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Pedagogia

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Por:   •  13/11/2014  •  2.559 Palavras (11 Páginas)  •  3.403 Visualizações

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1. O QUE É ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO?

ALFABETIZAÇÃO

Lingüisticamente, ler e escrever é aprender a codificar e decodificar o código alfabético. Dizendo de forma mais clara: alfabetização é a apropriação do código escrito, pois para aprender a ler e escrever o aluno precisa relacionar sons com letras, para codificar ou para decodificar, essa é a especificidade da alfabetização. Concretamente, na sala de aula, alfabetizar significa a professora, didaticamente, ensinar o aluno a ler e escrever se apropriando e compreendendo o código alfabético.

Ninguém aprende a ler e escrever se não aprender relações entre fonemas e grafemas, para codificar e decodificar. Envolve, também, aprender a segurar num lápis, aprender que se escreve de cima para baixo e da esquerda para direita; enfim envolve uma série de aspectos técnicos [...] Isso é a parte específica do processo de aprender a ler e a escrever” (SOARES, 2003, p.15 e 17).

Artur Morais (2004) alerta que a apropriação do código não é simplesmente codificar e decodificar. O aluno precisa compreender como funciona o código, ou seja, o sistema de escrita alfabético. Para ele, qualquer aluno-aprendiz de uma escrita alfabética, criança ou adulto, precisará dar conta de uma tarefa conceitual básica: compreender como o sistema funciona, isto é, aprender as convenções do código alfabético, decifrando o “segredo do código”. Para descobrir esse segredo, o aluno precisa desvendar dois enigmas básicos:

 DESCOBRIR O QUE A ESCRITA NOTA - análise fonológica: o aluno precisará descobrir que a escrita representa os sons das palavras, isto é, os grafemas representam os fonemas. Necessariamente a professora precisa desenvolver competências e habilidades de análise fonológica como reflexão metalingüística. Em especial, a análise que envolve os segmentos sonoros das palavras, para compreender a relação fonema-grafema.

 DESCOBRIR COMO A ESCRITA CRIA ESTAS NOTAÇÕES - análise estrutural das palavras: para descobrir como se escreve, como o sistema alfabético funciona, a professora precisa desenvolver competências e habilidades de análise estrutural das palavras como reflexão metalingüística. É preciso analisar o interior dos textos, das palavras e das sílabas, ou seja, é preciso dissecar textos, frases, palavras e ou sílabas.

ABRACABRA I  o segredo do segredo: Alfabetizar é propor para os alunos a análise fonológica e estrutural das palavras, como reflexão metalingüística. É primordial que a professora propicie essas duas análises metalingüísticas: fazer o aluno pensar/falar sobre a escrita alfabética, sobre a sua escrita, para que ele entenda os segmentos sonoros das palavras, a relação fonema-grafema, o que é como a escrita nota. Só assim, o aluno se apropria, de modo eficaz, do sistema alfabético.

No 1º e 2º anos, momento da sistematização da escrita, da especificidade da alfabetização, é fundamental que o aluno descubra o “segredo” do código alfabético, grafo-fônico, isso é indispensável. Para que o aluno escreva e leia, a professora precisa desenvolver a consciência fonológica e fonêmica, identificação das relações fonemas-grafemas, habilidades de codificação e decodificação da língua escrita, conhecimento e reconhecimento dos processos de tradução da forma sonora da fala para a forma gráfica da escrita. Portanto, o segredo da professora é esse: fazer análise fonológica e estrutural das unidades lingüísticas.

ABRACADABRA II  outro segredo: o aluno descobrir o “segredo” do código alfabético é crucial, mas, não é o suficiente. É importante esclarecer que alfabetizar não é apenas codificar e decodificar, é também codificar e decodificar. Quando o aluno se apropria do código alfabético ele atingiu nível alfabético , compreendeu o código, “está codificado”, porém não está alfabetizado.

