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Inovações no campo do desenvolvimento sustentável: tecnologias limpas e o futuro do desenvolvimento sustentável

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Por:   •  19/11/2014  •  Artigo  •  2.166 Palavras (9 Páginas)  •  406 Visualizações

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Inovações em Sustentabilidade: Tecnologias Limpas e o Futuro do Desenvolvimento Sustentável

Bem-vindo(a) ao oitavo e último tema da disciplina Responsabilidade Social e Meio Ambiente! Nele, entenderemos que, na prática, tanto a legislação como a educação são elementos essenciais para inserir a sustentabilidade na pauta dos negócios organizacionais, tornando as empresas mais responsáveis socioambientalmente.

A sustentabilidade, em um contexto organizacional, pode ser vista como um modelo de negócios orientado para a educação, ou seja, uma forma de inovação sustentável que repensa e reinventa as dimensões organizacional, humana e do conhecimento, dentro e fora da organização.

Neste sentido, tanto a legislação e as normas regulatórias – voluntárias ou compulsivas – como as inovações e respostas tecnológicas, assim como as tecnologias limpas, são essenciais para gerir um modelo de negócios sustentável.

Entre as tecnologias limpas, podemos destacar:

1. As tecnologias de captura e armazenamento de carbono

Captura e armazenamento de carbono (CCS), ou captura e sequestro de carbono, é um processo que envolve a captura de CO2, evitando que grandes quantidades sejam liberadas para a atmosfera. A tecnologia produzida por grandes plantas industriais permite compactar o CO2 para o transporte, para que depois ele seja injetado profundamente em uma formação rochosa, em um local cuidadosamente selecionado e seguro, onde é armazenado permanentemente.

O processo de captura e armazenamento de carbono envolve três etapas principais:

- Captura: é feita a separação de CO2 a partir de outros gases produzidos em grandes instalações de processos industriais, como usinas de carvão e de energia de gás natural, plantas de gás e petróleo, siderúrgicas e fábricas de cimento.

- Transporte: uma vez separado, o CO2 é comprimido e transportado via dutos, caminhões, navios ou outros métodos para um local adequado para o armazenamento geológico.

- Armazenamento: o CO2 é injetado em formações rochosas subterrâneas profundas, muitas vezes, a uma profundidade de 1 (um) quilômetro ou mais.

Esta é uma tentativa de reduzir a quantidade de CO2 presente na atmosfera. No Brasil, o uso da terra e o desmatamento têm sido as principais fontes de emissões de gases de efeito estufa; contudo, este cenário está mudando, por causa de uma crescente indústria de petróleo e gás.

2. A utilização de fontes alternativas de energia, tais como energia solar e energia eólica

Destacaremos, a seguir, as fontes alternativas de energia mais importantes.

A energia eólica é obtida a partir da energia cinética (do movimento) gerada pela migração de massas de ar por meio do contato do vento com as pás do cata-vento. O potencial de energia elétrica a ser produzida está diretamente relacionado à densidade do ar, à área coberta pela rotação das pás e à velocidade do vento.

Já a energia solar é gerada pelo aproveitamento da radiação do Sol como fonte de energia térmica, para aquecimento ou para geração de potência mecânica ou elétrica, ambas mencionadas neste tema.

O desenvolvimento dessas tecnologias ainda é incipiente, pois requer investimentos para a criação de infraestrutura e condições de produção em larga escala, além de depender de condições ambientais específicas (como a radiação solar, no caso de energia solar, e a existência de determinada quantidade de massa de ar a uma velocidade considerável, no caso da energia eólica), que, na maioria das vezes, não podem ser controladas.

3. A utilização de biocombustíveis (produzidos a partir de resíduos agroindustriais) e a produção de carros elétricos no setor de transportes

Entre as opções de biocombustíveis mais conhecidos, temos a produção de energia a partir do biogás, obtido da biomassa contida em dejetos (urbanos, industriais e agropecuários) e em esgotos.

Outro tipo de energia é a geotérmica, obtida pelo calor que existe no interior da Terra, ou seja, dos gêiseres (fontes de vapor no interior da Terra que apresentam erupções periódicas) ou do calor existente no interior das rochas, para o aquecimento da água. A partir dessa água aquecida, é produzido o vapor utilizado em usinas termelétricas.

Há dificuldade para que essas tecnologias alternativas deslanchem, principalmente por causa da ausência de um sistema de transição das tecnologias tradicionais e da entrada de novas tecnologias no mercado mundial, sendo necessário que os governos se esforcem para implantar um sistema de governança global que possa facilitar o investimento em tecnologias limpas e impulsionar o emprego das tecnologias existentes para melhorar a eficiência energética e reduzir as emissões de gases de efeito estufa globalmente.

A implantação de tecnologias limpas em larga escala demanda um conjunto de ações coordenadas em âmbito político, econômico, cultural, social e ambiental.

Ações Governamentais Nacionais

É importante destacar que não existe uma única tecnologia com potencial para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, já que as condições geopolíticas, a realidade socioeconômica, tecnológica e cultural são distintas de país para país e/ou de região para região. Por isso, devem ser abordados todos os tipos de tecnologia existentes e disponíveis em diversos setores da economia.

Com relação à eficiência energética, a produtividade de energia pode melhorar de duas formas:

- Gerar determinado nível de benefícios energéticos com menos insumo.

- Usar energia de forma tecnicamente mais eficiente para aumentar a produção, mantendo a utilização da mesma quantidade de insumos energéticos.

O aumento da eficiência energética, contudo, não significa redução no consumo de energia total, pois o desenvolvimento tecnológico – que permite a melhoria da eficiência – também pode levar ao aumento de seu consumo, uma vez que a conservação e a eficiência geram redução nos preços e aumento da demanda.

Para orientar as ações governamentais no Brasil, foi lançado em 2011 o Plano Nacional de Eficiência Energética, cujo objetivo é identificar os instrumentos de ação, captação de recursos, promoção e aperfeiçoamento do marco legal e regulatório referente à eficiência energética, de modo a possibilitar um mercado sustentável, mobilizando a sociedade brasileira

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