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RESENHA TEXTO - ESQUEÇAM O CADAVER

Por:   •  10/11/2015  •  Resenha  •  1.021 Palavras (5 Páginas)  •  573 Visualizações

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RESENHA

Ramos, Silvia

Mídia e violência; tendência na cobertura de criminalidade e segurança no Brasil/Silvia  Ramos, Anabela Paiva – Rio de Janeiro IUPERJ, 2007 – ‘Esqueçam o cadáver”: mudanças na cobertura de polícia e segurança pública.

        Trata-se de dois textos que discutem o papel da mídia associados à violência, à criminalidade e à segurança, desde a década de 60 aos tempos atuais, enfatizando a violência como meio da evolução e da crítica da sociedade no contexto da absolvição da propaganda.

Segundo o autor, tudo começou através de uma brincadeira, que ocorreu no encontro de jornalistas, no ano de 2004, de iniciativa pelo Centro de Estudos de Segurança e cidadania (CESeC) cujo o tema seria programa “Mídia e violência” e ensejou também da mudanças do repórter de policia nos últimos anos, além de frisar sobre a evolução dos jornais e desta continuidade ao longo dos tempos e da necessidade de acompanhar as transformações da sociedade contemporânea. Para isto, os meios de comunicações, na sua maioria passaram a deixar de lado os recursos sensacionalistas e noções apelativas, além de deixar de apoiar a policia quando agia com crueldade e desrespeito ao cidadão. Exemplo disso, está inserido na frase do editor Rogério Sant’Anna no jornal O Povo do Rio “Os leitores estão saturados daquele tipo de cobertura”.  

No ano de 2006, o jornal passou por uma reforma. Exemplo disso, teve o fim do programa Cidade Alerta e mudanças em jornais regionais vespertinos, pois a sociedade não aceitava mais cenas de violência ser justificativa por jornalismo empobrecido, o que alcançou mudanças significativas a partir da metade da década de 1990, tratando o assunto segurança pública. Com isso, houve a escalada das estáticas do homicídio, o crescente número de vítimas entre as classes média e alta e conquista dos especialistas a ascensão na gestão em secretárias de segurança levou a imprensa passar incorporar esta temática. Por isso, atualmente, a mídia é reconhecida na essência do surgimento e alicerce de políticas públicas. Como descreve Luiz Eduardo Soares. Formado em antropologia e que ocupou os cargos de coordenador de Segurança pública, no Rio de Janeiro, em 1999, e de secretário nacional de segurança Pública, em 2003.

Denis Mizne, fundador e coordenador do instituto Sou da Paz, desde 1999 um renomado centro de discussão e mobilização por direitos humanos e segurança pública em são Paulo, daí em diante, surge a interação entre o Sou da Paz e a mídia valorizando a mídia como canal indispensável de comunicação com a sociedade, além de enfatizar o assunto sobre o Desarmamento e novas abordagens da segurança pública. Os jornalistas também querem as  mudanças de volta. Todavia percebem que elas não são suficientes. Os resultados confirmaram parcialmente de que o assunto segurança pública é frequentemente utilizadas na página dos diários. Analisado o foco principal das matérias políticas de segurança. Foram noticias em apenas 3,6 dos casos na pesquisa Brasil e em 4,2% no levantamento dos jornais do Rio. Também foi apontado pela coluna do ombudsman da Folha de S. Paulo de 21 de janeiro de 2007: segundo a coluna, dos 728 artigos publicados em 2006 pelo diário na seção Tendencias/Debates, só 41 foram sobre este assunto, equivalente apenas a 5,6% do total. O número significante comparado ao de 2006, sobre os ataques do PCC, que foi pauta prioritária para os jornais mais importantes.

Segundo o autor, no Brasil o papel da imprensa de deflagrar processos e descobrir informações é muito mais reconhecido por causa das falhas do outros sistemas. Ele acredita que a policia tem o hábito de investigar o que causa repercussão e que isto torna-se habitual na imprensa também. Ele também discorre sobre o papel da imprensa de levar governantes e gestores a darem mais importância as classes mais ricas da sociedade e os crimes que estas envolvem. Outrora, o autor fala que a mídia possui um papel decisivo para discernir como autoridades públicas respondem a fatos emblemáticos de violência em desfavor de setores mais despossuídos, dando exemplos aos casos do PCC, em 2006, O Carandiru, pavilhão 9 onde 111 presos foram mortos pela polícia; Calendária, em 23 de julho de1993, Vigário Geral no dia 29 de agosto de 1993; Morte de cozinheiro na PF, o cozinheiro Antonio Gonçalves de Abreu que foi preso e espancado até a morte por dois policiais federais e outros mais que grande repercussão através da mídia.

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