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Eu E Sandra

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Por:   •  8/10/2014  •  434 Palavras (2 Páginas)  •  1.182 Visualizações

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Texto 1

Eu e Sandra vivemos sob o mesmo teto, como se marido e mulher fossemos, por mais de dez anos. Para que isso acontecesse, tive de passar por cima de muita coisa. Minha família não aceitava nossa união e meu pai dizia, com certa razão, que eu não tinha muito futuro ao lado dela. Sandra estudou pouco e nunca trabalhou de carteira assinada, mas sabe cuidar como ninguém da casa : duvido que alguém faça uma moqueca melhor que a dela. Durante a Constancia dessa união seria para sempre, mas, como já disse a musica, “o pra sempre sempre acaba...” O ciúme que ela sente por mim gerou a discórdia entre nos. Ninguém consegue viver ao lado de uma mulher tão ciumenta. Como ela acha que eu consegui comprar o que temos hoje? O dinheiro não cai do céu. Tive de trabalhar muito pra conseguir tudo que temos. E, quando chegava em casa, depois de um dia longo de trabalho, ainda tinha que ouvir que havia demorado muito, que devia estar na vadiagem: isso não é justo. Por conta de toda essa situação, nós dois viemos aqui ao juiz, diante do Estado, para requerer o reconhecimento e a dissolução dessa sociedade conjugar, mediante uma sentença homologatória. Olha o que o nosso advogado escreveu para o Juiz:

Texto 2

Reconhecimento de Sociedade concubinária

Os Requerentes viveram como se casados fossem por cerca de 10 anos, mantendo residência, orano Estado e Cidade do Rio de Janeiro, ora nesta Cidade de Paranavaí. Deste relacionamento, nasceram dois filhos, o primeiro Joelson, em 09 de fevereiro de 1992, e o segundo, Mariângela, em 09 de setembro de 1997, conforme atestam as certidões em anexo.

Ao longo do relacionamento, o casal amealhou bens que constituem o patrimônio comum de ambos, sendo que os bens foram sendo registrado sem nome ora do primeiro requerente, ora do segundo, ou ainda em nome dos menores, conforme se evidencia nos documentos em anexo.

O casal viveu,portanto, como se casado fosse. Construíram patrimônio, tiveram filhos, viveram sob o mesmo teto, cumpriram aqueles deveres recíprocos inerentes á condição de casados. Viviam, pois, imprimindo á sociedade a precisa sensações de que constituíam uma nítida família conjugal, porquanto organizada nos moldes ao casamento tradicional, apenas que subtraída da previa formalidade de sua publica celebração. Por esse fato, merecem ver reconhecimento, por sentença, a sociedade havida, o que se requer.

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