Quando atinge o nível alfabético realmente, o aluno deu um grande salto, descobriu “segredo” do código alfabético:

• Percebe a relação qualitativa fonema x grafema;

• Compreende que cada letra tem valor sonoro menor do que a sílaba e que não se escreve somente uma letra para toda sílaba oral;

• Faz a análise da correspondência grafema x fonema das palavras que vai escrever;

• Percebe os vários elementos que compõem o sistema da escrita distinguindo as unidades lingüísticas: letra, sílaba e frase.

ABRACADABRA III  mais outro segredo: estar no nível alfabético não significa que o aluno está alfabetizado, nem do ponto de vista ortográfico nem léxico. Considera-se alfabetizado alguém que escreve, lê e entende um texto simples, esse é o patamar básico para dizer que o aluno está alfabetizado. Assim, a professora deve considerar o aluno alfabetizado quando ele lê um texto simples, escreve um texto simples, entende o que lê e entende o que escreve.

Para a UNESCO, uma pessoa é funcionalmente alfabetizada, quando ela adquire conhecimentos e habilidades em leitura e escrita que a capacitam a engajar-se efetivamente em todas as atividades nas quais a alfabetização é, normalmente, suposta em sua cultura ou grupo.

Magda Soares, Artur Moraes e muitos outros pesquisadores do Brasil, defendem que a alfabetização é a inserção indissociável de dois grandes eixos: o sistema alfabético e a cultura letrada:

 INSERÇÃO NO SISTEMA ALFABÉTICO > ALFABETIZAÇÃO – envolve a análise metalingüística da relação fonema-grafema: consciência fonética/fonológica/fonêmica e consciência estrutural da palavra.

 INSERÇÃO NA CULTURA LETRADA > LETRAMENTO – envolve o mundo da cultura escrita, as práticas de leitura, escrita, oralidade e não exclui a necessidade pedagógica das noções convencionais da alfabetização, da codificação/decodificação, do reconhecimento do sistema notacional.

LETRAMENTO

Letramento ou cultura letrada é definida por Magda Soares como sendo a condição de quem não apenas sabe ler e escrever, mas cultiva e exerce as práticas sociais que usam a escrita (SOARES, 1998, p.47). Alfabetizar, na perspectiva do letramento, ou alfabetizar-letrando é instrumentalizar os alunos com o código alfabético para que estejam aptos ao seu uso. Ensinar o código escrito na cultura centrada no letramento significa alfabetizar no “lugar certo”, ou seja, através das práticas sociais, culturais, de leitura, oralidade e escrita.

Segundo Magda Soares, o que mais propriamente se denomina letramento é a imersão das crianças na cultura escrita, participação em experiências variadas com a leitura e a escrita, conhecimento e interação com diferentes tipos de gêneros de material escrito (SOARES, 2003, p.13). Para Leda Verdiani Tfouni, enquanto a alfabetização se ocupa da aquisição da escrita por um indivíduo, ou grupos de indivíduos, o letramento focaliza os aspectos sócio-históricos da aquisição de um sistema escrito por uma sociedade (TFOUNI, 2004, p. 20). Outros autores, como Emília Ferreiro, por exemplo, não usa os dois termos. Para ela, os conceitos de alfabetização e letramento significam a mesma coisa, ou seja, um conceito está inserido no outro.

A equipe pedagógica do PAIC concorda com Emília Ferreiro, mas optou, como diz o Pró-Letramento, por utilizar os dois termos, ficando mais claro para o professor, didaticamente, a especificidade de cada um. No entanto, é importante explicitar a indissociabilidade dos dois processos: alfabetizar, com base no letramento, respeitando a especificidade do ensino e aprendizagem da língua escrita sem dissociá-la do processo de letramento e a especificidade do ensino e aprendizagem do letramento sem dissociá-lo da alfabetização.

O processo de letramento ou cultura letrada não acontece de modo espontâneo, exige mediação da professora e/ou da família proporcionando aos alunos, de forma constante e significativa, a interação com as práticas sociais de leitura e escrita, isto é, com a cultura escrita em especial a literatura Infantil.

