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Fichamento Betty Coelho

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Por:   •  12/9/2013  •  1.033 Palavras (5 Páginas)  •  763 Visualizações

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Contar História: uma arte sem idade

O trabalho da autora baseia-se na arte e no gosto de contar histórias.

“A força da história é tamanha que o narrador e ouvintes caminham juntos na trilha do enredo e ocorre uma vibração recíproca de sensibilidades, a ponto de diluir-se o ambiente real ante a magia das palavras que comove e enleva. A ação se desenvolve e nós participamos dela...” (p. 11).

Para ela, contar histórias é uma arte que alimenta a imaginação e ajuda a resolver conflitos. Ela fala da importância do narrador selecionar histórias que ele goste de ler, de acordo com a faixa etária das crianças e com o ambiente onde se conta as histórias e considerando também o ouvinte. Os temas vão mudando de acordo com a faixa etária das crianças. Não há regras que digam em que idade os adolescentes perdem o interesse por determinado tema. A autora ressalta a importância de saber identificar os elementos essenciais da narrativa: introdução, enredo, clímax e desfecho para uma boa exploração do texto.

“Estudar uma história, portanto, é perscrutar-lhe todas as nuances e possibilidades de interpretação oral.” (p. 24)

Betty Coelho salienta ainda algumas predisposições que devem acompanhar o narrador na arte de contar histórias. Além de técnicas didáticas, o contador de histórias deve estar preparado e ter conhecimento da história pra que a narrativa seja feita de forma natural, transmitindo-se as emoções pela voz.

“Contar com naturalidade implica ser simples, sem artificialismos. São também indispensáveis sobriedade nos gestos e equilíbrio na expressão corporal.” (p. 50)

“É a voz que sugere o que aconteceu, ora mais forte, vibrante, intensa, ora mais pausada, suave, num tom mais baixo, que volta a crescer sem jamais se tornar estridente, irritante ou de falsete.” (p.51)

“Contar histórias é uma prática tão gratificante, que chegar produzir no narrador uma catarse dos conflitos mais íntimos.” (p. 52)

Para Betty antes da narrativa, o narrador precisa conhecer o local e informar-se da clientela prevista, número e faixa etária dos ouvintes.

O compromisso do narrador deve ser com a história, enquanto fonte de satisfação das crianças.

Para crianças menores, é preciso enredos mais curtos, de cinco a dez minutos, e de três a seis anos podem ser mais longas, de quinze a vinte minutos.

Se houver a conversa antes da história, dificilmente terá interrupções. É preciso paciência, principalmente com alunos indisciplinados, pois estes são os que mais necessitam ouvir histórias.

A criança gosta de comentar sobre os fatos que lhe impressionou durante o enredo. Isto favorece com que o narrador compreenda suas reações e aperfeiçoe sua prática de contar histórias.

A história não acaba quando chega ao fim. Ela permanece na mente da criança, que a incorpora como um alimento de sua imaginação criadora.

Há vários tipos de atividades que podem ser desenvolvidas, baseadas nas sugestões que o enredo oferece que são: dramatização, pantomima, desenhos, recortes, modelagem, dobradura, criação de textos orais e escritos, brincadeiras e construção de maquete.

Para Betty os segredos e as técnicas da arte de contar histórias são desvendadas através do relato de uma experiência que deu certo.

Referência: COELHO, Betty. Contar História: uma arte sem idade. 10. Ed. São Paulo: Ática. 1999.

Contar História: uma arte sem idade

O trabalho da autora baseia-se na arte e no gosto de contar histórias.

“A força da história é tamanha que o narrador e ouvintes caminham juntos na trilha do enredo e ocorre uma vibração recíproca de sensibilidades, a ponto de diluir-se o ambiente real ante a magia das palavras que comove e enleva. A ação se desenvolve e nós participamos dela...” (p. 11).

Para ela, contar histórias é uma arte que alimenta a imaginação e ajuda a resolver conflitos. Ela fala da importância do narrador selecionar histórias que ele goste de ler, de acordo com a faixa etária das crianças e com o ambiente onde se conta as histórias

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