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Argumentos e justificativas

Seminário: Argumentos e justificativas. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  10/9/2013  •  Seminário  •  466 Palavras (2 Páginas)  •  378 Visualizações

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Com embasamento nas leituras realizadas no CRC – Caderno de Referência de Conteúdo, Unidade 1, Comunicação Humana: elementos da comunicação, funções da linguagem, fala e escrita, concluo que no texto em questão “Bom conselho” a função predominante é a Função Poética.

Argumentos e justificativas

Quando o emissor escreve: “Ouça um bom conselho” a palavra “ouça” pode ser utilizada em duplo sentido, na ação da escrita e na ação falada, pois, mesmo que escrevendo uma carta, por exemplo, fazemos uso da modalidade “ouça, escute” meu conselho que lhe “digo”, e não “leia” o conselho que lhe “escrevo”. Podemos, portanto, utilizar a modalidade representada pela palavra “ouça” da mesma maneira seja na forma falada ou na forma escrita.

Podemos perceber que a função poética se faz predominante devido:

• Metáfora: no trabalho exercido pelas metáforas: “brinque com fogo, venha se queimar”, “faça como eu faço, aja duas vezes antes de pensar”, “está provado, quem espera nunca alcança”. Tais expressões só podem ser manifestadas em sentido metafórico, como por exemplo, o emissor não se queima ou incentiva que outrem o faça em sentido literal;

• Na aparente sinestesia que o emissor faz: “eu semeio vento na minha cidade, vou pra rua e bebo tempestade”

• Ritmo e sonoridade: o texto demonstra combinação de palavras, ritmo e rima, presença das aliterações pela repetição e similaridade de consoantes no final e ao longo das frases, que quando recitado, cria efeitos e sonoridade;

• Organização e elaboração: neste texto, observamos a preocupação pela organização, disposição e combinação das palavras, através de trabalho cuidadoso, dispondo de tempo para sua elaboração e reelaboração sendo representada através da escrita;

• Outra característica marcante é que este texto pode incorrer na forma escrita e ou forma oratória sem comprometimentos, pois, na língua falada, ocorre a predominância de forma evidente da marca da primeira e terceira pessoa, alternância nos papéis do emissor e destinatário entre si, expressão de atitude e avaliações pessoais diante o objeto de dialogo ou discussão. A forma falada não pode ocorrer na função escrita, pois esta apresenta verificações de aprovação do destinatário, indicações de desanteção, compreensão ou falta dela, repetição de palavras, interlocuções ao mesmo tempo, continuidade do diálogo, alongamentos verbais, enunciados truncados, prazo de produção curto, hesitações, pausas, sobreposições, etc.

Estas são as justificativas que evidenciaram a conclusão da predominância da função poética, cabe ainda relatar que tal texto apresenta traços da função conativa, pois fica claramente representada pela ação do emissor concentrada no destinatário, exercendo pela influência e tentativa do conselho, convencer e persuadir o receptor a se comportar seguindo suas concepções e exemplos de atitude.

Na função conativa não cabe às descrições de metáfora, organização, elaboração, ritmo, rima, sinestesia, seleção e combinação de palavras e sílabas, tão pertinentes apenas à função poética, como observado no texto “Bom conselho”, portanto é fortemente predominante tal função pela qual direcionei

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