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Genero Textual

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Por:   •  6/10/2013  •  2.020 Palavras (9 Páginas)  •  348 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Ao longo do caminho percorrido na Faculdade, como estudantes, nos deparamos com teorias, artigos, livros, pensamentos e ideias que nos orientam e nos dão embasamento

teórico para a construção da nossa prática profissional e identidade como pessoas. No início desta caminhada temos uma pequena visão do que virá pela frente, carregamos somente as ideias do que supomos que encontraremos no final deste percurso. Mas esta visão vai ampliando de acordo com os nossos passos e semestres percorridos, o que gradativamente resulta numa aprendizagem recíproca, pois percebemos que é possível aprender enquanto se ensina através do exercício da atividade como docente, que é propiciado através dos estágios e, sobretudo, dos estágios de projetos.

Nesse sentido, este projeto intitulado de “A literatura infantil na sala de aula: formando leitores”, torna-se relevante na medida em que propõe maneiras de ensino de Língua Portuguesa, utilizando-se de um aporte teórico consistente que intervém no planejamento e desenvolvimento das atividades que serão desenvolvidas no Estágio. Dessa forma, procurou-se delinear um plano de ação com objetivos definidos e atividades que contribuam para concretização dos resultados desejados.

Diante das proposições expostas têm-se como sujeitos alvos no processo de ensino e aprendizagem que o estágio propicia estudantes do 2º ano do Ensino Fundamental, na Escola Municipal Manoel Cardoso Neto. Faz-se importante salientar a organização do presente projeto. Nesse sentido, se apresenta os seguintes tópicos e o que assunto discutido em cada um: Justificativa, em que há os motivos pelos quais se fundamenta a escola do nome do projeto bem como o que será estudado no mesmo, embarcando os aspectos da Língua Portuguesa em sua totalidade, oralidade, leitura e escrita. Na sequência é exposto

o os objetivos que o norteia, a sua abrangência, o cronograma das atividades a serem desenvolvidos, principais recursos os quais serão utilizados e os métodos avaliativos que serão adotados.

2 PROBLEMA LEVANTADO NO CONTEXTO DA ESCOLA

O objetivo principal desse Estágio é conscientizar a sociedade, ou pelo menos parte dela (a que se encontra em fase peculiar de desenvolvimento: as crianças), para a intensificação de ações de incentivo à leitura. Essa leitura promove a formação do sujeito leitor, da integração social, e desenvolve um olhar crítico, além de possibilitar formar alunos conscientes da importância da leitura.

Nesse sentido, confere ao professor o dever de estabelecer uma relação igualitária diante dos alunos, onde há reciprocidade. Ambos trocam saberes, o que contribui para uma relação positiva. Sobre este procedimento, é importante observar, que ele se dar de maneira democrática. O professor não é detentor do saber, ele se dispõe a ser mediador do processo de ensino-aprendizagem. O que deve acontecer entre educador e educando, é uma relação de igualdade, pois nenhuma das partes é detentora do saber, mas ambos encontram-se diante das possibilidades de aprendizagem coletiva.

A relação aluno-professor é um modo de interação ou encontro que é estabelecido entre pessoas. Reflete uma atitude de objetivo bem definido que permite o encontro entre educador e educando, através do diálogo. Acerca disso Luckesi diz:

No diálogo como método básico, a relação é horizontal, onde educador e educando se posicionam como sujeitos do ato do conhecimento. O critério de bom relacionamento é a total identificação com o povo, sem o que

a relação pedagógica perde consistência.(LUCKESI, Cipriano. 1996 p. 35)

Diante desses pressupostos, compreende-se que a escola escolhida para a aplicação do projeto de Literatura infantil não dispõe de um acervo para formação de leitores, os alunos não possuem muito interesse pela leitura. Nesse viés, o projeto intenta trazer algumas novidades para o trabalho com os livros infantis de diferentes modalidades, com teatro de fantoches realizado pelo professor, e pelos alunos, com a arte de contar histórias, livros em alto-relevo, histórias musicadas, entre demais possibilidades de trabalho que foram suscitadas ao longo da pesquisa.

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A leitura é um instrumento valioso para a apropriação de conhecimentos relativos ao mundo exterior. Ela amplia, aprimora o vocabulário e contribui para o desenvolvimento de um pensamento crítico e reflexivo, pois possibilita o contato com diferentes ideias e experiências. Assim, é obrigação da escola desenvolver o gosto e o prazer pela leitura, tornando os estudantes capazes de compreender diferentes gêneros textuais que circulam na sociedade, a fim de formar leitores competentes e autônomos, contribuindo para a sua inclusão e interação na sociedade.

Bamberger (2006, p. 67) também propõe maior atenção aos interesses divergentes. Nossa proposição se embasa na consideração de que cada aluno já apresenta algumas preferências. Oferecer oportunidade de escolha permitirá que, como também sugere Aguiar (1986, p. 93), o aluno se sinta satisfeito em suas expectativas, ocasionando o prazer de ler. O objetivo deste trabalho é apresentar um projeto que busca oferecer situações que possam

despertar nos alunos o prazer e o interesse pela leitura, bem como ampliar as suas habilidades e competências, a fim de que se tornem leitores autônomos.

Quando falamos em leitura, o que primeiro costuma vir à mente é a compreensão das palavras, no entanto, já nos alerta Paulo Freire que a “leitura é bem mais que codificar palavras é ler o mundo”. Para Irandé Antunes (2009, p. 193), pela leitura, temos acesso a novas ideias, novas concepções, novos dados, novas perspectivas, novas e diferentes informações acerca do mundo, das pessoas, da história dos homens, da intervenção dos grupos sobre o mundo, sobre o planeta, sobre o universo. Formar leitores requer, portanto, condição favorável para a prática de leitura e em qualquer contexto se faz necessária a conscientização do que a leitura representa, principalmente, a leitura literária.

Segundo o filósofo francês Voltaire, “perigoso não é o homem que lê, é o que relê”. Isso ocorre porque ler é conhecer e, na releitura, há uma maior compreensão do texto, consequentemente, do mundo a que ele se refere e do qual o leitor participa, possibilitando uma consciência mais crítica e uma atitude mais ativa. Quando lemos, estabelecemos um diálogo com o texto, interagimos com ele, comparamos situações, analisamos, questionamos suas

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