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Betty Coelho

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Por:   •  20/9/2014  •  599 Palavras (3 Páginas)  •  442 Visualizações

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Contar histórias: uma arte sem idade

Coelho , Betty. Contar Histórias Uma arte sem idade. São Paulo, Ática 1999.

RESUMO:

A autora começa o livro contando uma história acontecida com uma estagiária do antigo magistério, correspondendo hoje ao curso de pedagogia, cita as dificuldades que a mesma encontrou ao se deparar em uma sala de aula totalmente indisciplinada, tendo por sua vez a ideia de contar história, ficando surpresa com a reação dos alunos que sempre pediam mais. A partir disso, o livro fala das diversas maneiras de se contar histórias, principalmente da forma de narração, entonação da voz, são truques que funcionam. Explica também que é preciso envolver-se com a história que vai passar ao ouvinte, importante alimento para imaginação, o compromisso do narrador deve ser com a história, enquanto fonte de satisfação da criança.

Escolha da História:

O sucesso da narrativa está na elaboração de um roteiro. O roteiro transforma o improviso em técnica. As histórias devem ser relacionadas de acordo com a faixa etária, condições socioeconômicas, os objetivos físicos da ocasião e o gosto pessoal do narrador. Se não for escolhida conforme a faixa etária correta, é como um alimento ingerido por uma criança de idade inadequada.

Faixas etárias:

Até 3 anos faixa pré-mágica

3 a 6 anos fase mágica

Depois da historia escolhida, o narrador precisa estudá-la previamente para familiarizar-se com ela e seus personagens e depois adaptá-las com a devida técnica.

Conversa com os alunos antes da narração:

Conversas informais sobre animais, brinquedos, bonecas, irmãozinhos, castelo, palácio, gigantes, solidão, medo, entre outros permitem que o professor conheça melhor seus alunos.

A arte de contar histórias

Ao contar uma história deve-se ser original, com naturalidade, mas sem perder a essência. O professor precisa se colocar no nível dos alunos, próximos a eles, e evitar muitos movimentos para que eles se concentrem, os ouvintes precisam estar confortáveis. O narrador se expressa através de sua voz, ela da mais clareza e intensidade. Existem vários tipos de voz, ela se modifica de acordo do momento da narrativa. É preciso ter clareza, corrigir a linguagem, evitar repetições, isto tem que acontecer com muita disciplina. O gosto por crianças é fundamental. O narrador também precisa se divertir no momento da história, converter-se em emoção e favorecer a emoção aos pequenos.

Duração da narrativa:

Depende da faixa etária e do interesse do aluno, para crianças menores é preciso enredos mais curtos, de cinco a dez minutos, e para a idade de 3 a 6 anos podem ser mais longos, de quinze a vinte minutos. O professor pode adaptá-las para faixa etária que deseja, tendo estudado previamente.

Interrupções dos alunos:

Se houver a conversa antes da história, dificilmente terá interrupções. Caso aconteça a interrupção, a história não pode parar, o narrador confirma com um sorriso, uma palavra ou com gesto, e peça para que aguarde.

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