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Gêneros Textuais Do Agrupamento Do Narrar E Sobre Linguagem Corporal

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Por:   •  6/10/2013  •  1.491 Palavras (6 Páginas)  •  1.145 Visualizações

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Os gêneros textuais são os textos materializados em situações comunicativas recorrentes, encontrados em nossa vida diária e apresentam padrões sócio-históricos característicos, ou seja, são textos orais e escritos produzidos por falantes de uma língua em um determinado momento histórico. Definidos por composições funcionais, objetivos anunciativos e estilos concretamente realizados na integração de forças históricas, sociais, instituições e técnicas.

Ao contrário dos tipos textuais, os gêneros possuem número ilimitado, enquanto os tipos possuem cerca de meia dúzia de categorias: narração, argumentação, exposição, desccrição, injunção. Um tipo textual pode aparecer em qualquer gênero textual, da mesma forma que um único gênero pode conter mais de um tipo textual. Um tipo textual está contido num gênero e nunca ao contrário. Uma carta, por exemplo, pode ter passagens narrativas, descritivas, injuntivas, e assim por diante, sem perder sua funcionalidade.

Alguns Exemplos

Telefonema, sermão, carta comercial, carta pessoal, romance, bilhete, reportagem, aula expositiva, reunião de condomínio, notícia jornalítica, horóscopo, receita culinária, bula de remédio, lista de compras, cardápio de restaurante, instruções de uso, inquérito policial, reseha, edital do concurso, piada conversação espontânea, conferência, carta eletrônica, bate-papo por computador, aulas virtuais e assim por diante.

Como pode ser observado com esses exemplos, os gêneros são formas textuais escritas ou orais bastantes estáveis histórica e socialmente situadas. Caracterizados como eventos textuais altamente maleáveis dinâmicos e plásticos.

b) Gênero textual do agrupamento do narrar:

Também são narrativas no sentido especificado por Werlich (1973), mas envolvem textos cujo domínio é o da cultura literária ficcional, marcados pela manifestação estética e caracterizados pela mimesis da ação através da criação, da intriga no domínio do verossímil. Os textos da ordem do narrar materializaram na produção dos alunos como textos dramáticos para teatro de fantoches, paródias, HQ’s, fábulas, poemas, os quais possibilitaram aos alunos extrapolar a realidade movimentando-se pelo mundo da imaginação. Nestas atividades, o texto literário foi trabalhado na perspectiva de sua materialidade. Há propostas que focalizam o conhecimento textual referente às características da linguagem poética ouà estrutura global de textos narrativos, além dos aspectos estruturais de textos do

tipo poético, narrativo e teatral.

A fábula, O BEIJA-FLOR, propiciou trabalhar o tema solidariedade ao abordar a questão de como cada um pode fazer algo em prol do bem comum, por menor que seja sua participação. Depois da leitura do texto, a turma sentiu-se com argumentos para uma boa discussão oral regada, naturalmente, com suas próprias experiências pessoais. A 21tarefa proposta, a produção de um texto dramático para teatro de fantoches, ficou fácil de ser redigida.

A dramatização é uma atividade imprescindível nos dias de hoje, pois socializa o aluno através de comportamentos desejáveis como:

espírito de grupo, cooperação, solidariedade, responsabilidade, coragem e disciplina. Esse tipo de atividade desenvolve a capacidade criadora, levando o aluno a pensar, idealizar e realizar, bem como desenvolver hábitos, atitudes e valores morais.

c) Tipos de gêneros do narrar ( especificar as características de cada um ):

O termo “narrar” vem do latim “narratio” e quer dizer o ato de narrar acontecimentos reais ou fictícios. Na Antiguidade Clássica, os padrões literários reconhecidos eram apenas o épico, o lírico e o dramático. Com o passar dos anos surgiu dentro do gênero épico a variante: gênero narrativo, a qual apresentou concepções de prosa com características diferentes, o que fez com que surgissem divisões de outros gêneros literários dentro do estilo narrativo: o romance, a novela, o conto, a crônica, a fábula. Porém, praticamente todas as obras narrativas possuem elementos estruturais e estilísticos em comum e devem responder a questionamentos, como: quem?, que? quando? onde? por quê? Vejamos a seguir:

• Narrador: é o que narra a história, pode ser onisciente (terceira pessoa, observador, tem conhecimento da história e das personagens, observa e conta o que está acontecendo ou aconteceu) ou personagem (em primeira pessoa; narra e participa da história e, contudo, narra os fatos à medida em que acontecem, não pode prever o que acontecerá com as demais personagens).

• Tempo: é um determinado momento em que as personagens vivenciam as suas experiências e ações. Pode ser cronológico (um dia, um mês, dois anos) ou psicológico (memória de quem narra, flash-back feito pelo narrador).

• Espaço: lugar onde as ações acontecem e se desenvolvem.

• Enredo: é a trama, o que está envolvido na trama que precisa ser resolvido, e a sua resolução, ou seja, todo enredo tem início, desenvolvimento, clímax e desfecho.

• Personagens: através das personagens, seres fictícios da trama, encadeiam-se os fatos que geram os conflitos e ações. À personagem principal dá-se o nome de protagonista e pode ser uma pessoa, animal ou objeto inanimado, como nas fábulas.

O que vimos foram os recursos que os estilos narrativos têm em comum, agora vejamos cada um deles e suas características separadamente:

• Romance: é uma narrativa longa, geralmente dividida em capítulos, possui personagens variadas em torno das quais acontece a história principal e também histórias paralelas a essa, pode apresentar espaço e tempo variados.

