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Resenha do texto “A segunda entrevista do bandido”

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Por:   •  7/5/2013  •  Resenha  •  457 Palavras (2 Páginas)  •  671 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB

DEPARTAMENTO DE ESTUDOS LINGUISTICOS E LITERÁRIOS – DELL

DISCIPLINA: INTERPRETAÇÃO DE TEXTO E REDAÇÃO

DOCENTE: MARCELLE TEIXEIRA

DISCENTE: MARCOS FELIPE OLIVEIRA FERREIRA

I SEMESTRE DE HISTÓRIA

RESENHA

Vitória da Conquista

Desembro/2010

Resenha do texto “A segunda entrevista do bandido”

Atualmente o assunto segurança publica está em foco na mídia, principalmente no que diz respeito ao crime organizado e o tráfico de drogas no rio de janeiro, nas ultimas semanas o mundo acompanhou perplexo a invasão da vila cruzeiro e do complexo do alemão. Em maio de 2010 o colunista e cineasta Arnaldo Jabor publicou no jornal O Estado de São Paulo uma segunda entrevista, esta fictícia, ao traficante Marcos Willians Herbas Camacho conhecido como Marcola líder do PCC de São Paulo, preso na penitenciaria de segurança máxima de Catanduvas no Paraná, na suposta entrevista ele aborda temas como o motivo do crescimento da criminalidade no Brasil, critica as formas de repressão ao crime e aponta possíveis soluções para a guerra conta as drogas.

O renomado comentarista da Rede Globo utiliza expressões típicas dos traficantes para afirmar que os ataques a ônibus não foram ordenados por Marcola e que a responsabilidade pelo fortalecimento das organizações criminosas é, sobretudo do governo federal que segundo o autor sempre negligenciou os favelados e do sistema capitalista, que trouxe tecnologias internacionais e dinheiro para os morros cariocas.

Nas suas criticas às políticas de combate ao tráfico de drogas, Arnaldo Jabor cita as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) como uma das formas mais inteligentes de repressão na atualidade, não descartando a hipótese de uma reforma na sua estrutura. Em uma matéria da revista Carta Capital o colunista Walter Maierovictch afirma o mesmo que Arnaldo: as UPPs estão dando resultado, mas é necessário também rever o sistema penal que permite aos presos comandar ataques como os vividos agora no Rio e em São Paulo no passado.

De maneira geral uma das soluções propostas apontadas pelo autor é a troca de informações entre as policias municipais, estaduais e federais para prender os “barões do pó” bem como projetos sociais e investimentos em educação. Para ele todos esses esforços somados apenas minimizariam as ações criminosas não trariam uma vitoria definitiva na guerra contra o tráfico de drogas.

Em sua simulação de perguntas e respostas o autor trata de um assunto polêmico de forma criativa deixando transparecer que tem profundo conhecimento sobre o tema, porém quando afirma ser do capitalismo e do governo a culpa pela difusão do crime pelas favelas e trata os criminosos como vítimas do sistema, mostra uma visão unilateral, centrada apenas no ponto de vista de quem comanda o tráfico. Apesar dessa postura as outras colocações acerca de como as forças policiais

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