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Por:   •  5/3/2015  •  402 Palavras (2 Páginas)  •  191 Visualizações

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As implicações do cuidar de portadores de transtorno mental dependem da fase da doença, da qualidade da rede de suporte familiar, da história de vida de cada família e da forma como cada família enfrenta a situação. É, sem dúvida, uma experiência muito pessoal.

Compreender como os cuidadores vivenciam esta experiência pode ajudar os profissionais da saúde no planejamento de programas de orientação aos cuidados que serão prestados a estes pacientes , percebe-se a importância de modificações nas Políticas de Saúde, para que se contemplem ações mais resolutivas para esse grupo

É evidente que a família é fundamental no processo de reabilitação e socialização dos pacientes, portanto os profissionais de enfermagem devem promover ações de acolhimento, escuta, esclarecimentos acerca da doença, auxílios nos momentos de crise, além de incentivar a participação do cuidador no processo de reabilitação psicossocial.

Com o recebimento de orientações adequadas nos serviços de saúde mental, eles podem deixar de vivenciar dificuldades no relacionamento com o portador e passar a compreender que o comportamento dele decorre de sua doença. Essa lacuna pode ser suprida pela atuação do enfermeiro com orientações e acompanhamento direcionados a cada caso, tanto nos serviços especializados de saúde mental quanto no próprio ambiente domiciliar, em grupos de apoio ou em associações de familiares e portadores.

Percebemos que a participação do portador de transtorno mental no contexto e convívio de sua família ocorre de diferentes formas. Essa participação varia de família para família e se dá de forma mais adequada nas que permitem e estimulam a participação do portador, sem receio, estigma ou preconceito. O portador de transtorno mental pode demonstrar sua importância junto à família e conquistar seu respeito e apoio ao realizar pequenas tarefas familiares e domiciliares, deixando de sobrecarregar os demais.

Ao vivenciar as relações em família, destacam-se na rotina diária sentimentos e emoções, decorrentes principalmente das dificuldades impostas pela doença. Neste sentido, é necessário que o familiar, especialmente o cuidador, respeite seus limites para que não fique doente também, por exemplo, entrando em depressão em virtude da sobrecarga financeira e de cuidados produzida pelo portador de transtorno mental. Deve-se ainda orientar a família no sentido de que ela possa compreender a patologia, para que atribulações e percalços não estejam presentes nos relacionamentos e, caso o estejam, tenham efeitos menores. Assim, concluímos que realizar educação em saúde é primordial para se efetivar a inclusão definitiva do portador na família e na sociedade como um todo.

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