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FORMAÇÃO DE LEITORES NO ENSINO FUNDAMENTAL

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Por:   •  25/12/2013  •  10.348 Palavras (42 Páginas)  •  348 Visualizações

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Resumo

Esta monografia investiga alguns fatores que influenciam a formação do leitor, através de duas turmas de 9º ano do ensino fundamental de uma escola da rede publica municipal. Trabalhando com depoimentos feitos pelos alunos, por intermédio de alguns materiais escritos, este trabalho pretende buscar compreender os fatores que influenciam a formação de leitores que estejam concluindo o ensino fundamental. Com isso, pretende-se investigar até que ponto a escola e/ou a família age(m) de maneira direta na formação desses alunos. Para isso, duas categorias, que foram criadas por mim, tendo em vista o resultado das entrevistas, são trabalhadas: a semeadura e a contaminação. A presente pesquisa também enfoca sugestões para que a leitura em sala de aula seja algo produtivo e, sobretudo, sirva como fator influenciador na formação de leitores. Depois, há a conclusão do trabalho, no qual é feito um fechamento num todo. É importante mencionar que a leitura possui muitas dimensões. Na escola, sabe-se que boa parte da leitura sugerida e encomendada visa à informação, e não à fruição. No entanto, esta presente pesquisa pretende privilegiar a leitura como fruição, por isso o tempo todo será levado em consideração a manutenção do prazer como fator impulsionador para que uma pessoa se torne um leitor.No seu epílogo, apresenta conclusões, a fim de que se possa fazer algumas considerações sobre os resultados obtidos ao longo de toda a pesquisa.É isso que este trabalho pretende analisar: até que ponto a escola forma leitores que usufruem de textos como os da citação acima. Porém, não nos aprofundaremos na diferença feita por Barthes, apenas falaremos de texto de fruição e de prazer, sem fazer qualquer distinção.

Palavras-chave: Formação do leitor, leitura e escola.

SUMÁRIO

Introdução..................................................................................................................10

Capítulo I: A leitura ...................................................................................................12

1.1- A leitura na escola .........................................................................................13

1.2- O professor-leitor...............................................................................................15

1.3- O professor-exemplo ........................................................................................17

1.4- O professor e o sistema de ensino ...................................................................20

Capítulo II: A pesquisa.............................................................................................24

CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................38

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................41

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho é fruto de uma pesquisa feita em uma escola da rede publica municipal de ensino do município de Morada Nova-Ceará o objeto de estudo da pesquisa foram turmas do 9 º ano do ensino fundamental . O intuito era saber qual a influência da escola na formação do leitor. Entretanto, ao longo da pesquisa, houve a percepção de que o trabalho caminhava, não apenas para a escola, mas também para os agentes que estavam inseridos nas instituições. Com isso, dois tipos de categorias ganharam relevo: A semeadura: ato do semeador, que é o indivíduo que de alguma forma dissemina a leitura no ambiente em que atua; A contaminação: resultado da ação que leva um indivíduo a tornar-se leitor, em virtude do contato constante com alguma pessoa que faz da leitura um hábito permanente.

O trabalho está dividido em dois capítulos. O primeiro fala sobre a leitura e possui cinco divisões: a leitura na escola, que trabalha a importância da escola como fator promocional da leitura; o professor-leitor, ponto de partida, dentro da escola, para a formação do leitor; o professor-exemplo, que faz com que o aluno se sinta envolvido com a leitura e se perceba capaz de envolver-se com a mesma; o professor e o sistema, que fala sobre o envolvimento do professor com a leitura, mas, ao mesmo tempo, a sua obrigação com o sistema. Depois, há a conclusão do capítulo, divisão que se fez presente em todos os capítulos, com o intuito de que se pudesse fazer um fechamento independente de cada parte da monografia.

O segundo capítulo fala sobre é o que concentra os resultados da pesquisa. Ao contrário dos até então presentes, este capítulo possui subdivisões, isto é, ele é constituído de três divisões, sendo que duas dessas possuem subdivisões. A primeira divisão trata dos resultados da pesquisa feita na Escola de Educação Basica Capitão José Raimundo Evangelista. Essa primeira divisão foi particionada em mais quatro pontos, que são os grupos encontrados com os resultados da pesquisa, sendo elas: os (alunos) que não gostavam de ler; os que gostavam mais ou menos, pouco, dependem, às vezes e de vez em quando; o que está começando a gostar e a que gosta um pouco; e, os que gostavam de ler.

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A segunda divisão trata dos resultados da pesquisa alcançadas Essa segunda divisão também foi dividida em quatro pontos, que são os mesmos grupos encontradas na anterior, ocorrendo a variação na segunda e na terceira subdivisões, em virtude das nomenclaturas encontradas nos depoimentos dos alunos e que serviram de base para que se pudesse fazer uma divisão. Nessa parte da dissertação, há um relato minucioso de alguns depoimentos feitos por alunos, para que possa existir uma noção exata da formação desses alunos como leitores e até que ponto houve ou não a influência da escola nessa formação.

Depois, há a conclusão do trabalho, no qual é feito um fechamento num todo.

É importante mencionar que a leitura possui muitas dimensões. Na escola, sabe-se que boa parte da leitura sugerida e encomendada visa à informação, e não à fruição. No entanto, esta presente pesquisa pretende privilegiar a leitura como fruição, por isso o tempo todo será levado em consideração a manutenção do prazer como fator impulsionador para que uma pessoa se torne um leitor.

É isso que este trabalho pretende analisar: até que ponto a escola forma leitores que usufruem

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