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O Texto E A Construção Dos Sentidos

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Por:   •  14/3/2015  •  505 Palavras (3 Páginas)  •  323 Visualizações

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O processo de construção textual é a principal abordagem pela autora no livro, que destina a primeira parte dele para as questões gerais de produção de sentido, tanto em textos orais quanto escritos.

Inicialmente a autora coloca a linguagem como uma forma de atividade humana onde um sujeito relaciona-se com outro sujeito, planeja e constrói seu texto de acordo com suas necessidades e objetivos, concretizando assim o processo de comunicação. Enfim, o texto só se constitui propriamente como texto, quando a partir dele se constroem sentidos no processo interativo.

Os sistemas de conhecimento necessários para a construção de textos, citados pela autora, são: lingüísticos, enciclopédicos e sócio-interacional. Esses sistemas mostram como um ato de construção textual é complexo. Essa complexidade inicia com o dever de ter coesão e coerência no texto; sendo esses, dois fatores de extrema importância citados pela autora para a construção dos sentidos de um texto.

Koch conceitua coesão “como o fenômeno que diz respeito ao modo como os elementos lingüísticos presentes na superfície textual se encontram interligados entre si, por meio de recursos também lingüísticos, formando seqüências veiculadoras de sentidos”. (2003, p. 45)

A coesão textual é a forma dos elementos do texto se conectarem, estabelecendo estruturas que produzem sentidos e a coerência é construída a partir do texto. Enquanto a coesão proporciona a progressão textual através da introdução de informações, a coerência textual será a responsável pela identificação de um texto como texto, ou seja, será capaz de atribuir determinado sentido ao texto, que poderá então ser processado e considerado coerente pelos envolvidos, formando uma situação concreta de atividade verbal. A autora ressalta a importância desses elementos para produção de significados “(...) a coerência não está no texto (…) ela deve ser construída a partir dele (…) levando-se, pois, em conta os recursos coesivos presentes na superfície textual (...)”. (KOCH, 2003, p. 53), considerando dessa forma, que a coesão e a coerência desempenham um papel decisivo para a construção de sentidos do texto.

A coesão e coerência textual deve haver para que se evite que a mensagem a ser passada, seja captada de maneira equivocada pelo interlocutor. A autora comenta que, embora coesão e coerência sejam processos diferentes na construção de produções textuais, em alguns momentos pode-se tornar impossível realizar uma distinção efetiva entre eles.

Visto que a coerência e a coesão são atributos inalienáveis do texto, ou seja, na falta de um elemento compromete totalmente o sentido do texto, faz-se necessária uma séria reflexão sobre o assunto, a fim de que se possam produzir textos coesos, coerentes e, acima de tudo, significativos.

Sobre intertextualidade e polifonia, define-se que a intertextualidade é a relação de um texto com outros textos previamente existentes e polifonia como inclusões de vozes de enunciadores reais ou possíveis ao texto, que representam várias perspectivas, com os quais o locutor se identifica ou não.

Depois da leitura efetuada sobre o assunto, considera-se que a autora contribui de forma qualitativa para o desenvolvimento da prática textual e que todo texto é constituído por diversas vozes para que se possa concretizar a linguagem humana.

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