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Biografia Fernando Pessoa

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Por:   •  5/10/2014  •  Bibliografia  •  432 Palavras (2 Páginas)  •  323 Visualizações

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Fernando Pessoa

Fernando Pessoa usou em suas obras diversas autorias. Usou seu próprio nome (ortônimo) para assinar várias obras e pseudônimos (heterônimos) para assinar outras. Os heterônimos de Fernando Pessoa tinham personalidade própria e características literárias diferenciadas. São eles:

Álvaro de Campos

Era um engenheiro português de educação inglesa. Influenciado pelo simbolismo e futurismo, apresentava certo niilismo em suas obras.

Ricardo Reis

Era um médico que escrevia suas obras com simetria e harmonia. O bucolismo estava presente em suas poesias. Era um defensor da monarquia e demonstrava grande interesse pela cultura latina.

Alberto Caeiro

Com uma formação educacional simples (apenas o primário), este heterônimo fazia poesias de forma simples, direta e concreta. Suas obras estão reunidas em Poemas Completos de Alberto Caeiro.

QUERO DOS DEUSES

(Ricardo Reis)

Quero dos deuses só que me não lembrem.

Serei livre - sem dita nem desdita,

Como o vento que é a vida

Do ar que não é nada.

O ódio e o amor iguais nos buscam; ambos,

Cada um com seu modo, nos oprimem.

A quem deuses concedem

Nada tem liberdade.

No poema há uma certa harmonia, pois o autor nos fala sobre uma liberdade, além de falar sobre deuses.

Mario de Andrade

Seu contato com a literatura começou cedo, em críticas escritas para jornais e revistas. Publicou o primeiro livro assinado com o pseudônimo Mário Sobral: "Há Uma Gota de Sangue em Cada Poema" (1917).

Junto com Oswald e outros intelectuais, Mário ajudou a preparar a Semana de Arte Moderna de 1922, onde ganhou notoriedade. Respirou como ninguém os ares do novo movimento, vindo a publicar Paulicéia Desvairada (1922), o primeiro livro de poesias do Modernismo.

Tietê

Era uma vez um rio...

Porém os Borbas-Gatos dos ultra-nacionais esperiamente!

Havia nas manhãs cheias de Sol do entusiasmo

as monções da ambição...

E as gigânteas!

As embarcações singravam rumo do abismal Descaminho...

Arroubos... Lutas... Setas... Cantigas... Povoar!...

Ritmos de Brecheret!... E a santificação da morte!...

Foram-se os ouros!... E o hoje das turmalinas!...

- Nadador! Vamos partir pela via dum Mato-Grosso?

- Io! Mai!... (Mais dez braçadas.

Quina Migone. Hat Stores. Meia de seda.)

Vado

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