Enfim, o aluno aprende a ler lendo, a escrever escrevendo num ambiente alfabetizador “vivo” que permita ler o mundo com sentido, função, sentimento, criação, tendo uma professora que ensina de verdade, compreende a indissociabilidade e a especificidade da alfabetização e do letramento e conduz o processo com atividades didáticas que promovem de fato a aprendizagem.

2. TEORIAS QUE FUNDAMENTARAM A DIDÁTICA

Para conceituar alfabetização e letramento, elegemos, em especial, o marco teórico de Magda Soares e Artur Moraes na indissociabilidade conteúdo teórico do programa Pró-letramento.

Qualquer professora, necessariamente, passa pelo dilema da fundamentação teórica porque é imprescindível recorrer a marcos teóricos para fundamentar e justificar qualquer didática ou metodologia de alfabetização.

Vamos pontuar quatro blocos teóricos que fundamentarão nossa didática:

 Teoria Epistemológica;

 Teoria Psicolingüística;

 A Lingüística como Ciência;

 A Didática como Práxis Pedagógica.

Teoria Epistemológica: O Construtivismo ou Sócio Interacionismo

Para a questão macro da didática, a equipe elegeu o referencial sócio-interacionista como guia teórico epistemológico. Uma proposta didática é muito mais que seu conjunto de atividades porque abrangem, de modo subjacente, conceitos epistemológicos: a concepção de aluno/sujeito, a concepção de ensino e aprendizagem e a concepção do papel da professora. A nossa equipe acredita que esse referencial teórico-explicativo é útil para conduzir, como suporte, a realização da ação didática de alfabetização. Primeiro, porque explica de modo convincente uma concepção de aluno enquanto ser humano aprendiz, indissociavelmente biológico e histórico-cultural, que constrói o conhecimento em interação com as pessoas, as linguagens e a cultura.

Segundo, desse referencial teórico, extrai-se que a aprendizagem surge da experimentação e sempre incide numa ação mental/prática. A construção de conteúdos escolares surge de uma intenção pedagógica, isto é, das atividades didáticas planejadas e sistematizadas intencionalmente pela professora. A aprendizagem se dá, portanto, de forma interativa, surge da e na interação dos alunos com a cultura, a escola, a família e a comunidade. Especialmente na escola, a aprendizagem se dá na interação com a professora, com os colegas, com os instrumentos didáticos sem esquecer o apoio familiar.

Resumidamente, alguns princípios gerais do referencial teórico sócio-interacionista que são úteis numa didática de alfabetização:

• Os alunos são protagonistas da sua aprendizagem;

• Os alunos constroem hipóteses sobre a leitura e escrita passando por diferentes níveis de construção e com erros construtivos;

• Os alunos aprendem em grupo, na interação com os colegas e a intervenção da professora;

• O papel da professora é fundamental como mediadora, dando condições e propiciando desafios significativos para que o aluno aprenda.

É importante dizer que o referencial construtivista não atende às especificidades do processo de alfabetizar e letrar. Assim, para as microquestões da didática, isto é, para as demandas específicas da didática da alfabetização de ordem prática, foi buscado outros marcos teóricos.

ABRACADABRA IV  O construtivismo não é um método de ensino é uma teoria, um referencial teórico. O conteúdo teórico construtivista explica como uma pessoa aprende.

Teoria Psicolingüística: a Psicogênese da Língua Escrita

As pesquisas de Emília Ferreiro e Ana Teberosky, amplamente divulgadas no livro a Psicogênese da Língua Escrita, revolucionou a teoria e a prática de alfabetização nas escolas.

Minha função como investigadora tem sido mostrar e demonstrar que as crianças pensam a propósito da escrita, e que seu pensamento tem interesse, coerência, validez e extraordinário potencial educativo. Temos de escutá-las. Temos de ser capazes de escutá-las desde os primeiros balbucios escritos, contemporâneos de seus primeiros desenhos (FERREIRO, 2002, p.36).

