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Por Que Ler?

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Por:   •  24/3/2015  •  1.608 Palavras (7 Páginas)  •  189 Visualizações

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Leitura na escola: livro, biblioteca, biblioteca de classe.

Esta apresentação procura argumentar em favor de uma aula voltada ao ensino da leitura, que é a aula de Biblioteca de classe, no qual a prioridade não é o desenvolvimento de competências, da fluência na leitura, da intelecção dos textos, do apuro da crítica. Ensinar a ler, e aprender a interpretar o que lê, e formar leitores é o que o projeto leitura na escola incentiva.

Vamos voltar no passado Batista e Galvão (1998) num artigo da revista Pedagógica, chamado a Leitura na Escola Primária Brasileira dedicam-se à elaboração de uma visão panorâmica para ler na instituição escolar. Em suas pesquisas perseguem realidades antigas, através das pistas que encontram em materiais didáticos, programas de disciplinas, regimentos escolares, a literatura, ou mesmo em depoimentos de velhos professores.

Nos últimos anos do século XIX e as primeiras décadas do século XX competiam pela forma legitima de ensinar a leitura corrente, tinham dois modelos:O primeiro modelo apoiava-se nos livros enciclopédicos em que os textos para o aprendizado da leitura buscavam instruir os alunos nos mais diversos campos do currículo escolar como história, geografia e ciências, etc. O segundo modelo identificava o livro de leitura aos ensinamentos morais e cívicos.

A biblioteca escolar é uma educação moderna articulada ao livro como instrumento de consulta, pesquisa, e também recreação. Nas escolas modernas a biblioteca é parte integrante e da mais alta relevância no organismo escolar. Nas escolas mais modernas se vêem livros por toda parte, tendo-os os alunos com fartura à sua disposição, como acontece. Por exemplo, Estados Unidos.

A biblioteca de classe nada mais é que uma orientação para leitura de literatura na aula de português, Chamado de BC uma prática possível e desejável, porque recobre dimensões importantes daquilo que compreendemos como sentido da leitura na escola. Tais práticas devem favorecer a emergência de um circuito de leitura entre os alunos, no qual possa aparecer a diversidade de gostos, interesses, opiniões, critérios de escolha, formas de ler e de atribuir sentido aos textos.

Os princípios que orientam a BC ligam-se ao respeito pela caminhada de cada leitor; ao entendimento de que a formação de um bom leitor articula - se à quantidade e diversidade de suas experiências de leitura; à aposta na aula como espaço de produção de uma nova sociabilidade em torno do livro, menos marcada pela obrigatoriedade escola e mais orientada pelo interesse pessoal.

A aula, com BC, oferece essa imagem ampliada de leitura, ajudando a construir um discurso menos monológico e homogeneizante para essa prática. Ela facilita um trabalho com a leitura em classe, que se faça mais sintonizado com uma idéia de formação/educação menos centralizadora e totalizante; com a idéia de um ensino menos confinado em um repertório especializa; com a idéia de um ensino menos confinado em um repertório especializado; ensino que aceita a mistura, a dispersão, adversidade, a fragmentação e o movimento como constitutivos do mundo contemporâneo; um ensino que procura desenvolver no aluno uma força de organização e auto-organização.

A BC convida o leitor á descoberto, á localização a seleção, á manipulação de informações provenientes de diferentes fontes e recurso. Viabiliza o contato com diferentes linguagens. Mas, se a aula de BC pode convidá-lo a viver a leitura como busca de informação, instrução, diversão, refúgio, pode assegurar-lhe também, a comunicação do lido e do vivido na leitura; a possibilidade do ler junto, do ler com, do ler para; a troca, o circuito e a partilha, momentos que favorecem uma experiência de outra ordem: que não é mais só o refugiar-se, ou o localizar-se, o instruir-se ou o divertir- se, mas o mergulho num delicado e desconhecido processo que articula a memória, as emoções, a história vivida, a “reflexão sentida”.

Gêneros textuais ou discursivos presentes na Revista Época.

Ao depararmos com um texto que se inicia com imagens de famosos sabemos que se trata de alguma notícia, ou algo de caráter pessoal. Da mesma forma, se depararmos com um texto que se inicia “estamos recebendo currículo... ’’sabemos que se trata de vagas de emprego ou entrevista de emprego. O mesmo acontece quando vimos ou ouvimos um anuncio de algo novo no mercado, isso significa que o texto tem um papel fundamental em nossa vida social, desde que a comunicação aconteça o tempo todo no cotidiano de cada um.

No processo comunicativo, os textos têm função e cada esfera de utilização de língua, cada campo de atividade, elabora determinados tipos de textos que são estáveis, ou seja, se repetem tanto no assunto, como na função, no estilo e na forma, isso nos mostra que em cada situação do dia-a-dia o texto aparece freqüentemente. São inúmeras as situações de comunicação em nossa vida assim como inúmeros são os gêneros textuais.

Porém a cada campo de atividade elaboram-se determinados tipos de textos e isso é que nos permite identificá-los. A maneira de como é falado, o que é falado e a forma que são dadas aos textos são características ligadas diretamente ao gênero. Como situações ligadas à sociedade são inúmeras, as diferentes formas de passar uma notícia por meio de imagens, cartas, etc., também são muitas e sendo assim é que identificamos qual a mensagem é para ser passada, temos por ex: desabamento de uma casa, isso quer dizer que possa ter ocorrido uma tragédia, uma catástrofe, então podemos entender o que a imagem quer nos falar e ao identificarmos o gênero em que ali se refere é um dos primeiros passos para uma competente leitura.

As imagens utilizadas e os anúncios vêm como forma de organizar a linguagem que ali quer ser passada, cabe ao leitor identificar e analisar sob suas três formas; o que pode ser dito através daquele gênero; as palavras, expressões, frases selecionadas e o modo de organizá-las; a estrutura em que cada agrupamento textual é apresentado.

Lista de

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