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Gabriela Cravo E Canela Resumo

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Por:   •  29/5/2014  •  959 Palavras (4 Páginas)  •  491 Visualizações

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Resumo: Gabriela Cravo e Canela

Em Ilhéus, a capital do cacau, vivia o sírio Nacib, dono do bar Vesúvio. Numa manhã, foi acordado por Filomena, pois sua cozinheira estava indo embora para junto do filho.

Repentinamente, Nacib se viu sem cozinheira, um dia antes do jantar que seria dado no Vesúvio, em comemoração da recém-inaugurada empresa de ônibus.

Logo após o almoço, aceitou a sugestão do professor Josué. Iria mais tarde ao 'Mercado de Escravos', onde se instalara retirantes. Talvez, com sorte, pudesse encontrar uma cozinheira em meio àquela gente.

Um navio chegou em Ilhéus, trazendo, além da costumeira leva de comerciantes e aventureiros, o exportador de cacau, Mundinho Falcão que tinha ido ao Rio para ver a família e fazer contatos políticos. Era solteiro e, como a maioria das pessoas, viera para Ilhéus em busca de fortuna.

Naquela manhã, o coronel Jesuíno flagrou sua esposa, Sinhazinha, na cama com o dentista, Dr. Osmundo, matando-os em seguida. Comentava-se e a tragédia dos dois apaixonados. O gesto macho do coronel era constantemente louvado.

Quando a tarde caiu sobre Ilhéus e o bar começou a esvaziar, Nacib foi ao Mercado. Entre os retirantes ele viu uma mulher em raoupas velhas, pés imundos descalços e cabelo despenteado. Respondeu que se chamava Gabriela e que sabia fazer de tudo. Mesmo duvidando, Nacib levou-a consigo, para experimentar o seu serviço. Quando chegaram a casa, mostrou-lhe o quarto onde ela ficaria.

Para surpresa de Nacib, Gabriela revelou-se muito boa no forno, fogão e arrumação de casa. Além disso, era uma bela morena de uma beleza simples, pura. Logo, a moça o ajudava no bar. Não só os quitutes da jovem cozinheira trouxeram mais clientes ao bar, como também sua presença que encantava a todos. Ela, por sua vez, se encantava também com os moços bonitos que freqüentavam o bar.

Quem comandava o destino político de Ilhéus eram os Bastos, que há mais de vinte anos eram prestigiados pelos sucessivos governos estaduais. O velho coronel Ramiro Bastos não via com bons olhos a liderança de Mundinho Falcão. O exportador estava presente em quase tudo o que se fazia em Ilhéus.

Para Mundinho, as necessidades dos coronéis não mais correspondiam com as necessidades da cidade, então se colocou em campanha política.

Nacib, como todo ilheense, queria ganhar dinheiro, prosperar e comprar terras para plantar cacau. Ele mostrava-se preocupado, pois os homens do bar estavam todos de olho em Gabriela e ele não queria perdê-la.

Todos sabiam o tipo de relacionamento que o árabe mantinha com a formosa empregada, e, para os fregueses ela não passava de sua cozinheira. O único que tratava Gabriela com certa distância, como uma senhora respeitável, era o filho do coronel Ramiro, Tonico Bastos, o garanhão de Ilhéus. Todo o dia, religiosamente, antes de voltar ao tabelião, depois das duas, Tonico parava no bar para um digestivo. Nacib achava que a solução era se casar com Gabriela, mas assim, ela não viria mais ao bar e ele perderia muitos fregueses. O grande problema era como se casar com uma mulata, cozinheira, sem família, retirante encontrada no mercado, naquela cidade preconceituosa.

Ele disse para ela que casariam, sendo ela a senhora Saad, mas Gabriela, não queria casar-se, era melhor do jeito que estava. Mas, por outro lado, não podia ficar sem sair de casa, sem ir à janela, sem ouvir

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