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Educação Inclusiva

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Por:   •  7/11/2014  •  2.070 Palavras (9 Páginas)  •  957 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O movimento pela inclusão escolar é um assunto debatido em todo o mundo e, nas últimas décadas, esta discussão cresceu consideravelmente no Brasil. Como consequência, tem originado a elaboração de políticas públicas educacionais para a inclusão de alunos com necessidades especiais (NEs). Para que a Educação seja realmente uma realidade vivida e enfrentada para todos, na qual todos possam aprender o verdadeiro sentido de se tornar um cidadão pleno, temos antes de tudo um ideal que é o de elevar conhecimento cultural.

Para Veigas (2003), a instituição escolar deve desenvolver, a partir da legislação vigente, propostas e níveis de acessibilidade capazes de viabilizar a prática de uma educação inclusiva, partindo de níveis diferentes: currículo, gestão e metodologias. Construir uma escola inclusiva significa assumir um compromisso em se rever concepções e paradigmas em torno da educação, respeitando e valorizando a diversidade dos alunos, atendendo as suas necessidades e desenvolvendo o potencial de cada um.

Nota-se que a Educação Inclusiva é uma educação voltada de todos para todos onde os ditos "normais" e os portadores de algum tipo de deficiência poderão aprender uns com os outros. Uma depende da outra para que realmente exista uma educação de qualidade. A remodelagem dos projetos pedagógicos e dos currículos pode vir a gerar bons resultados, possibilitando pessoas com necessidades especiais a buscar uma vida social mais autônoma e ativa.

É na Educação Inclusiva que se atende esses alunos com qualidade, mas tem que dar condições e formação aos profissionais também, para que os objetivos e o desenvolvimento aconteçam corretamente. Ao longo de todo o processo, a maioria dos profissionais envolvidos na educação não sabe ou desdenham a importância e a diferença da educação especial e a educação inclusiva.

DESENVOLVIMENTO

A LDB nº 9394/96 (BRASIL, 1996), que no seu capítulo V define educação especial como modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para portadores de necessidades especiais, observou-se a necessidade de capacitar os professores, principalmente os professores da rede pública, pela responsabilidade que têm em relação ao trabalho desenvolvido com a maioria das crianças e adolescentes em idade escolar. No entanto, discutir a educação inclusiva implica refletir sobre as políticas públicas educacionais, sobre os modelos construídos para abordarem o fenômeno educativo e sobre as dificuldades e obstáculos que a instituição escolar deve transpor para que, de fato, venha a ser uma escola para todos.

A escola brasileira é marcada pelo fracasso e pela

evasão de uma parte significativa de seus alunos, que

são marginalizados pelo insucesso, por privações

constantes e pela baixa autoestima resultante da

exclusão escolar e da social – alunos que são vítimas de

seus pais, de seus professores e, sobretudo, das

condições de pobreza em que vivem, em todos os seus

sentidos. (MANTOAN, 2005, p. 27).

Um dos grandes desafios que se coloca a escola inclusiva são a preparação, interação e conscientização da equipe pedagógica, bem como na formação, participação e formação de professores, ainda que se façam necessários programas de formação mais significativos para uma qualificação maior desses profissionais. Convém observar que as transformações se encontram inclusive no modo de se expressar quando se trata de pessoas com necessidades especiais. O conceito e interpretação posta até então, começam a ser repensados. Dá início a questionamentos como o termo amplo que é colocado quando se diz “necessidades especiais”, pois a partir do momento que se amplia a interpretação subentende-se que deve considerar “necessidades” qualquer tipo de dificuldade.

A perspectiva primordial da inclusão é a certeza de que não existem pessoas iguais e são exatamente as diferenças entre os seres humanos, que o caracterizam. O aluno é então compreendido como um ser único, singular e social, que tem sua história de vida, constituindo-se então um ser histórico diferente. O objetivo deste trabalho é analisar as dificuldades no processo de inclusão escolar em escolas públicas e as situações relevantes que se originam ao decorrer do tempo, pois cada participante, com suas atitudes e pensamentos, vão interferindo no processo educacional, vai cristalizando ideias, reafirmando conceitos e pré-conceitos, que por sua vez, são manifestos de forma subjetiva e concretamente.

A proposta da educação inclusiva se baseia na adaptação curricular, realizada através da ação de uma equipe multidisciplinar que oferece suporte tanto ao professor quanto ao portador de necessidades especiais, por meio do acompanhamento, estudo e pesquisa de modo a inseri-lo e mantê-lo na rede comum de ensino em

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