• Novela: é um módulo mais compilado do romance e também mais dinâmico, é dividida em episódios, são contínuos e não têm interrupções.

• Conto: é uma narrativa curta que gira em torno de um só conflito, com poucos personagens.

• Crônica: é uma narrativa breve que tem por objetivo comentar algo do cotidiano; é um relato pessoal do autor sobre determinado fato do dia a dia.

d) Conceito e importância da linguagem corporal para a comunicação do aluno:

INTRODUÇÃO

A comunicação é parte integrante da prática pedagógica do professor. É, portanto, o elo entre educador e alunos. A comunicação verbal é indispensável em sala de aula. Geralmente, prestamos mais atenção nesta comunicação, pois ela é explícita e não depende de interpretação para seu entendimento. Porém, existe outra forma de comunicação que, silenciosamente, encontra-se presente no ambiente escolar tanto quanto a verbal. Ela está implícita nos movimentos do corpo, e sua identificação requer um olhar atencioso: é a linguagem corporal.

Esta comunicação revela fatos, sentimentos e emoções que podem ser omitidas durante a comunicação verbal, tornando-se primordial na relação professor-aluno.

Linguagem

Segundo Weil (2003), a todo instante falamos, gesticulamos ou fazemos mímicas e assim estabelecemos a comunicação entre os indivíduos.

A boa comunicação, aquela em que a mensagem é compreendida tal como fora enviada, depende do conhecimento do mecanismo de uma comunicação, que é composta pelo emissor (quem envia a mensagem), pelo receptor (a quem a mensagem se destina), pelo canal (o percurso que a mensagem faz do seu emissor até o seu receptor) e pela própria mensagem.

A linguagem é o que permite a comunicação entre os indivíduos, “é o instrumento essencial das relações humanas” (WEIL, 2003, p. 57). “

Linguagem Corporal na escola

Garcia (2002) afirma que o corpo sempre fala. Segundo ela, essa afirmação pode ser confirmada na observação do que acontece a cada dia nas escolas, nas salas de aula, nos banheiros, nos corredores, nos recreios, pois os movimentos corporais, gestos, caretas, posturas, sempre querem dizer algo, mas, muitas vezes, não são interpretados por desatenção, falta

de informação ou medo. Os professores podem descobrir muito sobre seus alunos a partir da

linguagem corporal, haja vista que seus corpos exalam informações a todo o momento. Estejam eles brincando no recreio ou sentados em suas carteiras obedecendo à disciplina exigida em sala de aula, seus corpos falam. Falam da vontade ou não de estarem ali e falam da compreensão das informações prestadas pelo professor por meio dos conteúdos. Vianna e Castilho (2002, p.24) afirmam que, atualmente, a linguagem corporal é um dos principais fatores da comunicação.

e)Tipos de atividades para explorar a linguagem corporal

01-Circuito com pneus

Este desafio impõe obstáculos, exige força e concentração dos bebês para vencer os circuitos. Uma graça e super simples de fazer. Basta conseguir alguns pneus, pintá-los com cores vibrantes e alegres e fazer a festa!

02 - Faça um túnel de tule

Os bebês gostam e precisam de desafios: no túnel de tecido transparente eles conseguem ver quem está na sala e sentem-se mais confiantes

03 - Um túnel ou passa-passa de papelão

Arranje algumas caixas de papelão e forme um túnel ou passa-passa, esta é uma alternativa a materiais caros e rendem movimentos inesperados dos pequenos.

04 - Espelho, espelho meu!

Muita gente reclama por não ter um espelho grande na sala para trabalhar construção da identidade... Quem disse que só espelho grande funciona? Com criatividade, os espelhos menores também ajudam na descoberta do próprio corpo.

Referências:

ZORZI, Jaime Luiz, Aprendizagem e distúrbios da linguagem

escrita: questões clínicas e educacionais. Porto Alegre: Artmed,

2003.

SILVA, Marcela Regina Vasconcelos da. A abordagem dos comandos

em gêneros de cunho injuntivo: uma análise de livros didáticos

de português. Disponível em:

<http://www.colegiopaulopaiva.com.br/art05.pdf.> Acesso em: 03 dez.

2008

FERREIRA, Hugo Ricardo Chaves. Comunicação não-verbal: cinésica,

proxémica e paralinguagem. Disponível em

http://student.dei.uc.pt/~hrcf/com_n_verbal.html. Acesso em 15 de agosto

de 2009.

GALLARDO, Angélica. Comunicação cinésica. Disponível em

http://movimentopalavra.blogspot.com/2008/10/comunicação-cinsica.html.

Acesso em 15 de agosto de 2009.

GARCIA, Regina Leite (Org.). O corpo que fala dentro e fora da escola. Rio de

Janeiro: DP & A, 2002. 130 p.

GODOY, Kathya Maria Ayres de. A arte no contexto da motricidade humana.

Disponível em http://www.rc.unesp.br/ib/efisica/motriz/05n1/5n1_ART13.

Acesso em 15 de agosto de 2009.

PINHEIRO, Tatiana. Filosofar é preciso!!! Disponível em

http://filosofarpreciso.blogspot.com/2009/06/bernard-charlot-ensinar-comsignificado.

html. Acesso em 15 de agosto de 2009.

Importância entre a relação da construção de textos do gênero do narrar e a linguagem corporal apontando atividades que possam colocar em pratica essa relação.

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