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RESUMO DA RESENHA ENERGÉTICA

Por:   •  5/3/2016  •  Resenha  •  1.430 Palavras (6 Páginas)  •  425 Visualizações

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RESUMO DA RESENHA ENERGÉTICA

Todo ano a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e o Ministério de Minas e Energia (MME), juntamente com a participação da Agência Nacional de Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), PETROBRAS, ELETROPAULO e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) fazem o levantamento dos dados das cadeias energéticas do país e apresentam os principais indicadores de desempenho nas áreas de petróleo, gás, bioenergia, energia elétrica, carvão mineral e setores intensivos em energia por meio da Resenha Energética Brasileira. Faz-se também, na Resenha Energética, a análise de alguns agregados das cadeias energéticas e algumas comparações internacionais.

Destacar os principais acontecimentos no setor energético durante o ano pode ser interessante para se fazer uma primeira análise desses dados e compará-los com os do ano anterior. Na tabela 1, pode-se verificar que em alguns setores houve uma diferença considerável entre 2012 e 2013, como por exemplo a produção de Biodiesel que cresceu 1,7% em 2012 e 7,4% em 2013, e a geração eólica que cresceu 86,7% em 2012 e 30,3% em 2013. Há também setores em que não são observadas grandes diferenças, como é o caso do consumo energético elétrico que cresceu 3,8% em 2012 e 3,6 em 2013, e produção de petróleo que recuou 1,8% em 2012 e 2,1% em 2013. Ainda na Tabela 1, observa-se que a maioria das manchetes apresenta crescimento no consumo ou na produção. Sendo as únicas que recuaram, a produção de petróleo, geração hidráulica e a produção de aço. E que as que cresceram ou recuaram em 2012, também cresceram ou recuaram no ano seguinte. É interessante também, observar que as reservas de petróleo tiveram crescimento igual no período de um ano (2012 a 2013) e que as reservas de gás no período de dois anos (2011 a 2013).

        Em 2013, com 296,2 milhões de toneladas equivalente de petróleo (tep), o país apresentou um montante 4,5% maior que em 2012 da Oferta Interna de Energia (OIE), que é a soma do consumo final de energia, das perdas na distribuição e armazenagem e das perdas nos processos de transformação, ou seja, o somatório de toda energia que é produzido e importado menos o somatório de toda energia perdida e exportada. Grande contribuição dessa diferença é devido às perdas térmicas na geração elétrica pública representando 1,4% dos 4,5% totais.

Tabela 1: Comparação entre as principais manchetes de 2012 e 2013

Manchetes de 2012

Manchetes de 2013

Consumo de energia elétrica cresce 3,8%

Consumo de energia elétrica cresce 3,6%

Consumo de derivados de petróleo cresce 6,6%

Consumo de derivados de petróleo cresce 4,6%

Demanda total de Gás Natural cresce 17,6%

Demanda total de Gás Natural cresce 15,9%

Produção de Gás Natural Cresce 7,1%

Produção de Gás Natural Cresce 9,4%

Produção de Petróleo recua 1,8%

Produção de Petróleo recua 2,1%

Produção de Biodiesel cresce 1,7%

Produção de Biodiesel cresce 7,4%

Geração Hidráulica recua 3,0%

Geração Hidráulica recua 5,9%

Geração eólica cresce 86,7%

Geração eólica cresce 30,3%

Reservas de Petróleo crescem 5,6% e as de Gás 8,6% (2011)

Reservas de Petróleo crescem 5,7% e as de Gás 8,6%

Produção de cimento cresce 5,9%

Produção de cimento cresce 3,6%

Produção de aço recua 2%

Produção de aço recua 1%

Setor Sucroalcooleiro supre 12,1 TWh ao mercado

Setor Sucroalcooleiro supre 16 TWh ao mercado

        A matriz energética brasileira (Estrutura da OIE) é dividida em não-renovável (Petróleo e Derivados, Gás Natural, Carvão Mineral e Derivados e Urânio e Derivados) e renovável (Hidráulica e Eletricidade, Lenha e Carvão Vegetal, Derivados de Cana-de-Açúcar e Outros Renováveis). E está dividida conforme a Tabela 2.

Tabela 2: Matriz Energética Brasileira dos anos de 2011, 2012 e 2013

Estrutura da OIE

(Matriz Energética)

Estrutura %

2011

2012

2013

Não-Renovável

56,0

57,7

59,0

Petróleo e Derivados

38,6

39,3

39,3

Gás Natural

10,2

11,5

12,8

Carvão Mineral e Derivados

5,7

5,4

5,6

Urânio e Derivados

1,5

1,5

1,3

Renovável

44,0

42,3

41,0

Hidráulica e Eletricidade

14,7

13,8

12,5

Lenha e Carvão Vegetal

9,5

9,1

8,3

Derivados de Cana-de-Açúcar

15,7

15,4

16,1

Outras Renováveis

4,1

4,0

4,2

        Na Tabela 2 pode-se destacar o aumento na demanda total de energia não-renovável (56,0%; 57,7%; 59,0%) e a diminuição de energia renovável (44,0%; 42,3%; 41,0%) nos anos de 2011, 2012 e 2013 respectivamente.

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