. Os tomadores de decisões devem e enfrentar face-a-face a realidade e resistirem àquilo que todos nós já conhecemos, a tentação das certezas do passado - certezas que estão prestes a se tomar as superstições do futuro."

Os que se acomodam e se desculpam dizendo que "Não temos certeza de coisa alguma", devem se lembrar da famosa afirmação de Toffler:

"As mudanças são a única certeza que temos."

Para os que temem mudanças, Drucker adverte:

"Mudanças são oportunidades. Podem ser vistas como ameaças por muitos executivos - mas todas precisam ser exploradas como uma oportunidade - para fazer algo de diferente, algo de novo e, acima de tudo, para fazer algo melhor, algo mais produtivo e lucrativo."

O professor Igor Ansoff, considerado um dos pais do Planejamento Estratégico, quando em março de 1988 proferiu no Brasil palestras para centenas de executivos afirmou e confirmou em seu livro "Do Planejamento Estratégico à Administração Estratégica", que:

"No início da década de 50, as empresas passaram a preocupar-se cada vez mais com o ambiente. Percebeu-se que o problema era a falta de sintonia entre a empresa e o ambiente."

Michael Scott Morton, professor do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachussets), no seminário "Administração nos Anos 9O", organizado pela Amana, no Brasil, em dezembro de 1989, afirmou:

"Neste ambiente em que mudanças ocorrem com altíssima velocidade, perceber tendências, visualizando as mudanças antes que elas ocorram, passa a ter um valor extraordinário como o fator decisivo do sucesso e, a vezes, da própria sobrevivência."

Os consultores Craig R. Mickamnn & Michael A. Silva, autores do livro "Creating Excellence", em seu recente lançamento "The Future 500 - Criando hoje as organizações do amanhã" - mostram a evolução do enfoque estratégico para as 500 maiores empresas da revista Fortune. Esta evolução pode ser vista no quadro a seguir.

Evolução do enfoque estratégico nas 500 maiores da revista Fortune

Era Período Enfoque

1 1910/1935 Estrutura

2 1935/1955 Produtividade

3 1955/1970 Sistemas

4 1970/1980 Estratégia

5 1980/1985 Cultura

6 1985/1989 Inovação

7 1990 Administração da Complexidade

Fonte: "FUTURE 500: Creating Tomorrow's Organizations Today"

Cabe destacar no quadro que, na década de 90, o enfoque é para a Administração da complexidade. Como a complexidade é gerada pela dinâmica do ambiente, fica evidente a necessidade de analisa-lo e monitora-lo sistematicamente.

Alvin Toffler, em seu livro, "Previsões e premissas", afirma:

"Prospectar o futuro é uma das melhores maneiras de otimizar as decisões no presente."

John Naisbitt, mundialmente famoso pelo seu livro "Megatendências", com mais de 7 milhões de exemplares vendidos, em um de seus seminários no Brasil, afirmou:

"Saber quais são as megatendências e acompanha-las de perto é hoje um requisito essencial a todos aqueles que buscam excelência de resultados e não somente sobrevivência."

Michel Godet, professor de Prospectiva e Planejamento Estratégico no Conservatoire National de Arts et Metiers de Paris, em palestra no CENPES - Centro de Pesquisa da Petrobrás, realizado no Brasil em 1989, destacou a importância da análise do ambiente interno da empresa, detectando com clareza suas Forças e Fraquezas e em especial, a análise do ambiente externo onde a prospecção de Ameaças e Oportunidades permitirão definir o posicionamento da empresa face às questões-chave para o futuro.

George Steiner, renomado consultor e professor da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), no livro "Política e Estratégia Administrativa",

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