É inegável a importância das pesquisas de Emília Ferreiro e Ana Teberosky, suas descobertas foram, e continuam sendo, muito valiosas para a professora compreender o que e como os alunos pensam em relação à escrita, isto é, as hipóteses dos alunos em compreender as notações, as produções escritas. A psicogênese da escrita dá pistas importantíssimas para a ação didática ao indicar que qualquer aluno que não sabe ler e escrever, já tem conhecimentos sobre a escrita, tem hipóteses e escreve espontaneamente fundamentada na sua forma de pensamento.

Esse pressuposto teórico ensina que o aprendizado do sistema de escrita alfabética não se reduz a um processo de associação entre grafemas (letras) e fonemas (sons), pois ele não é simplesmente um código que se aprende por memorização e fixação.

A psicogênese da língua escrita, como pressuposto teórico, explica como o aluno se apropria da língua escrita. Cabem as professoras, fazer a transposição desta abordagem para a sala de aula, transformando os estudos em atividades pedagógicas no sentido da compreensão de como os alunos aprendem. Portanto, a psicogênese da língua escrita explica a origem do conhecimento da escrita o caminho que os alunos percorrem na apropriação da língua escrita.

A Lingüística como Ciência

A professora deve, necessariamente, recorrer ao estudo da língua oral e escrita para alfabetizar. Os estudos e pesquisas da lingüística têm evoluído bastante e esclarecidas muitas questões específicas da alfabetização como apropriação do código alfabético. Para a fundamentação lingüística dessa didática, recorremos a pesquisas e estudiosos do CEALE - Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita da Universidade Federal de Minas Gerais e do CEEL – Centro de Estudos em Educação e Linguagem da Universidade Federal de Pernambuco. Esses dois centros de estudo dão suporte teórico ao conteúdo do Programa Pró-Letramento.

A Didática como Práxis Pedagógica

No Brasil, três centros de estudos e pesquisas em didática de alfabetização nos deram rumos teórico-práticos fundamentais na construção dessa didática: O GEEMPA, que tem a Esther Grossi como principal representante e autora dos livros das Didáticas do Nível Pré-silábico, Silábico e Alfabético (Didática da Alfabetização v. I, II e III, Paz e Terra 1990) e o CEALE e CEEL já citados.

3. METODOLOGIA

Consideramos uma didática de alfabetização e letramento como um combinado metodológico, vários métodos, caminhos recheados de atividades didáticas, intencionalmente e potencialmente eficazes para que o aluno aprenda a ler e escrever. O funcionamento da nossa didática tem como alicerce o tripé: professor+ aluno+ saber escolar. Essa base se interliga com o sistema didático que comporta outros elementos cruciais como: concepção de aprendizagem, metodologia de ensino, planejamento, objetivos didáticos, recursos didáticos e instrumentos de avaliação. Sem esquecer que o sistema didático inclui também elementos administrativos, políticos e econômicos, internos e externos à escola que se complementam e se relacionam influenciando a prática na sala de aula.

Para alfabetizar, a professora precisa de um caminho metodológico para atingir seus objetivos, não importa que terminologia use, todos têm o mesmo significado: metodologia, método, técnica, tecnologia, procedimento, processo, fórmula ou modelo. O fato é que a professora precisa de uma metodologia para o ensino e a aprendizagem da leitura e escrita. Magda Soares lembra a importância de um método para alfabetizar e adverte:

É preciso não ter medo do método diante do assustador fracasso na área da alfabetização, e considerando as condições atuais de formação do professor-alfabetizador, em nosso país, estamos, sim, em busca de um método que tenhamos a coragem de afirmá-lo (SOARES, 2003, p.95).

Essa didática engloba vários métodos que se cruzam e entrecruzam, cada um depende do foco, do conteúdo específico a ser ensinado. Esquematicamente, podemos mostrar a nossa montagem metodológica da seguinte forma:

ALFABETIZAR-LETRANDO

4. SUGESTÃO DE UMA ROTINA DIDÁTICA ALFABETIZADORA

HORÁRIO

SEGUNDA

TERÇA

QUARTA

QUINTA

SEXTA

TEMPO ALFABETIZADOR

TOTAL 1:30 min

7:30 – 9h

ou

13:30-15h

7:30 – 9h

ou

13:30-15h

7:30 – 9h

ou

13:30-15h

7:30 – 9h

ou

13:30-15h

7:30 – 9h

ou

13:30-15h

LETRAMENTO

20 min

RODA LITERÁRIA

ERA UMA VEZ...

