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Resenha Do Livro A Familia Em Desordem

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Por:   •  17/4/2013  •  4.990 Palavras (20 Páginas)  •  3.503 Visualizações

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL (JORNALISMO)

A Família em desordem

2011

Elisabeth Roudunesco

Nathallia Terleski Sagaria

Vinícius D’avilla

A família em desordem

Trabalho apresentado como requisito para aprovação na disciplina Teoria da Comunicação II, ministrada pelo Prof. Dr. Jorge Lucio de Campos.

Universidade Candido Mendes

Niterói

SUMÁRIO

PREFÁCIO/7

CAPÍTULO I – DEUS PAI/13

CAPÍTULO II – A IRRUPÇÃO DO FEMININO/35

CAPÍTULO III – QUEM MATOU O PAI/47

CAPÍTULO IV – O FILHO CULPADO/67

CAPÍTULO V – O PATRIARCA MUTILADO/87

CAPÍTULO VI – AS MULHERES TÊM UM SEXO/115

CAPÍTULO VII – O PODER DAS MÃES/147

CAPÍTULO VIII – A FAMÍLIA DO FUTURO/181

Prefácio

O livro a família desordem foi escrito pela historiadora e psicanalista francesa Elisabeth Roudinesco. É apresentado no prefácio os conceitos sobre família que serão abordados nos capítulos.Ela retrata modificações feitas ao longo dos anos na maneira que a família é vista na sociedade. Para ajudá-la, a autora cita diversas publicações de grandes filósofos da história. Esse livro é apenas um dos diversos livros da autora publicados por esta editora.

Capítulo 1 - Deus pai

No primeiro capítulo Elisabeth começa citando: “Como assinalava Claude Levi-Strauss em 1956, "a vida familiar apresenta-se em praticamente todas as sociedades humanas, mesmo naquelas cujos hábitos sexuais e educativos são muito distantes dos nossos. Depois de terem afirmado, durante aproximadamente cinqüenta anos, que a família, tal coma a conhecem as sociedades modernas, não podia ser senão um desenvolvimento recente, resultado de longa e lenta evolução, os antropólogos inclinam-se agora para a convicção oposta, isto e, que a família, ao repousar sobre a união mais ou menos duradoura e socialmente aprovada de um homem, de uma mulher e de seus filhos, e um fenômeno universal, presente em todos os tipos de sociedades. ”” É em função da união de um ser masculino e outro ser de sexo feminino, que a família é um fenômeno universal que supõe uma aliança de um lado (o casamento) e uma filiação do outro (os filhos).

Existem três grandes períodos na evolução da família. Na primeira fase, é formada a família tradicional na preocupação com a transmissão de um patrimônio. Os casamentos eram organizados pelos pais, sem que a vida sexual dos esposos fosse levado em conta, pois geralmente eram muito novos. A segunda fase a família moderna tinha como característica o amor romântico, por intermédio do casamento. Finalmente a terceira, a partir dos anos 90, é criada a família ''contemporânea" ou ''pós-moderna", nela o relacionamento dura enquanto houver amor e prazer. É uma fase que marca o início de divórcios e separações.

A autora apresenta o pai da família tradicional como a encarnação familiar de Deus. Sua figura era sagrada e jamais era contestado. Na Idade Média ele se torna um corpo imortal, pois nomeia seus filhos e lhes passa sua semelhança.

Ao final do capítulo ela conta a história de Luis XV e Damiens, em 1757. Damiens era de origem camponesa e apresentava problemas psicológicos. Ele ficou obcecado pela idéia de que o reino chegaria ao seu fim, e resolveu chegar até o rei. Segundo boatos, o rei acabaria por ser governado por uma mulher e por isso Damiens fez um corte no rei, que nunca se recuperou. Alguns anos, com a Revolução, Luis XV foi decapitado, e segundo Foucault a cena foi uma das mais cruéis de todos os tempos. O curioso do fato foi que os homens rapidamente pararam de assistir a cena, enquanto as mulheres permaneceram observando o acontecido, o que acaba por desencadear uma grande discussão na questão no feminismo.

Capítulo 2 - A irrupção do feminino

Neste capítulo a autora fala do crescimento da mulher, o pai deixa de ser o veículo único de transmissão psíquica e carnal, e divide esse papel com a mãe. Neste capítulo a autora introduz o estudo de Freud, que dizia que o pai gerava o filho que será seu assassino, explicado posteriormente no Complexo de Edipo. Roudinesco escreve uma frase de Auguste Conte:'' Os filhos são sob todos os aspectos, mesmo fisicamente, muito mais filhos da mãe que do pai", mostrando a evolução da mulher.

A ordem familiar-burguesa repousa em três fundamentos: A autoridade do marido, a subordinação e a dependência dos filhos.

Ao longo dos anos é possível analisar a mudança na maneira que a mulher é vista dentro de uma família, a medida que passa ela vai tendo mais destaque na família.

A figura paterna muda, a imagem do pai dominador acaba tendo uma postura ética.

A autora explica a visão de Freud, e termina falando sobre isso. Ela cita a concepção de família para ele, dizendo: “Em outras palavras, se a família é para Freud uma das grandes coletividades humanas da civilização, ela não pode se distanciar do estado animal a não ser afirmando a primazia da razão sobre o afeto, e da lei do pai sobre a natureza.”

Capítulo 3 - Quem matou o pai

Nesse capítulo Elisabeth conta a história de Édipo, de Sófocles. O rei Cadmo, que foi fundador da dinastia, unido a Harmonia, gerou um filho (Polidoro), que não conseguiu passar o poder ao seu filho Laerdaco (o manco), o morreu quando seu próprio filho, Laio, tinha um ano. Criado por Pélops, Laio se conduziu de maneira ''claudicante" com seu hóspede, violando seu filho Crisipo, que se suicidou. Pélops condenou o genos dos Labdácidas à extinção. Laio volta a Tebas e se casa com Jocasta, oriunda da dinastia Cadmo. Laio

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