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Metáfora e Metonímia

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Por:   •  29/5/2013  •  Resenha  •  1.116 Palavras (5 Páginas)  •  411 Visualizações

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Metáfora e Metonímia

Metáfora: É o emprego de uma palavra com o significado de outra em vista de uma relação de semelhanças entre ambas. É uma comparação subentendida.

Minha boca é um tumulo.

Essa rua é um verdadeiro deserto.

Metonímia: É a substituição de uma palavra por outra, quando existe uma relação lógica, uma proximidade de sentidos que permite essa troca. Ocorre metonímia quando empregamos:

- O autor pela obra: Li Jô Soares dezenas de vezes. (a obra de Jô Soares)

- o continente pelo conteúdo: O ginásio aplaudiu a seleção. (ginásio está substituindo os torcedores)

- a parte pelo todo: Vários brasileiros vivem sem teto, ao relento. (teto substitui casa)

- o efeito pela causa: Suou muito para conseguir a casa própria. (suor substitui o trabalho)

Modos de combinar figuras e temas

O autor de um texto pode combinar as figuras e os temas de diversas maneiras de forma a chamar a atenção do leitor para este ou aquele aspecto da realidade que descreve ou explica. São muitos os modos de fazer essas combinações. Cada um deles visa produzir um dado efeito de sentido. Estudaremos apenas quatro: a antítese, o paradoxo, a prosopopéia e a sinestesia.

Antítese é uma das mais conhecidas e usadas figuras de linguagem da língua portuguesa. Ela consiste na aproximação de palavras que expressam idéias contrárias.

“Estou acordado e todos dormem, todos dormem, todos dormem”.

Paradoxo é uma declaração aparentemente verdade que leva a uma contradição lógica, ou a uma situação que contradiz a intuição comum. Em termos simples, um paradoxo é "o oposto do que alguém pensa ser a verdade".

“Estou dormindo acordado”.

Prosopopeia consiste em se atribuir qualidades ou acontecimentos próprios do ser humano a personagens não humanos.

“O Gato disse ao Pássaro que tinha uma asa partida”.

Sinestesia consiste em reunir elementos designativos de sensações relativas a diferentes órgãos dos sentidos.

Raquel tem um olhar frio, desesperador.

Os tipos de textos

Basicamente existem três tipos de texto: Texto narrativo; Texto descritivo; Texto dissertativo.

Cada um desses textos possui características próprias de construção.

Descrição

Descrever é explicar com palavras o que se viu e se observou. A descrição é estática, sem movimento, desprovida de ação. Na descrição o ser, o objeto ou ambiente são importantes, ocupando lugar de destaque na frase o substantivo e o adjetivo.

O emissor capta e transmite a realidade através de seus sentidos, fazendo uso de recursos lingüísticos, tal que o receptor a identifique. A caracterização é indispensável, por isso existe uma grande quantidade de adjetivos no texto.

Narração

Narrar é falar sobre os fatos. É contar. Consiste na elaboração de um texto inserindo episódios, acontecimentos.

A narração difere da descrição. A primeira é totalmente dinâmica, enquanto a segunda é estática e sem movimento. Os verbos são predominantes num texto narrativo.

O indispensável da ficção é a narrativa, respondendo os seus elementos a uma série de perguntas:

Quem participa nos acontecimentos? (personagens);

O que acontece? (enredo);

Onde e como acontece? (ambiente e situação dos fatos).

Fazemos um texto narrativo com base em alguns elementos:

O quê? - Fato narrado;

Quem? – personagem principal e o anti-herói;

Como? – o modo que os fatos aconteceram;

Quando? – o tempo dos acontecimentos;

Onde? – local onde se desenrolou o acontecimento;

Por quê? – a razão, motivo do fato;

Por isso: - a conseqüência dos fatos.

No texto narrativo, o fato é o ponto central da ação, sendo o verbo o elemento principal. É importante só uma ação centralizadora para envolver as personagens.

Deve haver um centro de conflito, um núcleo do enredo.

A seguir um exemplo de texto narrativo:

Toda a gente tinha achado estranha a maneira como o Capitão Rodrigo Camborá entrara na vida de Santa Fé. Um dia chegou a cavalo, vindo ninguém sabia de onde, com o chapéu de barbicacho puxado para a nuca, a bela cabeça de macho altivamente erguida e aquele seu olhar de gavião que irritava e ao mesmo tempo fascinava as pessoas. Devia andar lá pelo meio da casa dos trinta, montava num alazão, trazia bombachas claras, botas com chilenas de prata e o busto musculoso apertado num dólmã militar azul, com gola vermelha e botões

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