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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: OS QUESTIONAMENTOS A ESTA NOVA FERRAMENTA E AS DIVERSAS SOLUÇÕES APLICADAS.

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Por:   •  30/5/2014  •  4.676 Palavras (19 Páginas)  •  345 Visualizações

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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: OS QUESTIONAMENTOS A ESTA

NOVA FERRAMENTA E AS DIVERSAS SOLUÇÕES APLICADAS.

Roberto Belo Júnior ¹

Resumo

Com o avanço tecnológico no mundo globalizado, a utilização da Tecnologia da Informação e Comunicação – TIC revolucionou novas perspectivas para a Educação a Distância,facilitando, assim, o ingresso de novos alunos, nessa modalidade, considerando que nessas condições, essa nova tecnologia da educação, provoca reações diversas. Considerando que as Universidades, as escolas e as empresas em geral oferecem cursos a distância através dessa nova tecnologia, este trabalho apresenta uma abordagem usual da Educação a Distância e a evolução da mesma no Brasil, através de um processo construtivo.

Palavras-chave: ambientes virtuais; TIC; Educação a Distância.

Abstract –

With technological advancement in the globalized world, the use of Information and Communication Technology - ICT revolution new perspectives for distance education, thus facilitating the entry of new students in this modality, whereas under these conditions, this new technology in education, provokes mixed reactions. Whereas the universities, schools and businesses in general, off distance learning courses through this new technology. This paper presents an usual approach of Distance Learning and evolution in Brazil, through a constructive process.

Keywords: Virtual environments, ICT, Distance Education.

1 Professor de Física do Instituto Federal de Alagoas, Doutorando em Educação pela Univesidad Tecnológica Intercontinental - UTIC.- Paraguai.

I – Introdução

Na Antiguidade

Inicialmente na Grécia antiga, e depois em Roma, existiam redes de comunicação que permitiam o desenvolvimento significativo da correspondência e, por consequência, a troca de informações.

Os Séculos XVII e XVIII

Com a Revolução científica iniciada no século XVII, as cartas comunicando informações científicas inauguraram uma nova era na arte de ensinar. Segundo Lobo Neto (1995), um primeiro marco da educação a distância foi o anúncio publicado na Gazeta de Boston, no dia 20 de março de 1728, pelo professor de taquigrafia Cauleb Phillips,que afirmou:"Toda pessoa da região, desejosa de aprender esta arte, pode receber em sua casa várias lições semanalmente e ser perfeitamente instruída, como as pessoas que vivem em Boston”. (FORGRAD, 2002).

O século XIX

Em 1833, um anúncio publicado na Suécia já se referia ao ensino por correspondência, e na Inglaterra, em 1840, Isaac Pitman sintetizou os princípios da taquigrafia em cartões postais que trocava com seus alunos. No entanto, o desenvolvimento de uma ação institucionalizada de educação a distância teve início a partir da metade do século XIX.

Em 1856, em Berlim, Charles Toussaint e Gustav Langenscheidt fundaram a primeira escola por correspondência destinada ao ensino de línguas. Posteriormente, em 1873, em Boston, Anna Eliot Ticknor criou a Society to Encourage Study at Home. Em 1891, Thomas J. Foster iniciou em Scarnton (Pensilvânia) o International Correspondence Institute, com um curso sobre medidas de segurança no trabalho de mineração.

Em 1891, a administração da Universidade de Winconsin aceitou a proposta de seus professores para organizar cursos por correspondência nos serviços de extensão universitária. Um ano depois, o reitor da Universidade de Chicago, William R. Harper, que já havia experimentado a utilização da correspondência na formação de docentes para as escolas dominicais, criou uma Divisão de Ensino por Correspondência no Departamento de Extensão daquela Universidade.

Por volta de 1895, em Oxford, Joseph W. Knipe, após experiência bem-sucedida preparando por correspondência duas turmas de estudantes, a primeira com seis e a segunda com trinta alunos, para o Certificated Teacher’s Examination, iniciou os cursos de Wolsey Hall utilizando o mesmo método de ensino. Já em 1898, em Malmo, na Suécia, Hans Hermod, diretor de uma escola que ministrava cursos de línguas e cursos comerciais, ofereceu o primeiro curso por correspondência, dando início ao famoso Instituto Hermod.

A educação a distância (EAD), em sua forma empírica, é conhecida desde o século XIX. Entretanto, somente nas últimas décadas passou a fazer parte das atenções pedagógica. Ela surgiu da necessidade de preparo profissional e cultural de milhões de pessoas que, por vários motivos, não podiam frequentar um estabelecimento de ensino presencial, e evoluiu com as tecnologias disponíveis em cada momento histórico, as quais influenciam o ambiente educativo e a sociedade.

Embora a educação a distância realizada através de meios convencionais de transmissão dificulte o estabelecimento de inter-relações entre emissor e receptor, processo e produto e apresente altos índices de desistência, ela encontra-se disseminada em todas as partes do mundo, devido à necessidade de atender a crescente parcela da população que busca a formação inicial ou continuada a fim de adquirir condições de competir no mercado de trabalho.

A educação a distância foi utilizada inicialmente como recurso para superação de deficiências educacionais, para a qualificação profissional e aperfeiçoamento ou atualização de conhecimentos. Hoje, cada vez tem sido também usada em programas que complementam outras formas tradicionais, face a face, de interação, e é vista por muitos como uma modalidade de ensino alternativo que pode complementar parte do sistema regular de ensino presencial.

Na modalidade de educação a distância, conta-se com a presença do professor para elaborar os materiais instrucionais e planejar as estratégias de ensino e com um tutor presencial encarregado de ajudar o aluno em suas tarefas ou orientá-lo em suas dúvidas. Quando o papel do professor não envolve as interações com os alunos, o que é muito frequente cabe ao tutor fazê-lo. Porém, se o tutor responsável pela orientação desse aluno não tenha a concepção da matéria estudada nem um treinamento adequado, para a orientação necessária, o aluno corre o risco de não ter um atendimento satisfatório, o que poderá levá-lo a abandonar

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