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Pedagogia

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Por:   •  18/3/2013  •  602 Palavras (3 Páginas)  •  1.026 Visualizações

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O primeiro conceito que um educador precisa estar ciente no início do processo de alfabetização/leitura, é o de se colocar no lugar da criança, para que seja possível compreender melhor todo esse processo da aquisição da leitura enquanto decodificação, pois a criança ainda não possui experiência de vida como leitura do mundo, e tampouco domina as normas da escrita, sendo então normal apresentar dificuldades. As pessoas adultas já possuem uma experiência de vida e uma bagagem culturak bem maior que a de uma criança pequena, que ao se deparar com um texto, provavelmente reconhecesse no lugar da escrita, apenas um desenho sem significado.

Valorizar tudo o que a criança já aprendeu e conseguiu, é uma atitude importante no seu processo de ensino-aprendizagem. A leitura é um processo global e não se limita à palavra escrita, segundo Paulo Freire. Um texto não é definido por sua extensão, segundo os Parametros Curriculares Nacionais ( PCNs), mas por sua função social, onde um texto pode ser uma lista de supermercado, uma ficção, uma indicação de Proibido Estacionar, entre outros. Texto então, é um “acontecimento” no qual convergem três ações: linguística, cognitiva e social.

Para auxiliar na aprendizagem, na apropriação da leitura, é importante contextualizar o livro selecionado, apresentá-lo como objeto social, intelectual, explicando sua função. Sartre, filósofo existencialista, reforça a ideia de que um livro começa AA existir quando o leitor fecha sua última p[agina e não quando o autor termina de escreve-lo ou quando o editor o encaderna.

Fazemos uma primeira leitura de um livro, ao o analisarmos, seu formato, tamanho, peso, letras, páginas, enfim, toda sua composição, e, ao abrirmos e lermos seu conteúdo, além dos sentidos, diversas habilidades entram em questão, a capacidade de decodificar, compreender, interpretar o que está escrito.

Esquecer o preconceito diante do que é novo e abrirmos os olhos para as novidades, ampliam a percepção do educador e auxilia no enriquecimento da prática escolar.

A leitura, faz-se também pela observação, pela comparação por exemplo de obras de arte,onde exercitaremos o olhar, a prática da contemplação; e para que isso seja possível aos alunos, fazendo parte da história do leitor, é necessário que eles sejam guiados pelos educadores nessa nova incursão artística.

Cada pessoa percebe e concretiza de modo singular uma obra, e cada um responde ao estímulo provocado por ela, reativando as informações já apropriadas, que vêm a tona como lembrança efetiva.

Na maioria das escolas, o foco se restringe as leituras de textos verbais impressos, relacionados a interpretação e vocabulário referentes ao conteúdo da aula, não preparando assim, a criança para ler a riqueza de linguagens e conteúdos que rodeiam seu cotidiano. O ideal de um educador, seria ter como norte a criatividade e ousadia, pois é necessário quebrar paradigmas da educação tradicional e investir na formação para possibilitar uma educação de forma diferente.

Nos dias de hoje, é necessário que as pessoas saibam buscar conhecimento, encontrá-lo e articular suas informações para produzir respostas e solucionar problemas.

A quebra de paradigmas é realizada também com as novas tecnologias, como rádio, televisão e internet, que estão emergindo novos gêneros de discurso. Nesse

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