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Desigualdade Social

Por:   •  28/3/2016  •  Resenha  •  764 Palavras (4 Páginas)  •  164 Visualizações

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DESIGUALDADE SOCIAL

  1. INTRODUÇÃO.

O Brasil apesar de estar entre as dez maiores economias do mundo é um dos campeões de desigualdade social. A grande dimensão das desigualdades no Brasil o fez ser considerado como um dos países em que a desigualdade social também seja uma das maiores do mundo.

No entanto, sabemos que esse estigma existe desde os primórdios dos tempos e que até hoje persiste com muita intensidade. É importante ressaltar que a desigualdade social assume feições distintas porque é constituída de um conjunto de elementos econômicos,  políticos sociais e culturais próprios de cada sociedade.  

  1. CAUSAS.

Portanto, é possível perceber as disparidades as quais as pessoas enfrentam e convivem em nosso país, tendo em vista que, existem indivíduos que vivem em mansões rodeados de coisas luxuosas e com mesa muito farta todos os dias, enquanto uma a grande maioria não tem onde morar e nem sequer, o que comer.

Entretanto, observamos que o crescente estado de miséria, as disparidades sociais, a extrema concentração de renda, os salários baixos, o desemprego, a fome que ainda atinge milhões de brasileiros, a desnutrição, a mortalidade infantil, a marginalidade e a violência, tudo isso, expressa o grau a que chegou a desigualdade social no Brasil.

        Além disso, acreditamos que a desigualdade social se dá por meio de um misto de relações que abrangem as esferas da vida social, pois sabemos que não é acidental, haja vista que na economia existem relações que levam a exploração do trabalho e concentração da riqueza nas mãos de poucos. Segundo um relatório da ONU (Pnud), divulgado em julho, aponta o Brasil como o terceiro pior índice de desigualdade no mundo. Quanto à distância entre pobres e ricos, nosso país empata com o Equador e só fica atrás Bolívia, Haiti, Madagascar, Camarões, Tailândia e África do Sul.

Por outro lado é importante mencionar que, apesar de nos últimos 10 anos o governo brasileiro ter investido na redução da miséria, infelizmente não se conseguiu evitar que a desigualdade social se propague entre as futuras gerações. Conforme informou a ONU, 58% da população brasileira mantém o mesmo perfil social entre duas gerações. Um dos fatores fundamentais para poder reduzir a desigualdade social seria o investimento e o acesso de todos a uma educação de qualidade, porém os dados em relação a esse assunto não são nada animadores, visto que, no Brasil, em cada grupo de cem habitantes apenas 9 (nove) possuem diploma universitário.

                       

3. CONSEQUÊNCIAS.

Todavia, para entendermos melhor as disparidades do nosso país, destacamos que, a cada ano, 130 mil jovens em todo o Brasil ingressam nos cursos de engenharia, sobram 50 mil vagas e apenas 30 mil chegam a se formar. Os demais desistem seja por falta de capacidade para prosseguir os estudos, falta de recursos para pagar a mensalidade ou necessidade de abandonar o curso para garantir um lugar no mercado de trabalho.

No entanto, informamos ainda que, nas eleições deste ano votaram uma média de 135 milhões de brasileiros dos quais 53% não terminaram o ensino fundamental. Que futuro terá este país se a sangria da falta de escolaridade não for estancada? Infelizmente, é assustadora a realidade do nosso país e a impressão que nos dá é que esse cenário não será mudado tão cedo, visto que, o pouco progresso constatado se deu a passos lentíssimos e, nem por isso, identificamos uma maior preocupação dos nossos políticos com relação a esta, e as demais mazelas visivelmente escancaradas em nosso país.  

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