RODA LITERÁRIA:

ERA UMA VEZ...

RODA LITERÁRIA:

ERA UMA VEZ...

RODA DE POESIAS

RODA DE JORNAL, REVISTAS, RÓTULOS...

PRÁTICA DE LEITURA

E

ORALIDADE

20 min

LEITURA E DISCUSSÃO

DO TEXTO BASE

LEITURA E DISCUSSÃO

TEXTO BASE

LEITURA E DISCUSSÃO

TEXTO BASE

RIMAS

 PRODUÇÃO ORAL DE TEXTOS PELOS ALUNOS

 ESCRITA DO TEXTO PELA PROFESSORA

 LEITURA DO TEXTO PRODUZIDO

PRÁTICA DE ESCRITA

APROPRIACAO DO SISTEMA DE ESCRITA

30 min

ANÁLISE ESTRUTURAL

E FONOLÓGICA DAS UNIDADES LINGÜÍSTICAS

TFPLS

ANÁLISE ESTRUTURAL

E FONOLÓGICA DAS UNIDADES LINGÜÍSTICAS

TFPLS

ANÁLISE ESTRUTURAL

E FONÓLÓGICA DAS UNIDADES LINGÜÍSTICAS

TFPLS

CONSCIÊNCIA

FONOLÓGICA DAS PALAVRAS E SÍLABAS

ANÁLISE COLETIVA DA ESTRUTURA DO TEXTO

O ALUNO ESCREVE ESPONTANEAMENTE

20 min

PRODUÇÃO E REFLEXÃO DA ESCRITA PELO ALUNO

E

TECNOLOGIA DA ESCRITA

PRODUÇÃO E REFLEXÃO DA ESCRITA PELO ALUNO

E

TECNOLOGIA DA ESCRITA

PRODUÇÃO E REFLEXÃO DA ESCRITA PELO ALUNO

E

TECNOLOGIA DA ESCRITA

PRODUÇÃO E REFLEXÃO DA ESCRITA PELO ALUNO

E

TECNOLOGIA DA ESCRITA

PRODUÇÃO E REFLEXÃO DA ESCRITA PELO ALUNO

E

TECNOLOGIA DA ESCRITA

SUGESTÃO DE UMA ROTINA SEMANAL

HORÁRIO DE AULA

4H DE AULA

SEGUNDA

TERÇA

QUARTA

QUINTA

SEXTA

1º TEMPO DIDÁTICO

1h E 30 min

TEMPO

DE LETRAR

E

ALFABETIZAR

TEMPO

DE LETRAR

E

ALFABETIZAR

TEMPO

DE LETRAR

E

ALFABETIZAR

TEMPO

DE LETRAR

E

ALFABETIZAR

TEMPO

DE LETRAR

E

ALFABETIZAR

LANCHE E RECREIO

30 min

LANCHE E RECREIO

LANCHE E RECREIO

LANCHE E RECREIO

LANCHE RECREIO

LANCHE E RECREIO

2º TEMPO DIDÁTICO

1h

MATEMÁTICA

CIÊNCIAS SOCIAIS

MATEMATICA

CIÊNCIAS NATURAIS

MATEMATICA

3º TEMPO DIDÁTICO

45 min

ATENDENDIMENTO

INDIVIDUAL

POSSO ENSINAR

ATENDENDIMENTO

INDIVIDUAL

POSSO ENSINAR

ATENDENDIMENTO

INDIVIDUAL

POSSO ENSINAR

ATENDENDIMENTO

INDIVIDUAL

POSSO ENSINAR

ATENDENDIMENTO

INDIVIDUAL

POSSO ENSINAR

4º TEMPO DIDÁTICO

45 min

CORREÇÃO DE

TAREFA

DE CASA

ARTES

JOGOS

ARTES

TAREFA

DE CASA

...

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