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Letramento E Alfabetização

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Por:   •  13/5/2014  •  1.160 Palavras (5 Páginas)  •  334 Visualizações

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ARTIGO: LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO

Aline Pereira da Silva

Dayane Ximenes Cruz

Francisca Katiana

Luana Godinho

Rosana Alves

Katiane Pereira

RESUMO: O processo de alfabetização incorpora a experiência do letramento e este não passa de uma redundância em função de como o ensino da língua escrita já e concebido. Letramento é uma palavra recém chegada ao vocabulário da educação e das ciências lingüísticas. Se a palavra letramento nos causa estranheza, uma vez que é não é muito antiga, outras do mesmo campo semântico sempre nos foram familiares como o analfabetismo, analfabeto, alfabetizar, alfabetizado e mesmo letrado e iletrado. Segundo Magda Soares, no Brasil, este processo vem sofrendo alterações, pois passou-se da simples verificação da habilidade de codifica e decodificar o nome á verificação da capacidade de usar a leitura e a escrita para uma pratica social. Em contrapartida nos países desenvolvidos o que interessa é a avaliação do nível de letramento da população e não o índice de alfabetização. O termo letramento surgiu porque apareceu um fato novo para o qual precisávamos de um nome, um fenômeno que não existia antes. Fomos buscar a palavra letramento na palavra inglesa literacy que significa condição de ser letrado, essa palavra é do mesmo campo semântico que a palavra inglesa literate, que significa pessoa que domina a leitura e a escrita. Pessoa letrada é aquela que aprende a ler e a escrever e que passa a fazer uso da leitura e da escrita, a envolver-se em práticas sociais de leitura e de escrita, ou seja, que faz uso freqüente e competente da leitura e da escrita.

PALAVRAS-CHAVE: Letramento, Alfabetizar, Analfabetismo.

Tendo em vista a independência e a interdependência entre alfabetização e letramento (processos paralelos, simultâneos ou não, mas que indiscutivelmente se completam). O processo de alfabetização incorpora a experiência do letramento e este não passa de uma redundância em função de como o ensino da língua escrita já e concebido. Questionada formalmente sobre a “novidade conceitual” da palavra “letramento”, Emilia Ferreiro explicita assim a sua rejeição ao uso do termo: Há algum tempo, descobriram no Brasil que se poderia usar a expressão letramento. E o que aconteceu com a alfabetização? Virou sinônimo de decodificação.

Porque alfabetização e letramento são conceitos freqüentemente confundidos ou sobrepostos, e importante distingui-los, ao mesmo tempo que é importante também aproximá-los a distinção e necessária porque a introdução no campo da educação do conceito de letramento tem ameaçado perigosamente a especificidade do processo de alfabetização. A compreensão que hoje temos do fenômeno do letramento presta-se tanto para banir definitivamente as praticas mecânicas de ensino instrumental, como para ser repensar na especificidade da alfabetização, na ambivalência dessa revolução conceitual, encontra-se o desafio dos educadores em face do ensino da língua escrita: o alfabetizar letrado.

Analfabeto é aquele que é privado do alfabeto, a que falta o alfabeto, ou seja, aquele que não conhece o alfabeto, que não sabe ler nem escrever. Analfabetismo é o modo de proceder como analfabeto. Alfabetizar é tornar o indivíduo capaz de ler e escrever. Alfabetização é a ação de alfabetizar, de tornar alfabeto. A palavra letramento é nova em nossa língua e surgiu com a autora Mary Kato em 1986 em seu livro “No mundo da escrita: uma perspectiva psicológica”.

Um indivíduo alfabetizado, não é necessariamente um indivíduo letrado, pois ser letrado implica em usar socialmente a leitura e a escritura e responder às demandas sociais de leitura e escrita. A pessoa letrada passa a ter uma outra condição social e cultural, muda o seu lugar social, seu modo de viver, sua inserção na cultura e conseqüentemente uma forma de pensar diferente (SOARES, MAGDA, 2003)

Mas afinal por que surgiu a palavra letramento Palavras novas surgem quando novas idéias, novos fenômenos surgem. À medida que o analfabetismo vai sendo superado, que a sociedade vai se tornando cada vez mais grafocêntrica (centrada na escrita) , um novo fenômeno se evidência: o de que não basta apenas aprender a ler e a escrever, mas, sobretudo, adquirir competência para usar a leitura e a escrita, para envolver-se com praticas sociais de escrita.

Segundo Magda Soares, 2003, o letramento possui duas dimensões, que são no mínimo paradoxais, quais sejam a dimensão individual e a dimensão social.

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