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Historía Da Educação

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Por:   •  24/5/2014  •  2.324 Palavras (10 Páginas)  •  188 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A história da educação do Brasil passou por muitas rupturas e mudanças, notaremos estas, primeiro com a chegada dos portugueses que aqui quiseram introduzir seus costumes e crenças. Os jesuítas fundaram o primeiro modelo pedagógico, mas logo foram expulsos por Marques de Pombal que quis introduzir uma educação que não fosse voltada para a religião e sim para o estado o que deixou o sistema voltar a estaca zero.

Mesmo com a vinda da família real a educação continuava sem grande importância, ou seja, era deixada como segundo plano nota-se que até o império pouco se fez para melhorar a educação.

Mas como a história não é uma “bela adormecida” podemos dizer que novas rupturas estão acontecendo.

MEMÓRIA DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NO BRASIL CONTEPORÂNEO

A história resulta da necessidade de reconstruirmos o passado relatando os acontecimentos que decorreram da ação transformadora dos indivíduos, a preservação da memória não foi idêntica ao longo do tempo, tendo variado também conforme a cultura.

No século IX a.C Homero relatou na epopéia a guerra de tróia ocorrida no século XII a.C nessas narrativas cada hera se encontrava sobre a proteção de um dos deuses.

A partir do século VI a.c a filosofia surgiu na colônia grega da Jônia atual Turquia como uma maneira reflexiva de pensar o mundo que rejeita a prevalência religiosa do mito e admite a pluralidade de interpretações nacionais sobre a realidade.

Outra tendência das teorias na antiguidade foi a compreensão da história como um movimento cíclico, esquema que serve de base a Polibio (séc. II a.c) ao explicar a ascenção, a decadência e a regeneração dos regimes politicos, quando um bom regime com a monarquia se corrompe com a tirania a aristocracia constituída pelos melhores toma o poder, que com o tempo se degenera em oligaquia, a revolta do povo funda então a democracia, que por sua vez descamba para a demagogia.

Somente a partir da modernidade, isto é com as mudanças que começaram a ocorrer no séc. XVII a história tomou nova consolidação no Iluminismo do séc. XVIII esse período foi marcado pela ruptura com a tradição aristocrática do antigo regime,levada a efeito pelas reduções burguesas.

Nos mesmos bojos, os valores do feudalismo foram substituídos aos poucos pela revolução Industrial , em que ciência e técnica provocaram alterações no ambiente humano antes jamais respeitados.

Em (1798-1857) Augusto Comte fundou a sociologia e junto veio o estado positivo, caracterizado pelo rigor do conhecimento cientifico. No séc. XIX outros pensadores inovaram a noção de história, Hegel (1770-1831) dizia que história se resulta de um processo cujo o motor interno é a contradição dialética, ou seja, a história ocorre em três etapas: tese, antítese e síntese.

Karl Marx (1818-1883)apropriou-se da dialética hegeliana, mas contrapôs ao idealismo de seu antecessor uma concepção materialista da história.

A partir de 192, começou o movimento conhecido como escola dos Anais, onde os historiadores buscaram o intercambio da história com as diversas ciências sociais e psicológicas.

Em 1980 e 1990 com o pós modernismo alguns pensadores criticaram os métodos anteriores, segundo essas teorias ( Barthes, Derrida, White e Lacabra).

No cenário atual continuam as discussões metodológicas, o que leva a reconhecer que cada geração assimila a herança cultural dos antepassados e estabelece projetos de mudança, ou seja, estamos inseridos no tempo, o presente não se esgota na ação que realiza, mas adquiri sentido pelo passado e pelo futuro desejado.

É importante que que as pessoas envolvidas com o projeto de educar as novas gerações tenham conciência do caminho já percorrido e passam da maneira mais intenciona possível estabelecer as metas para a implementação desse processo, atentas para as mudanças necessárias, por fim a história da educação deve exercer fecunda influência na política educacional, sobretudo nas situações críticas em que são gestadas as reformas educativas, depois transformadas em lei a fim de que e possa defender a implantação de uma educação pública democrática e de qualidade.

A ORIGEM DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NO BRASIL

A ação dos jesuítas como parte do movimento da contrarreforma católica.

O Brasil antes da colônia, era um Brasil habitado por selvícolas, que possuíam sua cultura e sua forma de educar diferentemente dos países europeus.

Em resposta a Reforma Protestante, iniciada com Lutero, a partir de 1517, surgiu o movimento da Contrarreforma Católica em 1545, com a convocação do Concílio de Trento que estabeleceu entre outras medidas, a criação de novas ordens religiosas, dentre elas a Companhia de Jesus.

A Companhia de Jesus foi fundada em 1534 por um grupo de jesuítas, liderado por Inácio de Loyola. A Companhia não trouxe consigo a formulação de novas conceções pedagógicas. Congregação essencialmente ativa, de proselitismo militante, teve propriamente em vista a restauração da unidade católica através da catequização, o ensino e a doutrinação; por isso, é no terreno da metodologia e da prática formativa que a sua atividade pedagógica se singularizou.

A atividade educativa logo se tornou a principal tarefa dos jesuítas. A gratuidade do ensino da antiga Companhia favoreceu a expansão de seus colégios. A experiência pedagógica dos jesuítas sintetizou-se num conjunto de normas e estratégias, chamada de Ratio Studiorum (Ordem dos Estudos), que visa a formação integral do homem cristão, de acordo com a fé e a cultura daquele tempo. Os colégios da Companhia, a par das exigências do estudo e da disciplina proporcionavam o desenfado das oras de recreio e ocupavam o espírito, animando-os com a preparação de festas públicas e de sessões solenes.

A atividade docente da Companhia de Jesus estendeu-se a todos os países católicos, principalmente nos centros universitários e nas regiões mais ameaçadas pela propaganda protestante.

Desejando levar a

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