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Expressionismo

Artigo: Expressionismo. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  17/5/2014  •  365 Palavras (2 Páginas)  •  592 Visualizações

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O expressionismo teve inicio antes da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), mas durante, teve uma forte comoção para a literatura: enquanto alguns autores consideraram a guerra como uma força renovadora que acabaria com a sociedade burguesa, outros, viam o ressaltamento do horror da guerra nos poemas e não gostavam . No pós-guerra, a literatura modificou-se com um compromisso social maior de deniuncias a burguesia militarista que levou a Alemanha ao desastre. As obras literárias desta época adquiriram um ar de reportagem social, perceptível em obras como A montanha mágica (1924) de Thomas Mann e Berlim Alexanderplatz (1929) de Alfred Döblin, publicado em revista em 1911.

Principais autores: Jakob Van Hoddis , é considerado primeiro autor expressonista alemão da história, autor de Weltende (O Fim do Mundo), de 1911. É também considerado um precursor do Surrealismo, tendo textos incluídos na Antologia de humor negro surrealista, publicada por André Breton.Os principais precursores da literatura expressionista foram Georg Büchner, Frank Wedekind e o sueco August Strindberg. Büchner foi um dos principais renovadores do drama moderno, com obras como A morte de Danton (Dantons Tod, 1835) e Woyzeck (1836), que se destacam pela introspeção psicológica das personagens, a reivindicação social das classes desfavorecidas e uma linguagem entre culta e coloquial, misturando aspectos cômicos, trágicos e satíricos.

Cacacteristicas: A linguagem é fragmentada, construida por frases com um grande acúmulo de substantivos e adjetivos e às vezes até sem sujeito. Não havia grande preocupação com a organização do texto (estrofes, emprego de rimas ou de musicalidade), mas ressaltava a guerra, a urbe, o medo, a loucura, o amor, o delírio, a natureza, a perda da identidade individual, etc. Nenhum outro movimento investiu tanto pela deformidade, doença e a locura como motivo das obras. Os poemas iam contra a alienação do individuo, a repressão familiar, moral, religiosa, onde se sentiam vazio. Os ecritores deformavam a realidade mostrando o seu aspecto mais terrível e descarnado, adentrando-se em temáticas até então proibidas, como a sexualidade, a doença e a morte, ou enfatizando aspectos como o sinistro, o macabro, o grotesco. Procuram a significação interna do mundo, abstraindo-o numa espécie de romantismo trágico que vai do misticismo socializante de Werfel ao absurdo existencial de Kafka.

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