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Mia Couto

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Por:   •  12/11/2014  •  786 Palavras (4 Páginas)  •  889 Visualizações

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Mia Couto

Bibliografia

Antônio Emílio Leite Couto nasceu em Beira, Moçambique, em 1955. O nome “Mia” é proveniente de sua paixão pelos gatos e pelo fato de seu irmão menor, em tempos de infância, não conseguir proferir seu nome corretamente. Cursava Medicina, quando logo iniciou os primeiros trabalhos no Jornalismo. Abandonou a medicina, e passou a se dedicar inteiramente à escrita. Mia Couto tornou-se diretor da Agência de Informação de Moçambique e logo passou a se dedicar à biologia. Tem suas obras traduzidas para o alemão, francês, espanhol , catalão, inglês e italiano. Iniciou seus lançamentos literários através da poesia , publicando o livro “Raiz de Orvalho” em 1983. Já havia participado de uma antologia poética, em edição do Instituto Nacional do Livro e do Disco, com a participação do poeta moçambicano Orlando Mendes. Logo passou a se dedicar aos contos e às crônicas publicadas em semanários moçambicanos, veiculados na capital Maputo. Mia Couto é filho de portugueses, e era militante da Frente de Libertação de Moçambique, lutando pela independência de seu país entre 1964 a 1974. Ajudou a compor o hino nacional moçambicano, e trabalhou para o governo durante a guerra civil culminada no período de 1976 a 1992. Tornou-se primeiro africano a vencer o prêmio União das Literaturas Românticas, recebido em Roma. A obra “Terra Sonâmbula” Foi eleita um dos 12 melhores livros de todo continente africano no século XX.

Principais obras

Terra Sonâmbula

Um ônibus incendiado em uma estrada serve de abrigo ao velho Tuahir e ao menino Muidinga, em fuga da guerra civil que atinge Moçambique. O veículo está cheio de corpos carbonizados. Mas há também um outro corpo à beira da estrada, junto a uma mala com os “cadernos de Kindzu”, o diário do morto em questão. A partir daí, duas histórias são narradas paralelamente: a viagem de Tuahir e Muidinga, e, em flashback, o percurso de Kindzu em busca dos naparamas, guerreiros tradicionais, que são, aos olhos do garoto, a única esperança contra os senhores da guerra. É considerado um dos melhores livros africanos do século XX.

Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra.

O retorno de Marianinho a Luar-do-Chão não é exatamente uma volta às suas origens. Ao chegar à ilha natal, incumbido de comandar as cerimônias fúnebres do avô Mariano – de quem recebeu o mesmo nome e de quem era o neto favorito -, ele se descobre um estranho tanto entre os de sua família quanto entre os de sua raça, pois na cidade adquiriu hábitos de um branco. Aos poucos, Marianinho percebe que voltou à ilha para um renascimento. Luar-do-Chão encontra-se num estado de abandono, decadência e miséria. Trata-se também de um impasse cultural, religioso e político, que guarda correspondência com a situação social da África de hoje. O livro virou um filme de mesmo nome dirigido pelo cineasta português José Carlos Oliveira.

E se Obama fosse africano?

É o livro mais recente de Mia Couto. Reúne o que ele chama de “interinvenções”, transcrições de palestras proferidas pelo autor em eventos na África, na Europa e no Brasil. Nelas, o autor aborda de modo

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