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Fatos linguísticos

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Por:   •  11/4/2014  •  Seminário  •  229 Palavras (1 Páginas)  •  245 Visualizações

À medida que vamos estabelecendo familiaridade com os fatos linguísticos, vamos incorporando ao nosso conhecimento alguns conceitos que, por vezes, tornam-se cristalizados. Aqueles relacionados à morfologia parecem ilustrar de forma significativa o que estamos dizendo, basta recordar alguns aspectos aprendidos lá... lá nas primeiras fases da Educação Básica, como por exemplo: “substantivo é o termo que ...”; “pronome se conceitua como a palavra que...”; e adjetivo? Lembra-se?

Em se tratando desse último (o adjetivo) resolvemos rever alguns conceitos, por isso nos propomos à discussão que ora se forma, cujo intuito é abordar algumas questões relevantes. Afinal, o adjetivo qualifica ou dá qualidade? Para incrementar a discussão é sempre bom partir de exemplos concretos, tais como:

Garota triste.

Alimento insípido.

Cheiro ruim.

Conversa monótona.

No intuito de irmos um pouco mais além, agora permeando no universo da análise sintática, o que sabemos sobre o predicativo do sujeito? Que ele dá qualidade a esse sujeito, haja vista que, morfologicamente dizendo, é representado por essa figura da qual falamos – o adjetivo, concorda?

Assim, perguntamo-nos:

Desde quando “triste/insípido, ruim e monótona” representam qualidades? Sim, pois, pelo que sabemos, o termo “qualidade” se encontra relacionado a uma ideia positiva, não é verdade?

Partindo desse princípio, voltamos à questão anterior: qualifica ou dá qualidade?

“Qualificar” tanto pode ser entendido sob o aspecto negativo quanto sob o positivo. Dessa forma, convenientemente, devemos acreditar que o adjetivo não dá qualidade, mas, sim, qualifica.

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